012 ━━ QUAL O MEU PROBLEMA?

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" Tenho a sensação de
que estou afundando. "

Stitches, shawn
Mendes.

NADA COMO UMA BOA NOITE DE SONO para colocar a cabeça no lugar

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NADA COMO UMA BOA NOITE DE SONO para colocar a cabeça no lugar. Ela precisa colocar a cabeça no lugar! Sophia sente que está surtando com essa aproximação que está rolando entre ela e Marcus Baker. Agora está sentindo as borboletas malditas balançando sobre seu corpo novamente. E se acham que ela está gostando desse sentimento mal resolvidos, estão muito bem enganados. Com o Marcus tudo parece tão proibido, e a Littman gosta de se sentir como uma criminosa, ela gosta de cometer o crime de está ficando com um cara totalmente seu oposto.

   Após levantar-se de sua cama, Sophia sentou na mesma enquanto lembrava do dia anterior - vamos ser mais claras, ficou lembrando da ficada com Marcus Baker - O jeito agressivo de ser, de beijar e passar as mãos pesadas, foi o colapso de Sophia. Ela o odeia, mas não pode mentir o quão bem ele é em certas coisas.

  Quando a morena já estava quase que se levantando, ela ouve um grito forte de sua mãe, a chamando para descer. E assim ela faz, se levanta rapidamente enquanto suspira fundo para aguentar as broncas desnecessárias de sua mãe.

— O quê fo-

  Sophia pausa sua fala, após ver Marcus Baker sentado no sofá de sua casa, já sua mãe estava na frente do moreno encarando-o incrédulamente.  Sophia logo os olha sem entender, se sentando ao lado de sua mãe esperando uma pronúncia da mesma.

— Esse moleque estava prestes a entrar em nossa casa, pulando a janela indo diretamente para seu quatro. — A Littman mais velha diz, falando quase num sussurro, olhando para suas unhas. — Eu gostaria que os dois me explicassem que audácia esse moleque ia fazer aqui.

— Isso não é da sua conta, senhora, assunto meu e da sua filha. — Marcus responde-a, simples, encarando a morena. Sophia, por sua vez, arregala os olhos olhando para o Baker, demonstrando o quão estúpido foi sua fala.

— Vocês estão namorando? — A mulher questiona, deixando escapar uma risada forçada.

— Não estamos namorando, mãe, e não acha que eu sou grandinha para resolver minhas próprias coisas? — Sophia se permite a falar, pela primeira vez sobre o assunto pendente.

   Marcus estava impaciente com aquilo, era nítido. Mas na cabeça de Sophia só passava o porquê dele estar indo para seu quarto em plena manhã, e ainda mais, ter faltado a aula assim como ela.

   Sophia não iria à aula hoje, ela odeia terças feiras porque só tem aulas chatas. Sua mãe deixou, aliás ela nem liga contando que tire notas altas e passe de ano. Talvez esse seja o único bom, de acordo com Sophia, sobre seus pais. Eles não ligam.

— Eu estou pouco me fudendo sobre você, Sophia, mas na minha casa não entra esse tipo de moleque. Está me ouvindo?! — A Littman mais velha exclama, com o tom autoritário, enquanto se levanta.

— Senhora, qual o problema sobre mim? — Marcus questiona, se pondo de pé também, enquanto espera uma resposta da mãe de Sophia, mas como de esperado, a mulher não diz uma palavra se quer. — Eu e sua filha namoramos, e eu estou bem com isso, imagino que ela também.

   O Baker não disse de propósito, ele só quer tentar melhorar as coisas. O garoto está vendo o quão afetada está Sophia, até seus olhos estão a lacrimejar com o quê a mãe está dizendo. O que mais afetou foi a forma que a mais velha disse que não liga para ela, Sophia sempre soube disso, mas a vergonha de sua mãe ter exposto isso em público.

Que decepção, filha, agora virou namorada de maconheiro? — A senhora Littman diz, negando com a cabeça. — Você é a decepção Sophia, nem o Ighor aguentou você.

   Agora, após essa fala, foi a gota d'água para ela. Lágrimas se pós a sair, enquanto sentia uma dor enorme em seu coração. Talvez ela não fosse estar assim se Marcus não estivesse presente, porquê o mais doloroso foi a forma que ela não se importa em dizer na frente de todos. Ela definitivamente não gosta da própria filha, e não se  importa das outras pessoas ficarem sabendo.

Você tem alguma noção de o que é uma traição, senhora Littman? — O moreno questiona, incrédulo, indo para perto de Sophia e entrelaçando seu braço no ombro da menor. — Ela não tem culpa de nada disso, pelo contrário. Único culpado é o cara que a traiu.

— Não vem me dar lição de moral, moleque! Aquele namoro tinha tudo para dar certo, e Ighor não aguentou-a e decidiu partir para outra. Ele está completamente certo, já ela... namorar um drogado não ajuda em nada.

— A culpa é minha, né? Claro. A culpa é sempre minha, desde meu nascimento. Também se culpa de eu ter nascido, mamãe? — Sophia deixa o choro de lado, e começa a enfrenta-la. — Por favor, me tire daqui. — A morena diz, baixo, sussurrando para Marcus.

   O Baker, então, a guia até a porta da casa dos Littman, ignorando completamente os gritos da mãe de Sophia, mandando-a voltar para casa. Quando fecharam a porta, ambos se afastaram, e a morena engoliu o choro.

— Obrig... — A garota sussurra, sem completar sua fala.

— Obrigado por quê? — Marcus Questiona, sorrindo levemente esperando sua resposta.

   Sophia por mais que estivesse muito mal, nunca deixaria-o se sentir um vencedor. Ela ainda possui a frieza de sempre, e gostava de ver marcus irritado por sua ignorância.

— Cancele o que eu disse, não preciso de sua ajuda. — A morena diz, também sorrindo. Marcus a olhou incrédulo, e devolveu o mesmo sorriso.

— É muito difícil pedir obrigado? — O  Baker questiona, olhando-a fixamente.

— Você não sabe o quanto.

   Ambos começam a conversar, e caminham sem lugar fixo para estar, queriam apenas a mesma companhia. Por um segundo, Sophia pegou em seu celular, entrando no Instagram, e quando acessou o mesmo deu de cara com algo que a deixou um pouco intrigada. A mulher simpática, Geórgia, havia pedido solicitação de amizade para ela. No mesmo momento Sophia aceitou, e uma mensagem surgiu nas mensagens privadas.

   Geórgia Miller puxou assunto.

No próximo capítulo:

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No próximo capítulo:

— Ah, oi, querida! — A mulher loira diz, com alguns metros de distância, balançando a mão. Sophia balança as mãos também, enquanto caminha até ela. — O que faz aqui, meu amor?


HOT SUMMER - Marcus Baker Onde histórias criam vida. Descubra agora