009 ━━ TEMPO JUNTOS.

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" deixe-me entrar em seu
coração. "

Me and your momma,
childish gambino.

AO AMANHECER EM WELLSBURY, iniciando uma bendita segunda feira, que convenhamos, é o pior dia da semana

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AO AMANHECER EM WELLSBURY, iniciando uma bendita segunda feira, que convenhamos, é o pior dia da semana. Sophia ouvia seu despertador tocar freneticamente, e seus pensamentos só vinha que teria que enfrentar a escola logo pela manhã. Estressante.

  Vestindo o uniforme após o banho, Sophia aparece na cozinha recebendo os olhares de seus pais. Ela revira os olhos pegando uma maçã, e comendo a mesma.

— Vou indo. — A mais nova diz, olhando para os pais, mas é interrompida pelos mesmos.

— Espere sua irmã. A partir de agora, vocês sempre irão para a escola juntas. — Ordena o homem mais velho, com a sua voz grossa soando brava.

  Sophia não tinha nada contra ir com Abby, pelo contrário. Abby sempre foi muito vaidosa, então sempre demorava enquanto se maquiava e se arrumava. E esse era o contrário de Sophia, ela nunca ligou para a beleza, e apenas colocava a roupa para a escola e um pó em seu rosto, para não deixar suas olheiras tão amostra.

— Diga a ela que estou esperando na calçada de casa. — Informa ela, saindo, antes que o casal interrompesse-a novamente.

  Sophia sentia o sol de Wellsbury queimar seu rosto, mesmo que a cidade estivesse no frio inverno, o sol continuava rasgando. A neve derretia na calçada e ruas, dando para observar o gramado e plantações da cidade.

  Logo, ela que encarava o chão, acaba desviando o olhar até a uma pessoa que não a agrada tanto. Ighor Soverall. O loiro caminhava pela rua da casa dos Littman's, com seus fones no ouvido. Ele logo olha para ela, mas passa reto sem dizer nenhuma palavra. Sem dizer uma desculpas.

  A atenção da littman logo some ao garoto caminhando, após sua irmã tomar a atenção para ela, colocando suas mãos no ombro da mais nova.

— Vamos? — Pergunta Abby, acariciando o ombro da menor, percebendo quem Sophia encarava tristemente.

  As duas começaram a caminhar até a escola, estavam atrasadas cinco minutos, mas isso não importa. Ao chegar no local, após uma longa conversa sobre os sentimentos de Sophia ao longo do caminho, ambas adentram à sala. Sendo criticadas pelo professor de química, pelo atraso em sua aula.

  Sophia estava concentrada na mísera aula, química nunca foi seu forte, quando sentiu um papel caindo em cima de seu colo. Era uma folha totalmente amassada, parecendo uma bola. Ela logo a pega, olhando ao redor tentando desvendar quem havia jogado, mas não precisou de muito tempo para saber que o real culpado disso é Marcus Baker. O moreno nem pensou em disfarçar, porque a encarava com um sorriso galanteador.

— Idiota. — Ela sussurra, baixo, fazendo o sinal das libras. Marcus começa a rir, apontando para o papel.

   Após abrir o papel totalmente amassado, ela revira os olhos vendo o quão feia era a letra de Marcus. Não dava para entender uma mínima palavra. Precisou de minutos para entender, juntando as palavras uma a uma. Vamos matar aula? Estou percebendo que você está odiando essa aula.

  O que Sophia mais queria fazer era sair dessa aula de merda, ainda mais que seria dois horários seguidos. Então, logo ela manda uma piscadela para Marcus, e pede ao professor para ir ao "banheiro". O homem deixa, e a Littman vai com a mochila e tudo, sendo seguida por Marcus que nem se atreveu a pedir. O professor gritava os nomes deles, muito bravo.

— Sophia Littman está fugindo da aula, logo ela tão exemplar! — O moreno exclama, com o tom fingindo  indignação.

— Cala a boca, Baker. Ninguém merece aula de química numa plena segunda feira. — A garota diz, saindo pela porta da escola, e se sentando no gramado do local.

— Pensei que a inteligência fosse seu forte. — O garoto provoca, sentando ao lado dela enquanto tira de seu bolso um baseado. — Fez a tarefa de matemática, Soph?

  Eles ainda teriam a aula de matemática, que felizmente era um ótimo professor, no último horário.

— Eu fiz, mas não pertencerá a você as respostas. — Sophia diz, simples, como um ponto final. Mas ela apenas disse numa brincadeira, já que tirou o caderno da mochila.

— Se eu errar, você vai me ajudar nos deveres de matemática e se eu não errar, você vai me ajudar no dever de matemática do mesmo jeito. — Sussurrou o Baker, rindo e tentando pegar o caderno que Sophia apertava em suas mãos.

— Tenho outra opção? — A morena perguntou, cedendo o caderno para ele.

— Não. — Marcus respondeu à ela.

— Eu irei começar a trancar minha janela com cadeados bem fortes, acho que não dará para você ir estudar lá. — Esbraveja ela, séria.

— Eu quebro a janela do seu quarto e entro.

— É, estou sem opção mesmo. Talvez seja melhor eu aceitar o meu fim. — Sophia dramatiza, enquanto o maior não parava de rir.

  Já era nítido, que a Littman foi a única pessoa que mais fez  Marcus colocar um sorriso no rosto. Ele odiava saber disso, mesmo que já tenha essa consciência. Seu sorriso era perfeito para os olhos de Sophia.

  A garota abriu a mochila, pegando a pomada para passar em seu pescoço, por conta da marca do chupão que doía no momento. Marcus acabou recuando na hora de fumar sua maconha, e guardou a mesma em sua bolsa.

— O quê aconteceu com seu pescoço? — O garoto questiona, vendo-a passar a pomada no redor.

— Você não Lembra, Marcus? — A Littman questiona, rindo incrédula. — Você causou essa marca em meu pescoço, após entrar em minha janela.

— Eu não me lembro dessas coisas que você está falando, eu estava drogado, não ajo da maior sã consciência. — Marcus explica, simples, enquanto não esconde um sorriso perverso. — Eu mexi com você, Soph?

— De forma alguma, Baker. — Sophia responde, um pouco envergonhada. — Sabe, Marcus, estive pensando aqui... Eu acho que não quero mais continuar com esse nosso plano, não quero mais fazer ciúmes em Ighor.

  Sophia estava sendo sincera até consigo mesma, ela não está mais afim de continuar atrás de Ighor. Ela não quer mais pensar nele, e com esse plano o pensamentos dela só vão de encontro à seu ex. Marcus, por sua vez, não mostrou muito contentamento com a fala da garota.

— Agora que Ginny estava começando a cair? — O Baker questiona, receoso pela resposta final.

— Eu ainda vou pensar nisso, Marcus. Agora vou ir tomar uma água. Nos vemos por aí, Baker.

  Sophia termina a fala, se levantando e entrando na escola novamente. Marcus pegou a sua erva, e começou a fumar enquanto seu pensamentos giravam em torno dela. Sophia Littman. Ela que tem sido a alva principal dos pensamentos do garoto. É tão estranho, como ela se tornou tão importante ao ponto de Marcus Baker, um garoto tão sozinho, pensar nela o tempo inteiro.

No próximo capítulo:

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No próximo capítulo:

— Oi, Baker — Sophia diz, aparecendo pela porta de Marcus, com um sorrisinho no rosto. — Posso entrar?

HOT SUMMER - Marcus Baker Onde histórias criam vida. Descubra agora