- Bring up memories.

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Jeongin entrou no carro e esclaresceu as coisas. Eles conversaram muito, sobre tudo. Hyunjin falou sobre seu antigo relacionamento com a loira, como ela era abusiva e só se importava com a popularidade por ele ser boa pinta. E Jeongin, bem, falou um pouco mais sobre Yonan, de como ele agia em certos momentos.

Talvez Hwang tenha perdido a cabeça, pois agora dirigia furiosamente até o apartamento do mais novo com sangue nos olhos, mesmo Jeongin não entendendo muito bem o que se passou ali.

Hyunjin estacionou o veículo ali perto, antes mesmo de chegar no condomínio fechado. Yang deu seu nome na portaria e ambos entraram, com o mais novo alegando que Hyunjin era um amigo velho de Yonan, é claro.

De longe o som alto podia ser ouvido, mas afinal, onde estavam os modos? Eram exatas três horas da madrugada e o Kim tinha o volume estourando.

Bateram algumas vezes na porta, mas ao falharem, Hyunjin apenas escancarou a mesma, dando de cara com o ex namorado de Jeongin bêbado, com centenas de vidros secos e uns até cheios, virando uma lata de cerveja.

- Ora só... - soluçou, levantou cambaleando - quem está aqui, a putinha.

Hwang respirou fundo e na velocidade da luz acertou um soco do lado direito do rosto de Yonan, o fazendo cair por cima da mesa de vidro.

- Hyunjin!

- Fica na sua, Jeongin! O meu assunto é com ele.

Jeongin se calou, segurando suas mãos e encarando o chão. Hyunjin prontamente adiantou os passos e segurou o sujeito caído pelo colarinho, sorrindo sarcástico.

- É bom apanhar no rosto, não é, seu merda?

E o socou de novo, de novo, e de novo. E assim foi até descontar o seu ódio por aquele cafajeste e o deixar quase desacordado, mas consciente o suficiente.

- Isso foi por tudo o que você fez. Isso foi por machucar o que é meu. Isso foi por todas as vezes que você bateu no Jeongin, que você humilhou ele, que fez abuso físico e psicológico. Isso foi por todas as vezes que ele ligou chorando aos soluços para o Jisung porque não aguentava mais. Isso foi por você ter existido. Suma dessa casa, Yonan. Agora!

O último citado até tentou golpear Hyunjin, mas falhou quando caiu sobre seus pés. Tinha sangue pelo seu rosto e fedia a todo tipo de bebida possível. Hwang o gritou de novo para o adiantar, perderia o último pingo de paciência que poderia restar em sua mente se ele não saísse daquele cubículo em menos de dez segundos.

Yonan pegou seu celular e sua carteira e saiu, mas antes virou para Jeongin.

- Você. - soluçou - Vai se arr-epender.

Hyunjin fechou a porta atrás dele, logo após ligando para a portaria e chamou os seguranças para tirá-lo dali. Prestaram queixa na polícia, e naquela mesma noite Jeongin sentiu que sua vida iria mudar. Bom, pelo menos era o que ele achava, afinal, ainda restava uma coisa.






Acordaram com o sol entrando pela frestinha da janela, haviam dormido na casa do Hwang pois o apartamento de Jeongin estava inabitável. O maknae se moveu por debaixo do lençol que os cobria e abraçou o corpo quente do mais velho.

- Bom dia, Innie.

- Bom dia, Hyung.

- Como se sente?

- Livre. Não tem outra palavra que descreva esta sensação a não ser essa. - Sorriu.

- Senti falta do seu sorriso. Senti falta de você acordando assim comigo quando dormíamos escondidos, senti falta dos seus beijos, e do seu carinho. Por favor, me prometa que não me deixará, Jeongin.

Traitor! - Hyunin.Onde histórias criam vida. Descubra agora