A esperança

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Riwan P.O.V

Chegamos na "delegacia" deles. Lá eles me levaram até seu comandante. Dentro de uma sala, fechada

O seu comandante era um guarda, e atrás dele estava vários soldados com armas enormes. Ele me pediu para me sentar, logo eu me sentei

- Sabemos que você entende a nossa língua, não é mesmo?

Eu estava com tanto medo, que eu não conseguia dizer nenhum "a". Comecei a gaguejar

Riwan: Sim! - Falei gaguejando

- Bem.. - Disse pegando os papéis que estavam na sua mesa - Aqui está seu histórico.. - Começou a ler - Aqui diz que você fazia aula de alemão desde dos seus 4 anos de idade, se mudou para lá com 13 anos, e voltou para sua cidade natal aos 15 anos. Mãe divorciada do Pai desde dos seus 10 anos, irmão preso por estupro. Criou uma gangue de 5 pessoas para poder fazer oque quiser fora da lei, roubou 24 carros, matou 179 pessoas, fugiu de 19 cadeias... Bom saber desses detalhes, assim podemos aumentar a rigidez da sua prisão para você não escapar - Cruzou os braços

Riwan: Uma pergunta! Porque vocês estão me prendendo? Eu literalmente não fiz nada para está aqui! - Falei em alemão com eles

- - Gargalhadas - Garoto! Você conhece sim uma garota que violou as regras que nós decretamos! E por isso você vai preso! - Olhou para os soldados - Podem levá-lo!

Eles logo me agarraram pelos braços e me levaram para minha cela. Fui jogado como um saco no chão daquela prisão. Eles tiraram minha algema e fecharam a porta da cela. Agora eu realmente estava lascado

Me levantei com cuidado, logo olhei para o lado e vi um cara um pouco alto, com uma regata cinza, cheias de cicatrizes no corpo e parecia que ele era forte

S/n P.O.V

O demônio de tinta logo apareceu. Eu me encostei na parede, meu medo nos meus olhos era de se pedir ajuda. Não sabia oque fazer, obviamente eu iria morrer naquele momento

O demônio me olhou profundamente, parecia que queria me matar de uma forma lenta e dolorosa

Ele começou a correr até mim. Já percebi que seria meu fim. Fechei meus olhos com força para não sentir dor, que na minha cabeça funcionava

Sinto seus passos de aproximando cadê vez mais de mim. Logo depois não sinto mais nada, nem uma dor sequer

De repente eu sinto uma respiração pesada no meus rosto, perto dos meus ouvidos. Ainda com os olhos fechados, eu falei

S/n: Deus? É você? - Falei tentando adivinhar

Ouso um rugido, bizarro. Levantei um pouco meus olhos e vi que o demônio de tinta estava literalmente perto do meu rosto, seu olho era amarelo. Dava para ver por uma bocado que estava aberto por causa da tinta caindo no seu rosto

Ficamos uns segundos se encarando é aqueles segundos, pareciam até horas

- Você não é humano.. - Disse ele com uma voz sedutora e dando um eco

Que? Eu não sou humano? Oque eu sou então? Uma amoeba!?

- Não irei lhe matar - Disse ajustando sua postura - Você não fez nenhum mal a mim

Logo ele se virou e logo atravessou a parede, as tintas da parede e do chão desapareceram em um piscar de olhos. OQUE ACONTECEU AGORA!?

Ouvi um barulho. A porta se abriu e eu saí correndo dali. Voltei para o elevador voado, e vi o Boris ali sentado no elevador, parecia triste. Me agachei ao seu lado

S/n: Oque aconteceu para você está assim? - Falei sentada ao seu lado

Ele me deu um dos seus papéis

"O Bendy passou por aqui, ele estava já sua sala, como ele não te matou?"

S/n: Eu não sei.. - Falei lembrando do ocorrido, logo meu coração ficou acelerado - Foi estranho.. Ele simplesmente foi embora e não quis me matar! Não sei oque ele viu em mim!

Boris me deu um papel

"Não acha que deve ser por causa da sua mudança?"

Olhei para meus braços e pernas, lembrei que eu estava como uma entidade de tinta. Suspirei. Que merda!

S/n: Talvez eu seja um de vocês.. Não sei como isso aconteceu. Eu não pedi para ser assim - Virei meu rosto para o Boris - Oque você acha que aconteceu comigo!?

"Talvez você deve ter encostado em uma coisa contagiante, ou talvez naquelas criaturas de tinta"

Faz sentido. Lembro que uma criatura daquelas que agarrou meu pé e doeu pra caralho

Que merda! Isso quer dizer que eu vou ser assim para sempre! Não!! Eu tenho que arranjar uma forma de sair dessa situação minha!! Tenho que achar meu irmão!!

Mas... Eu estou tão cansada... Não faço a mínima ideia de que horas é, estou sem forças para continuar a vasculhar esse local. Preciso descansar

Sinto o Boris me cutucando, ele me dá o papel

"Você parece cansada. Precisa dormir. Venha comigo, conheço um lugar aqui perto onde podermos descansar"

Após eu ler isso. Sinto alguém na minha frente, olho e vejo o Boris estendendo a mão para mim. Eu me levanto com a sua ajuda e ele me leva para uma sala, não muito longe dali, mas tivemos que descer escadas

A sala tinha duas camas, cabeceiras, sopa de becon nas prateleiras. Uma luz fraca mas bem confortante e alguns desenhos bizarros na parede. Me viro e vejo o Boris ligando o ventilador para dar mais vento

Ele aponta para a cama, pedindo para que eu deitasse. Eu me deito e ele abre um baú que estava ao lado do ventilador, ele tira de lá umas 2 latas de metais um copo com algo dentro. Vejo ele misturando um monte de coisa, formando algo bizarro

Logo ele se vira para mim com um copo na mão e logo me dá

S/n: Oque que é isso? - Falei desconfiada

Ele pega seu caderninho e começa a escrever novamente

"Isso é um chá com um pouco de sal, para subir sua pressão um pouco. Você desmaiou muitas vezes por pressão baixa, isso vai te ajudar"

Eu acabo confiando nele, mas com um pé atrás. Bebo aquele líquido e sinto logo um cansaço mais forte do que eu estava sentindo antes

S/n: Porque eu estou mais cansada?

"É normal, nesse chá tem um calmante, que vai te ajudar a ter um sono mais tranquilo e poder descansar bem. Agora deita e durma, eu irei dormir também"

Vi ele se deitando. E logo eu peguei no sono rapidamente

Amor entre a tinta - Bendy and S/n Onde histórias criam vida. Descubra agora