Força da Natureza: Origens do Mundo Shinobi

Capitulo 1 - Origem

OS PRIMEIROS

Há muito tempo em uma terra árida, pouco fértil viviam alguns seres vivos, diferentes espécies como humanos, animais e insetos, a pouca nutrição e opção de recursos faziam com que esses seres tivessem a vida um tanto curta. Os humanos viviam como nômades, procurando lugares onde tivesse mais recursos, os animais procuravam fontes pequenas de água, para não morrer de sede, essa terra então parecera apenas uma terra esquecida, ou criada sem propósito algum.

Em um desses vastos campos sem recursos vivia uma família, em uma pequena ilha, após passar por diversos países a família decidiu que ali ficariam por um período, viviam ali um homem adulto chamado Idomo, uma mulher adulta chamada Yukami, e uma pequena criança chamada Koudai, era pai, mãe e filho. Eles vagavam assim como todos ali, em busca de uma vida melhor, ou pelo menos uma sobrevivência melhor, o pai em todas as manhãs saia para caçar pequenos animais, a mãe ficara cuidando da pequena tenda onde viviam, o filho por sua vez tão pequenino mal conseguia ajudar em atividades do dia, brincava pelo dia com objetos feitos pelo pai com ossos de animais e esculturas em pedras. Certo dia em uma das manhãs de caça, Idomo encontrou um grande animal comendo algumas folhagens secas próximas a um quase seco canal de rio, eis que o homem com sua lança se aproxima do animal, animal esse que mais tarde seria chamado de porco selvagem, o animal nota a presença do desnutrido homem a sua espreita, o animal em uma atitude furiosa vendo a possível ameaça corre em direção ao homem, com toda a força imaginada o animal arremessa o homem para cima, Idomo conhece pela primeira vez o que era ficar inconsciente, a noite cai, Yukami pega seu pequeno Koudai em seu colo e parte pela trilha de seu parceiro de vida, eis que a mulher avista Idomo, ele estava em uma situação critica, com um grande ferimento e desmaiado, mas ainda com vida. Yukami então pede por ajuda, sem muito sucesso, o local que estavam era isolado o bastante para ninguém ajudá-los, Yukami coloca seu filho Koudai no chão, o menino que andava de forma prematura ainda seguia sua mãe enquanto ela arrastava o corpo de seu pai pela trilha, chegando em sua tenda, depois de muito se cansar, a mulher se senta no chão, o filho sem entender muito apenas observa de uma forma neutra, Yukami, prepara um aconchego para o homem, coloca sobre sua cabeça um pano molhado com o resto de água que ali tinha para a noite.

ARCO DOS DEUSES

A noite cai, o frio começa a chegar junto dela, uma lua cheia brilhando sobre a terra, e Yukami pedindo aos céus por ajuda, a família possui-a uma forte crença em divindades naturais, como o ar, terra, vento, água e em tudo que fosse natural que existisse naquela pobre terra. Muitos dos seres não possuíam essa crença, muitos deixara de acreditar em tudo, pela vida miserável que tinham nesse mundo aos pedaços. Yukami acaba adormecendo ao lado de seu marido inconsciente, Koudai deitado, mas de olhos abertos sente um vento forte o suficiente para quase arrancar seu cobertor, ele então se levanta para dar passos curtos ele vai até o lado de fora da tenda, Koudai avista algo de longe, para ele um animal, curioso o menino vai se aproximando do que vira, a coisa ou ser some, se desmaterializando, Koudai confuso olha para todos os lados, e ali nada enxerga, eis que ao virar para trás ele avista um homem, tão próximo dele que o fez cair para trás de susto, o homem então também confuso, começa a observar o menino, ele então diz ao menino: "Onde estou pequena criatura?", o menino então responde tremendo de medo: "V-você está no que eu e minha família chama de Ilha dos Confins", o homem então observa tudo em volta, assim como também observa seu corpo, olha para suas mãos, braços, e então diz ao garoto: "Alguma coisa fez com que eu chegasse aqui, me materializando nessa forma que é como a sua, vocês são humanos pelo que posso ver, uma espécie esquecida pelos deuses que criaram esse mundo", o menino arrega-la os olhos e ali enxerga tudo que sua família sempre acreditou, um Deus, vindo do vento, se materializando para os seus, o menino sem pensar muito fala para o ser: "Você pode ajudar meu pai? Ele está muito mal", o ser então reflete sobre as palavras ditas pelo menino, e rebate: "Me leve até onde seu pai está pequena criatura".