give me your life | Único

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"— Policiais pedem para todos ficarem em casa! Vamos falar com o xerife sobre a situação:

— Xerife pode nos dizer se já obteram culpados dos assassinatos? — A mulher do noticiário leve seu microfone até perto do homem.

— Ainda não encontramos nada concreto, mas garanto que estamos perto. Peço que durante esse tempo evitem de sair de casa não queremos mais mortes."

Desliguei a televisão só passava sobre as mortes, tinham até cancelado os seriados por conta disto. Se eu soubesse não teria matado eles...mais pensando bem eles mereceram a morte.

Joguei minha cabeça para trás e fechei os olhos.

— Como foi que tudo isso começou mesmo? — perguntei a mim mesmo. — Ah é mesmo, começou com ele...

Virei meu rosto olhando para meu menino que dormia tranquilo ao meu lado, fazendo minha coxa como travesseiro. Levei minha mão até suas madeixas loiras fazendo um carinho ali.

Lembro-me que desde de cedo gostava de ver documentários de psicopatas e mortes em filmes de terror eram diversão para mim, por conta disso meus pais me levaram a muitos psicólogos e a resposta sempre era a mesma: "Seu filho é louco".

Eu via o desespero nos olhares deles quando recebiam essa resposta. Confesso que era divertido. Eles então me proibiram de ver televisão ou de assistir os documentários, acharam que isso me "curaria" da minha "loucura".

Mas para o azar deles eu não melhorei, quando eu obtinha nove anos, teve uma excursão em parque e durante a excursão deixaram os alunos livres para podermos brincar, comer e tals. Eu estava queito embaixo de uma árvore observando, quando um trio de garotos tinham se aproximado de mim.

— Em esquisitão, levanta! — Eles tinham começado a me chutar, sem motivo nenhum. Meu ódio por eles só crescia durante os anos.

Eles sempre me perturbavam durante a escola, nunca me deixavam em paz, principalmente o "líder" deles, Woojin.

Me lembro que depois que eles pararam foram brincar com as outras crianças, e continuei os observando até que uma ideia surgiu em minha mente, esperei pelo momento certo, quando vi Woojin se escondendo sozinho para uma parte afastada do parque, eu o segui sem que soubesse, ele foi até um lixão que tinha atrás do parque e entrou numa geladeira velha.

Quando eu ia me aproximar, ouvi um galho sendo quebrado, olhei para o lado e vi um garoto loirinho me encarando, lembro-me que ele se aproximou de mim e me olhou dentro dos meus olhos como se olhasse minha alma, quando ele cortou o contato visual ele tinha se pronunciado:

— Eu o odeio. Eu sei que você também. — voltou a me olhar, e naquele momento eu soube o que ele queria dizer.

Eu assenti e e fomos em direção a velha geladeira a derrubando e nós sentamos encima dela impedindo que Woojin saísse.

— Eu sou Min Yoongi! — o menino tinha se apresentado, e seu nome saia tão lindo da sua boca. — E você como se chama?

— Eu sou Jeon Jeongguk. — A geladeira se mexia um pouco por causa do garoto lá dentro.

Depois que sentirmos que Woojin tinha parado de se debater abrimos e geladeira e ele estava morto, um sorriso de orelha a orelha surgiu em ambos os lábios.

Nunca que alguém desconfiaria que alguém tinha o matado, afinal ele morreu asfixiado e não tinha digitais na geladeira ou nele.

Daquele dia em diante não nos separamos mais, tínhamos nós tornado amigos. Mas foi na adolescência que as coisas mudaram, Yoongi tinha se tornando um garoto muito lindo e eu me sentia tão estranho quando ele ficava com caras na escola, eu sentia ciúmes, ódio, raiva deles.

Sex Between Blood | YKOnde histórias criam vida. Descubra agora