Segundo

618 58 5
                                    

⚠️⚠️⚠️⚠️⚠️⚠️⚠️⚠️⚠️⚠️⚠️⚠️⚠️⚠️
POR FAVOR LEIAM É IMPORTANTE.

Olá amitos do wattpad eu estou aqui para avisar que a fanfic 'o sol e a lua' terá mais de dois capítulos. Meu objetivo era apenas dois, mas resolvi desenvolver um pouco mais a história e por mais drama kkkkk então fiquem aí com o segundo capítulo 🥳😘
———————————

Na manhã seguinte eu acordei com uma leve dor de cabeça, acho que a causa é estar pensando de mais no menino metkayina. Levantei-me e fui fazer a primeira refeição do dia, me alongar e socializar com a minha família. Hoje o dia séria cheio de afazeres pois iria acontecer um festival de agradecimento a Eywa e todas as bençãos que ela nos dá.

Logo após terminar meu afazeres em casa eu saí para o centro da vila para ajudar os metkayinas com a organização da festa. Todos estavam muito animados com a ideia de festejar após longas semanas de trabalho duro, confesso que eu também estava e mesmo estando triste eu sei que essa confraternização iria me animar um pouco mais.

Eu estava ajudando alguns adultos a carregar pequenos tocos de madeira, que iriam servir cono bancos para algumas pessoas, quando vi Aonung passar ao longe junto de seu pai. Ele estava andando e olhando para o chão enquato o homem mais velho explicava algo para o mesmo. Obviamente eu não sei do que se trata o assunto pois eles estavam meio longe.

Fiquei longos minutos pensando se deveria ir falar com ele ou não, mas no final de tudo resolvi continuar meu trabalho ali. Depois arranjaria um tempo para poder falar com Aonung.

x

A festa já se iniciou e eu não consegui dar uma palavra sequer com o menino metkayina. Eu estou totalmente frustado porque vi ele várias vezes ao longo do dia, porém ele sempre estava ocupado com algo ou fingia estar, não sei. Nunca foi tão difícil falar com alguém assim.

O ambiente estava lindo pelo menos! Mesas fartas de alimentos e decoração, uma grande fogueira iluminava o rosto de quem estava perto e uma musica animada tocava ao fundo. Nesse festival balões com mensagens eram enviadas aos céus e nessas mensagens as pessoas podiam escrever seus agradecimentos a Eywa.

Eu estava nesse exato momento enviando minha mensagem para a grande mãe. Agradecendo o livramento da morte e por ela proteger a minha família sempre.

Lo'ak logo aparece junto de Tsireya e puxam papo comigo. Esses dois são inseparáveis agora — me pergunto quando vão assumir o namoro para os nossos pais. Não que eles devam ter pressa, mas o fato de que eles tem algo já está óbvio até para a Tuk imagine nossos pais.

— Quando vai rolar o casório de vocês, ein? — Importunar os dois as vezes é o meu passatempo favorito.

Lo'ak estava com uma resposta na ponta de sua língua, todavia Tsireya foi mais rapida em retrucar.

— Quando você e Aonung vão se assumir? Não aguento mais ele falando sobre você o dia inteiro.

Olhei surpreso para a garota, afinal eu não sabia que Aonung falava de mim para ela. Surpreendente! Ela percebeu meu olhar chocado e arregalou os olhos como se tivesse dito algo proibido.

— É que... Ele fala do seu bom desempenho nas aulas que teve. É isso! — Ri totalmente sem graça.

Eu já nem estava ligando para o que ela falava só conseguia pensar que ele falava de mim e pensava em mim o dia inteiro. Meu coração estava acelerado de alegria, infinitamente pulsante de felicidade.

— Tsireya vem aqui comigo. — Meu irmão puxa a sua parceira para longe da minha visão e eu fico ali sozinho sorrindo igual um pamonha.

Fiquei longos segundos pensando se deveria procura-lo ou tentar falar com ele amanhã. Estou tão eufórico que nem sei o que fazer.

Levantei do banco onde me encontrava e fui em busca do metkayina. Me embrenhei entre as pessoas e tentei ir para o centro da festa quando fui parado abruptamente por Ru'at. O que dizer desse cara? Ele é alguém arrogante e prepotente, mas é ótimo em algumas tarefas e esse fato me levou a pedir sua ajuda umas vezes. Mas ele acha que isso é motivo o suficiente para ficar agindo como meu melhor amigo. Sem contar que ele adora infernizar o Aonung dizendo que iria me roubar dele e iria me pedir em casamento e coisas do tipo.

Eu lidaria bem com ele em alguma outra ocasião, porém agora só quero encontrar o Aonung e nada mais.

— Hey 'Teyam — Me da asco só de ouvir ele proferir meu apelido. — Eu estava te procurando igual um louco pela festa.

— Ah é? nossa que coisa, ein. — Respondi totalmente desinteressado olhando por detrás dele.

— Sim! Eu ia perguntar ao seu irmão, mas ele e Tsireya pareciam muito ocupados discutindo algo com Aonung. — Fala olhando para seus dedos.

O que eles estavam falando? eu quis perguntar para ele, entretanto Ru'at viu algo atrás de mim e por algum motivo totalmente estranho ele me abraçou de repente. Não tive tempo de reagir e empurrar ele para longe então ficamos abraçados por alguns longos segundos até eu tomar atitude e o empurrar de vez.

Ele olhou sádico para mim e saiu sem falar nada.

Tentei entender o que estava acontecendo, mas nada fazia sentido na minha cabeça. Esse cara só é louco mesmo!

Ainda meio desnorteado com a cena de agora pouco eu resolvi procurar pelo meu irmão e Tsireya. Eles devem estar com Aonung ainda, certo? Errado! Andei por todos os cantos da festa e não encontrei eles em lugar algum, já estava a ponto de desistir quando meu pai apareceu.

— Filho! Você sabe o que aconteceu com o filho de Tonowari? — Seu semblante mostrava confusão e preocupação. O que será que aconteceu.

— Como assim, pai? Eu estava procurando ele nesse exato momento, mas não o encontro.

— Eu estava com o líder e sua esposa, apenas conversando quando o menino passou por nós aos prantos. Pensei que soubesse de algo ou até mesmo que você tivesse batido nele novamente.

Aonung chorando? Eu não estou entendendo nada. Será que Lo'ak falou alguma merda para ele? Afinal Ru'at disse ter visto eles conversando.

— Pai, o senhor sabe onde ele está? — Euforia tomava minhas palavras e meu pai imediatamente respondeu dizendo que não fazia ideia de onde poderia ter se enfiado o menino metkayina.

— Teyam, o que está acontecendo? Você não tem nada a ver com o choro dele, não é? — Questiona pondo suas mãos em meus ombros me chacoalhando um pouco.

— Eu juro que não bati nele, meu pai! Também quero entender o motivo de seu choro. Vou agora mesmo tentar acha-lo. — Me despedi de meu pai com um aceno e corri em direção ao interior da floresta que fica atrás das tendas da vila dos metkayina.

Se ele não está em sua própria casa então muito provavelmente está no pequeno riacho que tem nessas matas. Algumas vezes eu ele íamos lá para fugir um pouco de nossos irmãos ou pais. É um lugar só nosso!

Andei alguns minutos pisando em folhas e galhos caídos no solo e nada de Aonung. Chegando ao riacho pude ver que ele também não se encontrava. Me joguei no chão totalmente exausto mentalmente, deixei meus pés tocarem a água do riacho e ali mesmo — perdido em total pensamentos — eu adormeci sem perceber.




O Sol e a LuaOnde histórias criam vida. Descubra agora