Capítulo 1: Início da revolução Farroupilha

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Olá, Olá. Está tudo bem com você hoje? Eu mudei um pouco o meu cronograma referente as ordens das publicações das histórias e transferi essa para a frente.

Eu gostaria de falar um pouquinho sobre essa história antes da leitura, ela é uma continuação direta de outra obra, a qual já postei nesse site, a primeira de todas inclusive.

Agora, falando um pouco sério: Essa história tem como inspiração a imagem de pessoas reais em um relacionamento homoafetivo, porém não há o intuito de difamar ou ofender qualquer uma delas, respeito ao máximo os indivíduos e seus relacionamentos reais, essa obra é apenas uma forma de entretenimento para leitores interessados no tema e na mensagem.

O fato de usar pessoas reais torna escrever um pouco mais complicado por causa de minha consciência moral, tanto que muitos influenciadores digitais não aprovam esse tipo de mídias referentes às suas imagens circulando na Internet, por isso a demora para postar a tal parte dois de "Em rumo ao Ceará". Eu poderia explicar todo esse processo mais um pouco, mas não quero estragar a experiência de vocês. Então, boa leitura!

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Saiko arrumava suas malas, a noite era silenciosa, os únicos sons audíveis era do homem retirando e guardando as suas coisas, algumas delas eram postas na mala e outras devolvidas para seus devidos lugares novamente -ou apenas jogadas para algum canto do quarto. Gemaplys já estava ciente da estadia do parceiro, encontrava-se um pouco mais animado do que o costume, decidiu pagar um Airbnb por variados motivos, um deles era para, caso recebesse visitas, não ter que explicar o porquê do cearense está ali, e, quando necessário, precisaria apenas voltar para casa e fingir que nada estava acontecendo entre eles, um plano perfeito para evitar dor de cabeça. Victor estava colocando alguns produtos de limpezas em uma sacola, não tinha muita noção do estado atual da casa e queria vê-la limpa antes do companheiro chegar, também pensou em levar alguns videogames para não ficar tão monótono dentro de casa, além do computador e outros aparelhos eletrônicos, os quais julgou ser de extrema importância.

O dia da viagem logo chegou, o tempo passou tão rapidamente no ponto de vista de Saiko que o assustou, pegou as malas e foi se despedir de todo mundo de importante da casa, ou seja, a mãe, o cachorro e, por fim, o gato, dizendo "vai tomar no cu" como forma de despedida para o felino. O nordestino foi em direção ao aeroporto, iria demorar boas horas na viagem, mas faria esse sacrifício para ficar alguns dias com Victor novamente, os momentos os quais ficou ao lado do amigo foram extremamente bons, então reviver aquilo parecia uma ótima ideia. Após esperar, pôde entrar no avião e decolar, Saiko acabou dormindo em boa parte da viagem, não queria que isso acontecesse, mas foi inevitável, teve que sair a noite para viajar, já o resto da viagem foi ajudando uma senhorinha da cadeira ao lado a fazer palavras cruzadas, e assistir algum filme do catálogo do avião.

Ao por os pés em território sulista, enviou uma mensagem para Victor informando da chegada, pediu um motorista para levá-lo até o endereço mandado pelo companheiro e esperou. Quando o Fiat Argo Drive 1.0 chegou, colocou a mala no porta-malas, entrou no automóvel e cumprimentou o motorista.

- Como foi a viagem? -Perguntou o senhor de idade com uma voz bem rouca.

- Foi tudo tranquilo.

- Cagou na cabeça de alguém?

- Como assim?

- A bosta vai sair por onde no avião? Cai tudo na cabeça dos idota', hehe.

- Ah, entendi. -Saiko começou a rir com o senhor de uma barriga flácida.

Em rumo às bolasOnde histórias criam vida. Descubra agora