IMAGINES I

Agustín Bernasconi

Leiam as notas, por favor. É bastante importante!

Há uns anos atrás, Virgínia acreditava que talvez existissem pessoas certas na hora errada. Hoje, se perguntassem o que ela acha disso, a resposta seria totalmente oposta.

*Flashback*

- Eu amo você, mas não estamos destinados a ficarmos juntos. Existem amores assim. - ela falou em meio as lágrimas.

- Fomos, sim! - Augustín disse. - Por favor, não faz isso. - enxugou as lágrimas que escorriam por seu rosto. - Vamos fazer dar certo. Podemos fazer isso!

-Isso... - apontou para os dois. - ...só está nos machucando. Não podemos ficar assim!

- Por favor, meu amor... - as malditas lágrimas continuavam ali. - Eu te amo demais!

- E eu te amo. - fez carinho no rosto dele. - E é por te amar tanto que eu não vou deixar você ficar em um relacionamento que só machuca. - se levantou. - Espero de coração que seja feliz, com ou sem mim! - deu um beijo na bochecha dele.

*Atualmente*

Virgínia abriu lentamente os olhos, tentando se acostumar com a claridade ao redor. "Esqueci de fechar a cortina. Que merda", pensou.

Levantou da cama e foi até o banheiro. Tomou um rápido banho e colocou um conjunto de moletom. Foi para a cozinha e a mesa para o café da manhã já estava posta.

- Bom dia, meu amor! - ela disse ao abraçar seu namorado de surpresa.

- Bom dia, princesa! - ele se virou e a abraçou forte. - Dormiu bem? - ela assentiu. - Comprei nosso café! - ele falou.

- Você é o melhor, sabia? - falou, manhosa.

- Sabia! - eles riram.

Eles se sentaram, e ela sentia como se tivesse ganhado na loteria. Ele a conhecia muito bem.

- O meu favorito! - ela sorriu.

A mesa tinha tudo o que ela mais gostava de comer de manhã: café com espuma de leite, suco de laranja, Medialunas (é tipo um croissant), Tostadas (pão tostado, ou sanduíche de presunto e queijo quente) e frutas.

- Obrigada, amor!

- Tudo por você! - sorriam e tomaram café conversando sobre tudo

Decidiram passar o dia em casa e interagir mais nos storys do Instagram. Abriram uma caixinha de perguntas, e uma das mais feitas foi: por que terminaram o namoro há alguns anos?

- Naquela época, éramos adolescentes, não tínhamos o mesmo entendimento de hoje. Muitas coisas aconteceram e acabávamos nos machucando, mesmo que sem querer. - ela começou. - Sempre nos amamos muito, mas também precisamos saber o quanto isso nos afeta emocionalmente.

- Precisávamos de um tempo para amadurecer, entender como a vida funciona de verdade, dar mais valor as pessoas que sempre estiveram ao nosso lado, a família, a amigos...

- Eu disse para o Augustín que amar é também deixar ir, e ainda concordo com isso, mas lembro que também disse que fomos a pessoa certa na hora errada. Mas isso não é verdade. Somos as pessoas certas na hora certa. Precisávamos daquilo, e se fosse para ficarmos juntos, iríamos ficar.

- Eu disse que estamos destinados a ficarmos juntos, não disse? - ele a olhou.

- É, você disse e tinha razão! - ela o olhou. - Eu te amo! Te amo muito!

- Eu te amo, amor! - ele colocou uma mecha do cabelo atrás da olheira dela e acariciou sua bochecha!

Ela aos poucos acabou com espaço que existia e selou seus lábios. Amadurecimento faz parte de qualquer relacionamento, e é preciso coragem para saber quando o amor se torna tóxico a ponto de machucar, mesmo que sem querer. Mas o tempo cura e fortalece.

Completamente apaixonada nesse aqui desde a época de Sou Luna. Inclusive, saudades!

Como é possível uma pessoa ficar mais bonito do que já era? Pqp. Deus tem seus preferidos e eu não sou um deles.

Passando pra falar que apaguei a fanfic do Arrascaeta, pq eu mesma me perdi no enredo inicial e fugiu totalmente do que eu realmente queria que fosse. Talvez eu escreva outra mais pra frente, mas vamos ficar só nos imagines por enquanto.

Vou tentar trazer mais capítulo, já que finalmente tô de férias da escola e do trabalho. Então é isso, amores. Até o próximo capítulo, beijos!!