Blasfêmia

Capítulo Unico

Cas o coloca contra a parede em meio batimento cardíaco frenético, os lábios já se preocupando com uma contusão dolorida no pescoço de Dean antes mesmo de suas costas colidirem com a superfície dura. As mãos de Castiel agarram seus braços com tanta força que deixarão marcas mais tarde, quando o farfalhar pesado das penas da meia-noite enche os ouvidos de Dean e desce por sua espinha em uma onda de fogo aquecido. Ele estremece, a sensação dos dentes de Castiel roçando sua pele arrancando um gemido assustado de sua garganta. Castiel rosna em resposta e Dean se encolhe quando suas próprias mãos surgem para agarrar desesperadamente a manga de um casaco bege.

Cas! Foda -se !

O anjo não lhe dá atenção e afasta sua mão com um bufo e um olhar furioso. Por um momento, a única coisa que existe no mundo de Dean é a onda elétrica azul nos olhos do anjo, e então há uma mudança de algo mais por trás daquelas poças escuras de desejo e fúria. Antes que ele possa dizer qualquer coisa, Castiel o está beijando, a língua empurrando entre os lábios já entreabertos e reivindicando a cavidade de sua boca como um predador demarcando sua presa. Ele se arrasta pelo céu da boca, desliza por seus dentes e empurra contra o próprio Dean enquanto Dean tenta retribuir, mas a falta de ritmo não parece incomodar muito o anjo; na verdade, isso não o desconcerta nem um pouco, e não impede aqueles lábios rachados de sufocar os de Dean além de um estado de abandono absoluto.

Então Cas coloca a mão na frente da calça jeans de Dean e, com um rasgo raivoso no tecido, o botão de cima se abre e dispara pelo chão. A graça mal contida crepita nas pontas dos dedos finos enquanto eles se agarram ao redor dele, puxando sua ruborizada e dolorida necessidade livre do confinamento de sua boxer. Dean tem que morder o próprio lábio para não deixar escapar o gemido nada masculino que ameaça escapar de sua boca. Seus quadris gaguejam e seus olhos reviram quando Cas começa a masturbá-lo, rápido e áspero. As mãos de Dean cavam no reboco da parede atrás dele, as unhas raspando a tinta barata enquanto seus dedos se fecham em punhos ao lado do corpo.

Cas! E-espere, devagar faça- oh!

"Fique quieto." Cas rosna, mas o movimento de sua mão pára um pouco, e os joelhos de Dean praticamente derretem debaixo dele quando o calor da palma da mão de Castiel penetra em sua pele e se junta ao calor já acumulado na boca do estômago. As mãos de Dean sobem para pegar as roupas de Castiel mais uma vez, e desta vez o anjo as deixa em paz; permitindo que Dean apertasse seus braços com dedos que tremiam a cada movimento ascendente da mão trabalhando o caçador abaixo da cintura.

Dean é lindo assim. Tão carente e desesperado com os olhos fechados e inchados, os lábios escorregadios se separaram em altos suspiros e gemidos. Os sons que ele faz fazem com que ondulações se espalhem pela graça de Castiel como anéis na água, até que reverberem por todo o seu ser e ecoem em cada canto primitivo do corpo de sua embarcação. É insuportável.

Penas pretas contornam a pele sob a borda de uma camiseta, e os olhos de Dean se abrem com um suspiro.

"Merda-!"

A mão direita de Dean se atrapalha, tenta afastar as penas, mas Castiel a agarra e prende o membro sobre a cabeça do caçador, inclinando-se para engolir o protesto do humano contra o selo de seus lábios.

As asas de Castiel se movem e como um par extra de mãos, elas mergulham sob o algodão lavado e deslizam suavemente sobre as costelas e os músculos tensos, provocando arrepios deliciosos no homem nas mãos do anjo. Grace se enrola nos membros cobertos de penas, um formigamento elétrico seguindo em seu rastro, e Dean se contorce e geme descaradamente enquanto gotas de suor se formam em sua têmpora e rolam pela nuca, enquanto sua cabeça balança de um lado para o outro em desespero .

A mão no braço de Castiel aperta com força, e Castiel passa o polegar sobre a cabeça do pênis em sua mão em resposta, ganhando um gemido estrangulado de Dean em troca.