Lá push

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Antonella pov:

Faz uma semana que a minha clínica abriu, o primeiro dia de trabalho foi bem corrido, conforme os dias foram passando eu consegui arrumar melhor a minha agenda, a clínica funciona 24h então precisei me programar melhor para não atolar a minha agenda e conseguir atender as emergências que apareciam, até então estou conseguindo, mas já percebi que vou precisar contratar outra equipe para me ajudar, são muitos casos e poucas pessoas, na minha cabeça não teria tantos casos já que a cidade é pequena e bem tranquila, ledo engano, mas estou feliz, as pessoas estão gostando da clínica, já precisei encomendar mais suprimentos para a clínica desde rações e guias a medicamentos ao meu ver a clínica está indo muito bem e amanhã vou finalmente ir a La Push, depois do nosso encontro lá na clínica Harry apareceu lá mais uma vez no meio da semana me cobrar para ir visitar eles e então marcamos de eu ir amanhã no domingo, vou passar a manhã com eles e almoçar, depois vou direto para a clínica se tudo der certo esse é o plano, mas pode ser que apareça algum imprevisto e eu tenha que ir embora da casa do Harry antes da hora.

Paro de refletir sobre a minha semana e o dia de amanhã e olho para o relógio marcando uma hora da manhã, desligo a luz da luminária e coloco o livro que estava lendo na mesa do lado da cama me deito e logo caio no sono.

Acordo com um barulho irritante do celular, abro os meu olhos tentando enxergar alguma coisa depois de um tempo consigo focar a minha visão e olho para o relógio despertador, marcava quatro horas da manhã  eu estranho , quem poderia estar me ligando a essa hora, pego o celular para ver quem é, era o Mark , ele fica durante a madrugada na clínica, acabo por atender o telefone:

"Alô Mark, está tudo bem?" Pergunto preocupada.
"Oi Antonella, você precisa vir para a clínica agora, estava tudo calmo até umas duas horas  da manhã, mas depois ficou tudo uma loucura preciso que você venha aqui ajudar!"
"Ok, ok, já estou indo!" Falo assustada já me levanto da cama e corro para colocar alguma roupa, um jeans de lavagem escura, camisa branca com botões e uma bota de frio. Pego a minha bolsa e as chaves da casa e do carro e vou para a garagem tranco tudo e vou em direção ao carro, dou partida e vou em direção ao hospital veterinário. Chegando lá , desço do carro entro na clínica e já vejo o caos, a recepção está com sangue pelo chão todo, fazendo uma trilha até a sala de cirurgia , olho para o Bruno o recepcionista e faço uma cara de interrogação e ele já vai falando:

"Oi Antonella que bom que você chegou, o Mark já está cuidando de três casos agora, dois atropelamentos e um afogamento, deixaram a banheira cheia e o cachorro entrou, mas não conseguiu sair e os outros dois são um veado e um cachorro, mas já ligaram pra cá dizendo que um abrigo de animais de Forks pegou fogo, os que sobreviveram estão vindo pro hospital." Diz me seguindo.
"Ok, vou me preparar e chamar mais gente para nós ajudar, me avisa quando eles estiverem perto." Ele confirma com a cabeça voltando para a recepção, entro na minha sala já ligando para os funcionários e pedindo para vir pra cá urgente é eu definitivamente preciso de mais funcionários, antes de me arrumar eu pego as coisas e vou limpar a recepção tirar todo aquele sangue. Depois de pronta o Bruno me chama dizendo que os pacientes do abrigo chegaram e com eles os funcionários também, eles já vão se trocar e eu pego o primeiro que chegou, estava bem ruim, mas nada que eu não possa ajudar e foi assim a minha madrugada, precisei ligar para o Harry e dizer que não poderia ir para a reserva expliquei o por quê e ele entendeu, mas me fez prometer que eu iria a uma pescaria com ele, Billy e mais um amigo deles que está viajando, agora aqui está mais calmo já são duas horas da tarde o pessoal que estava de plantão já foi pra casa e eu já coloquei na porta da clínica que estávamos precisando de funcionários e agora é só esperar e ir fazendo as entrevistas.

No fim, de 20 bichinhos apenas 10 conseguiram sobreviver 7 dos pacientes que sobreviveram conseguimos lares pra eles e as famílias vão arcar com o tratamento, mas três que o estado é mais complexo ninguém quis justo por ser um tratamento caro então eu resolvi adotar, estou muito sozinha naquela casa, então não vejo problema algum e eles já tem nome são eles: Bóris, Koda e Kira meus novos bebês, paro os meus devaneios com batidas na porta do escritório levanto e vou atender:

Recomeço Onde histórias criam vida. Descubra agora