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S/n Yoshida? Consegue me ouvir?

Alguém chamou... Abri meus olhos lentamente e me encontrei em uma cama de hospital...? Rodeada de outras pessoas com expressão preocupada.

— Ótimo, ela está acordando! — Um tal médico afirmou.

— Meu Deus, minha filha porque isso aconteceu com você? — Era minha mãe.

— Ela está em choque por enquanto, mas logo logo ela ira se recuperar! — O médico disse e logo saiu.

Estava tudo muito confuso, eu nem mesmo me lembrava do que havia acontecido, meus pais estavam ali preocupados...

— A Akemi? Onde ela está? — Olhei ao redor desesperada.

Tive como resposta um silêncio totalmente desconfortável, meus pais então baixaram a cabeça e negaram assim mesmo.

— Sentimos muito querida... — Meu pai segurou firmemente minha mão.

Pela sua expressão já era óbvio oque havia acontecido, mas como isso é possível? Estávamos juntas, no mesmo local...

— Olha... Ela lutou pela vida mas infelizmente foi isso oque aconteceu, estamos aqui com você filha! — Minha mãe me abraçou para aliviar o clima.

A única coisa que eu consegui fazer foi chorar, muito. Eu tinha acabado de perder minha melhor amiga por causa de um desastre, imagino se não tivéssemos saído de casa, ela ainda estaria viva...?

Um tempo depois.

Eu estava andando pelo hospital refletindo a situação, eu iria receber alta em alguns dias então por enquanto não tinha nada para fazer.

— Mas que merda! — Uma garota chutava a máquina de refrigerante.

Ela por algum motivo me parecia familiar, tanto seu cabelo, quanto sua voz...

— Hm? Ei você poderia me ajudar? Se puder claro. — Ela se virou para mim.

— Ah sim, claro! Mas não sei muito bem como essas máquinas funcionam... — Me aproximei.

Observei a máquina por um tempo... Apertei alguns botões e pronto, funcionou!

— Aah! Obrigada! — Ela pegou seu refrigerante. — Enfim, meu nome é Kuina!

Até seu nome era familiar, ela era gentil e educada, por algum motivo me lembrava alguém.

— S/n! Já nos vimos antes? — A questionei confusa.

— Hmm... Provavelmente? Você me parece familiar! — Kuina sorriu.

Bom, pelo menos não era só eu quem estava com aquela impressão estranha, ela também parecia me conhecer.

(Vocês querem uma reviravolta para eles se lembrarem de borderland? ou querem um recomeço? rsrs me digam! )

Conversamos mais um pouco e nós nos demos bem de primeira, mas algo estava estranho, eu não parava de pensar sobre o quão familiar ela era pra mim.

— Bom, te vejo depois! Meu quarto é o 201. — Kuina sorriu e saiu.

Fiquei ali parada vendo a mesma ir embora, agora eu sabia seu nome e seu quarto, acho que estava tudo bem.

Eu ainda estava meio para baixo, oque era perceptível de longe para os outros, afinal minha melhor amiga estava morta.

— Ei? Tá tudo bem? Você parece triste. — Um garoto se aproximou.

— Oi? Ah sim, nem tanto. — O encarei.

— Ah, oque aconteceu? Se não for incômodo, claro! — Ele sorriu.

𝑷𝒍𝒂𝒚 𝒕𝒐 𝑫𝒆𝒂𝒅  •🃏•  | Shuntaro ChishiyaOnde histórias criam vida. Descubra agora