Nesse imagine, Chris Evans não é famoso, é apenas uma pessoa comum.
Assim que arrumei um emprego, sai da casa dos meus pais, não aguentava mais aquele inferno. Eu já era um pouco ferrada da cabeça, mas meus pais eram piores, me tratavam como se eu fosse maluca. Ainda tinha os meus antigos colegas de escola que sempre esbarra pela cidade ser pequena. Tinha também um garoto que eu era apaixonada no primeiro ano do ensino médio, mas ele foi um filho da puta. O garoto me forçou a transar com ele, mas eu recusei. No outro dia ele contou várias mentiras para a escola inteira, me fazendo ser mal falada na escola e na cidade.
Assim que consegui um trabalho de atendente em uma loja de discos em Chicago, não pensei duas vezes em aceitar. Deixei minha cidade e com comprei uma pequena casa com dinheiro da mesada que tinha juntado. A casa é bonita e mobiliada. Um quarto, banheiro, cozinha americana, sótão, lavanderia e um pequeno quintal. Não era uma mansão, mas estava perfeita para mim. A casa era próximo do centro, o que fazia perto do trabalho, dava até para ir andando.
A maioria dos vizinhos são velhos, o que é ótimo, paz e sossego.
Já faz dois dias que estou aqui, e hoje é sábado, então a loja de discos não funcionaria, o que significa que só começo no trabalho na segunda, já que domingo também não abre.
Estava escurecendo e eu tinha acabado de tomar banho. Estava na frente do espelho aplicando argila verde no rosto enquanto cantarolava.
— Evil, I've come to tell you that she's evil, most definitely. Evil, ornery, scandalous and evil, most definitely. The tension, it's getting hotter,
I'd like to hold him head underwater....— lavo minhas mãos após aplicar a argila e visto uma calcinha, por cima coloco um roupão branco de seda que peguei da minha mãe e vou pra sala. Já tinha deixado tudo pronto. Sentei no sofá e dei play no filme "Entre Facas e Segredos". Pego o pote de sorvete de choco menta e levo uma colherada na boca.— Que merda Marta, pra que você foi comer feijão com linguiça sua burra! — falo com a boca cheia indignada com a personagem do filme. — Meu Deus, se eu fosse ela, já teria pegado esse gostoso do Ransom há muito tempo.
Quando eu ia levar uma colherada de sorvete na boca, escuto um barulho vindo do porão, mas dou de ombros, vou fingir que não ouvi nada para seja o que for que tiver lá, não fazer nada comigo e não saber que eu sei de sua existência. Não vou ser um daqueles personagens de filme de terror que escuta um barulho no porão e vai lá vê, sai fora! Tenho amor à minha vida.
Pego meu celular como quem não quer nada e mando um SMS pro número da polícia "Tem alguém no porão da minha casa, me ajude!", envio a mensagem e desligo meu celular.
Escuto novamente o barulho e mantenho a calma para não deixar transparecer meu medo.
— Esse filme é muito bom! Ransom você é um gostoso! — na verdade, eu nem estou mais prestando atenção no filme, só falei para disfarçar. Ponho uma colher de sorvete na boca.
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IMAGINES
FanfictionImagines dos nossos crushs Plágio é crime! Crie sua própria história.