Eu, a Vizinha e uma comédia ( nada ) Convencional

"Não corra nos corredores"

Bom, eu estou escrevendo uma das minha histórias favoritas daq, que a escritora não deu continuação, então após o cap 17 eu estarei dando continuidade a história.

Capítulo 1

Assim que as portas do elevador se abriram, a morena salpidada de sardas apressou os passos, dane-se as ordens de convivência sobre correr nos corredores, ela estava atrasada. Sua mãe lhe mataria se não chegasse à tempo de se despedir, mesmo que não fosse a primeira, muito menos a última vez que sua mãe viajará à trabalho e passaria quase uma semana ( às vezes meses) fora, ainda era essencial se despedir, mesmo que não admitisse, ela amava ser mimada pela mãe ( e pelo pai também ) ser a filha mais nova e mais bonita ( desculpa Double, desculpa Entrapta, mas é verdade )  de sua família deveras rica, tinha suas vantagens.

Em seus devaneios ( que não tem nada aver com a apresentação do enredo da fanfic) e com sua pressa, não reparou em uma pilha de caixas... Vindo na sua direção?! Tá por essa ela não esperava.

Malditas inúteis regras de convivência sobre não correr nos corredores. ( Não tão inúteis não é universo?). Catra só teve tempo de observar a pilha de caixas despencando em sua direção, podia jurar ouvir um grito agudo e obviamente feminino, porém não deu muita atenção, já que estava literalmente soterrada por uma ex pilha de caixas.

Quem é o maldito que achou que era uma boa ideia levar tantas caixas pelo corredor?
( talvez alguém que não fazia ideia que teria uma louca, impulsiva  e teimosa fazendo exatamente o que não era pra fazer nos corredores?)

-" Desculpa, Desculpa, Desculpa... " Dizia repetidas vezes retirando as caixas de cima da gata, que agora se levantava sem olhar para a outra garota, tirando o pó das roupas, apenas ajudando à colocar as coisas de volta na caixa, mas sem dizer nada, tinha sua cabeça voltada apenas pra quantos puxões na orelha ela iria receber por se atrasar " Desculpa" disse-lhe antes de fechar as caixas.

Agora finalmente a gata levantou o olhar
" Nossa que pernas bonitas" pensou, continuou com seus olhos navegando pelos quadris e  cintura, " Bem, eu achava que eu não podia ser mais Gay, mas parece que eu estava errada. E porra como eu estava errada.

Porém quando seu olhar se direcionou ao rosto da garota para surpresa de Catra ela apenas viu uma mão indo em sua direção, desespero, foi isso que sentiu.
Então apertou os olhos com força, ela ia me matar certeza.

-" Deixa eu te ajudar." Disse tirando o que parecia uma meia no cabelo da morena, que agora era apenas uma completa bagunça de bochechas vermelhas. Assim que terminou, a loira deu um sorriso que fez a gata derreter.

Tá isso era novo, e não, não era ruim, na verdade era bom sentir seu coração descompassado.

Estranho

-" Me desculpa mesmo." A loira disse enquanto levantava todas as caixas de um vez só. " Até"

Assim que ela saiu de sua frente passando por Catra, a gata sentiu o cheiro doce consumindo o local, e assim soltou finalmente a respiração, que ela nem percebeu que estava presa. Sacudiu a cabeça em negação, como era possível alguém que ela mal conheceu lhe causar tantos arrepios?

Não era assim que as coisas deveriam ser, e Catra estava frustrada, ela que era a provocadora, não ao contrário. Catra era uma provocação e todos que tiveram o prazer ( ou não) de lhe conhecer sabiam disso.

Pode-se dizer que ela tem uma lista imensa de exes e uma mais extensa de pessoas que fariam qualquer coisa para conseguirem, no mínimo, o título de ex ficante. E quando eu diz que ela é boa em seduzir, eu digo que nem os héteros, nem toda a comunidade LGBTGIA+, conseguiria escapar do minino desejo de pelo menos beija-la, e olha que não é brincadeira.