Erik Lehnsherr X-Men - Parte 1

400 20 2
                                    

⚠️A S/N já é de maior

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


⚠️A S/N já é de maior.⚠️

A Jean Grey não participa do confronto final, mas ela está na fic.

A fic se passa em "X-Men Apocalipse".





Antes de puxar os corpos dos meus pais para fora do carro e me sentar ao lado deles, percebi que o caminhão que bateu com o nosso carro não está mais aqui, provavelmente fugiu.

— Mamãe? — seguro o rosto dela, vendo o mesmo todo ensanguentado, igual seu corpo — papai? — olho agora pra ele, que se encontra na mesma situação. — estão me ouvindo? — minha voz sai trêmula — por favor, não me deixe — sinto as lágrimas descerem e meu rosto esquentar — aguenta firme, eu ainda preciso de vocês....— minha voz quase não sai, e começo a soluçar. — Eu....eu ainda preciso de vocês....não posso deixar vocês irem....— nego rapidamente com a cabeça — Eu não posso ficar sozinha....não posso ficar sem vocês....por favor....— a fixa cai, eles já se foram.

Acabo me sentando, encostando as costas em um pedaço do carro, não me importando com as lágrimas que descia livremente. Olhando para o nada, eu estou paralisada, completamente em choque, tentando processar o que acabou de acontecer, e por que aconteceu. Eu ainda não acredito que meus pais estão mortos, não acredito que esses dois corpos ao meu lado são deles. Por que nós? Por que eles? Por que essas coisas acontecem com pessoas boas?

Eu só não consigo entender porque sobrevivi, eu não tenho um arranhão sequer, a contrário dos meus pais.

Sem precisar fechar meus olhos, começo a lembrar de minutos antes disso tudo acontecer.

— Animada para comprar seu vestido do baile de formatura? — Minha mãe pergunta com um sorriso doce, enquanto me olha rapidamente do banco da frente do carro.

— Sim! — digo encostada no banco, vendo o belo dia de sol que estava lá fora e aproveitando o vento que entrava pela janela, fazendo meu cabelo balançar.

Mesmo que não tivesse nenhum par, eu estava muito animada, fora que a mamãe disse que não precisamos de um garoto para se divertir, papai ficou indignado com a fala dela.

— Lembro do meu primeiro baile como se fosse ontem. Eu estava de vestido vermelho, sapatinho preto e um lindo colar com um pingente de coração. Eu estava deslumbrante!

— Sim, querida, você estava linda, mas eu estava perfeito — Meu pai diz se gabando, levando um tapa no ombro fraco da mamãe, o que me fez soltar uma risada. — O que posso fazer? Eu era o rei das garotas.

— Não era nada — ela cochicha balançando a cabeça negativamente.

— Eu ouvir isso! — ele tira os olhos da estrada por um instante apenas para olhar pra ela com indignação.

— Desculpa querido. Mas sabe, a contrário do seu pai, que era o "rei das garotas" — ela faz aspas com as mãos — Eu encontrei um garoto estranho, que obviamente não era seu pai — Ele a olha com desconfiança, mas ela dá de ombros — Ele era diferente dos outros, vivia em brigas, sempre lutando pela igualdade — ela rir nostálgica — Ele uma vez colou cartazes pela cidade, pedindo para que os policiais, jogasse suas armas fora, porque assim, ninguém iria mais sofrer. — ela dá uma pausa — Mesmo com essas ideias malucas, ele era um bom garoto.

IMAGINESOnde histórias criam vida. Descubra agora