|CAPÍTULO 8 | - Flashback

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Olá, queridos, voltei com mais uma att de EDM!

Este capítulo é a narrativa de um sonho do Yoongi envolvendo algumas memórias de infância com o Tae, ok? 😉

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Boa leitura! 🍿


🔞Alerta de conteúdo adulto e gatilhos:🔞

- Violência.

- Maus tratos infantil.

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| MIN YOONGI |

A noite estava um pouco mais fria que o normal, eu tinha pego alguns galhos no quintal e finalmente havia conseguido uma chama decente no fogão acomodado ao centro da pequena cabana.

O lugar era simples, com quase nenhuma mobília e apenas um colchonete para me deitar, que eu raramente usava. Dormir não costuma ser uma boa opção para mim.

Apesar do calor aconchegante, meu corpo ainda tremia nervosamente. Era tarde e meu pai ainda não havia chegado. Eu sabia exatamente o que isso significava. Ele provavelmente estava bebendo em algum canto da vila e quando isso acontecia as coisas ficavam bem assustadoras.

Não que sem álcool ele não me assustasse, mas com soju ele parecia achar mais motivos para ter raiva de mim.

Eu fechei os olhos pedindo que aquela noite fosse diferente, que ele não voltasse embriagado, que não me culpasse por coisas que eu não entendo com aquela voz estranha. Eu abracei minhas pernas pedindo baixinho por um milagre.

A porta de madeira gasta se abriu batendo de forma estrondosa revelando a figura cambaleante que eu ainda teimava em chamar de pai. Seu rosto estava contorcido em uma careta e em suas mãos sustentava uma garrafa, confirmando meus medos.

– Aí está você, seu imprestável!

Apesar de saber o que me esperava, meu corpo permaneceu estático. Me perguntava se realmente adiantaria correr, afinal, ele sempre me alcançava.

Em meio ao curto devaneio, senti meus cabelos sendo puxados abruptamente. Soltei um gemido fraco quando meu corpo atingiu de forma dolorosa uma das paredes.

– "Se eu ficar bem quietinho, será que ele se cansa mais rápido?" – pensei.

Indo contra minhas expectativas, minha indiferença só o deixou mais irritado. O que se seguiu a partir daquele momento foi uma série de tapas e pontapés em meio de palavras desconexas. Tudo pareceu nublado e confuso, como se minha mente tentasse fugir enquanto meu corpo era covarde demais para se mexer.

Abraçando meu próprio corpo caído no chão eu me perguntava porque eu gostava de pensar em coisas que não tinham nenhuma chance de acontecer, como a possibilidade daquele homem desistir de me bater.

Aquilo não ia parar, eu precisava aceitar isso, precisava fazer alguma coisa. Então reuni toda a força que poderia ter dentro de uma criança mirrada de seis anos e a usei para me erguer empurrando meu pai o mais forte que pude e corri. Não que eu realmente tivesse para onde ir, mas qualquer lugar era melhor que aquele. Com certeza!

E foi assim que fui parar em uma viela escura ao lado de um amontoado de lixo fedido, tremendo de frio e me perguntando quando seria a melhor hora para voltar para casa.

Entre dois Mundos - JiKook | NamJin X Hope | TaeGiOnde histórias criam vida. Descubra agora