Starborn Cafe - |tradução|

|1| the bartender

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"É este o lugar?" Tony perguntou, e Bruce assentiu. Os dois estavam parados em frente a uma porta de madeira. Eram 6h30 da manhã e Tony havia decidido seguir seu amigo e colega para visitar o pequeno Café que chamou a atenção de Bruce alguns dias atrás.

Com toda a honestidade, Tony simplesmente não conseguia ver o que havia de tão especial naquele lugar. Duas velhas lâmpadas de rua ficavam de cada lado da porta, iluminando fracamente a pesada entrada de madeira. Uma pequena placa estava acima da porta.

Starborn Café.

"Sim", disse Bruce. "O Outro Cara se sentiu inquieto outro dia quando passei ao lado da porta." Tony cantarolou e franziu os lábios.

"Não diz se está aberto ou não." Tony murmurou e Bruce olhou para o relógio de pulso.

"Talvez nós devessemos-…"

"Não há tempo como imediatamente!" Tony agarrou o braço de Bruce e o puxou. No momento em que entraram na loja, foram envolvidos pelo calor e ficaram com água na boca com os deliciosos aromas que flutuavam no ar. Eles caminharam mais fundo no Café e olharam em volta maravilhados.

O Café parecia caseiro. Havia mesas de chá redondas por toda a sala, com poltronas de aparência confortável ao redor, variando de duas a quatro por mesa. Havia quatro lareiras, duas de cada lado da sala, e um bar bem no fundo.

"Parece que eles não são-..."

"Bom Dia." Ambos pularam quando alguém falou atrás deles apenas para ficarem boquiabertos. O homem que falava tinha 6'1 com uma constituição elegante e ágil. Uma grossa trança de fios negros caía sobre seu ombro, e uma franja brincalhona caía em seu rosto levemente bronzeado, acentuando os olhos amendoados e levemente oblíquos de uma vibrante esmeralda.

"B-bom dia." Bruce gaguejou e o homem piscou e inclinou a cabeça ligeiramente para o lado. "Você está aberto?"

"Sempre." O homem respondeu. Sua voz era um barítono apropriado; uma combinação inebriante de veludo e chocolate quente, com um tom baixo que lembrava um ronronar satisfeito. "Sou Haruven Sigurdsson. Bem-vindo ao Starborn Café." Ele abaixou a cabeça para eles, e Bruce e Tony trocaram um pequeno olhar confuso. "Por favor, sente-se." Haruven os conduziu até uma mesa para dois ao lado da lareira e os dois se sentaram. Eles franziram a testa quando perceberam que Haruven havia desaparecido, apenas para pular em seus lugares um momento depois, quando o garçom apareceu praticamente do nada.

"Aqui está. A primeira bebida é por conta da casa." Os dois olharam para as bebidas que ele colocou na mesa entre eles.

"Mas nós nem mesmo..."

"Relaxar." Haruven falou e inclinou a cabeça para eles enquanto se afastava da mesa. "Tenho certeza que você vai gostar de suas bebidas." Tony olhou para o líquido escuro em dúvida enquanto Bruce timidamente pegou seu copo e deu uma cheirada, mal contendo um gemido de apreciação. Ambos perderam um pequeno sorriso satisfeito que apareceu no rosto de Haruven.

"Desculpe." Ele disse, e deixou os dois sozinhos. Bruce tomou um gole e gemeu baixinho.

"Isso é ótimo." Ele murmurou. Tony levantou uma sobrancelha antes de pegar sua própria xícara. Seus olhos se arregalaram quando o aroma agridoce de café encheu sua boca, enviando uma onda de calor por seu corpo. Ele estremeceu e tomou outro gole.