— E aí Louis... — tento puxar algum assunto pra não morrer enforcada com o silêncio
— Você sabe que a gente não precisa falar, não é? — ele responde, me fazendo suspirar aliviada
— Que bom que... — é impressão minha ou ele tá me beijando? — Que porra é essa moleque! — o empurro bruscamente e uma lata de feijão cai da prateleira sobre sua cabeça
— Qual o seu problema! — ele exclama passando a mão no machucado feito pela lata
— Quando eu te dei permissão pra me beijar? — pergunto e percebo que ele se senta no chão da despensa
— Quando você aceita entrar no armário é basicamente uma confirmação de que você quer transar com a outra pessoa. — ele explica e tento pensar por seu lado
— Mas eu continuei sem te dar permissão! — reafirmo
— Eu disso, foi mal, de verdade. Me desculpa. — ele se desculpa e fico em um entre passe. Isso de admitir o erro nunca tinha acontecido comigo.
— Eu... — nunca tinha pensado que falaria isso. — Eu te desculpo, só não faz mais isso. — digo e o vejo assentir
— Aproveitando que a gente tá sozinho agora, tenho uma pergunta pra te fazer: — me sento no chão, de frente pra ele. — Você namora com aquele loiro ou não? — ele me questiona e travo no momento de responder
— É complicado... — digo admitindo
— Eu entendo. — ele diz
— Com quem é sua complicação? — pergunto, aproveitando que estou me abrindo com ele completamente
— Antes de eu te contar, você precisa saber de uma coisa mas não ficar brava: — ele inicia e fico curiosa. — No dia do clube, eu só dei em cima de você pra fazer ciúmes nela. — tento analisar as possibilidades de meninas. — A culpa não foi só da Melanie naquele dia. — quase gorfo quando escuto o nome da morena
— Sabia que eu quase morri por sua causa? — pergunto e ele assente tristemente
— Eu não sabia que ela era tão impensável assim. — ele diz e tento não me lembrar daquele dia
— Agora já foi né. — afasto as memórias de quase morte. — Como você consegue gostar de uma psicópata igual... — sou bruscamente interrompida por um grito vindo do lado de foraMe levanto rapidamente e saio da despensa imediatamente. Mó momento em que abri a porta, vejo que todos da festa estão gritando e em uma roda. Antes que conseguisse descobrir o que era, afasto todos da minha frente e entro no centro da roda.
— Você é uma vagabunda! — a voz descontrolada de Lexa me faz dar um leve sorriso
— Conseguiu passagem pra Stanford? — debocho e antes que perceba, a garota tenta avançar em mim. — Se você ainda não percebeu o filho da puta dessa história é seu namorado, sua vaca. — digo agressivamente enquanto sou segurada por algumas pessoas
— Se essa piranha não fosse uma puta oferecida, ele estaria em Stanford nesse momento! — ela grita com Taylor tentando se livrar das pessoas que a seguram
— Não toca no nome da Taylor sua vadia, a piranha dessa história é você e seu namorado! — digo e vejo Billy tentando escapar pelos fundos. — Alguém segura esse filho da puta antes que eu faça ele engolir as próprias tripas! — grito e Jeremiah o empurra, pondo ele em frente a Lexa. — Agora você vai falar a verdade. — me aproximo do rosto de Billy. — Diz agora que o filho da puta infiel da relação é você. — espero ele dizer mas não acontece. — Diz logo. — controlo um grito entre os dentes
— Mas isso é mentira. — ele forja olhos inocentes e perco a paciência
— DIZ A PORRA DA VERDADE LOGO SEU MERDINHA INSIGNIFICANTE! — grito descontroladamente e me seguram antes que dê um soco no rosto do garoto
— O que tá acontecendo aqui? — Belly desce as escadas confusa e Conrad vem atrás dela
— Nada que precise incomodar a aniversariante. — digo sorrindo pra garota
— O que houve Jeremiah? — Conrad questiona o garoto
— Esse filho da puta tá destruindo a festa falando que não trai a namorada problemática sendo que ele tava comendo a Taylor a vinte minutos atrás. — percebo que o loiro se estressa
— Ele ainda tá nessa mentira? Ano passado ele deu em cima até de mim. — o clima calmo se destrói quando Lexa escuta isso
— SEU FILHO DA PUTA! — todos se afastam e enfim a garota dá uma surra no namorado
— Que gritaria é essa? — vejo Laurel entrar na casa
— O que houve? — em seguida minha mãe entra pela porta e percebo que elas estão completamente bêbadas. — Era pra eu ser a bêbada da história mãe. — digo me aproximando dela
— Eu fui mais rápida. — ele diz dando uma risada alcoolizada
— É pra deixar a garota matar o menino mesmo ou... — Laurel questiona ao ver Lexa destruindo o rosto de Billy. — A gente vai tirar um cochilo rapidinho. — Laurel diz subindo as escadas com minha mãe e as duas entram no quarto, em seguida escuto ambas caindo na cama
— Fiquei confusa, por que a Lexa aceitou o fato de que ele traiu ela só quando a Belly disse? — Cam questiona enquanto todos estamos observando Billy apanhar dela
— Até a atual do meu ex? A sem graça? NEM ESCOLHER DIREITO VOCÊ SABE! — a garota exclama, ainda batendo no garoto
— É melhor a gente separar eles, se não vamos precisar bater um papinho com a polícia. — Conrad diz e todos concordam
— SEPARA! SEPARA ANTES QUE EU SOQUE A CARA DOS DOIS! — grito e alguém segura a garota, Billy está sangrando e todo roxo quando ela o solta. — Visão dos anjos isso aqui. — sorrio ao ver o garoto cuspindo sangue
— Meu sonho de tornou realidade. — Jeremiah murmura também sorrindo
— Alguém leva a garota pro hospicio antes que ela tenha uma convulsão de raiva. — digo e vejo Gigi acolher a menina. — Acabou a festa gente! — declaro alto o suficiente para que todos escutem.
— Lex você disse que ia bater na vagabunda e não nele! Se você tivesse me avisado eu teria saído do carro! — a voz de Melanie acaba com o meu dia
— Eu dirijo para as princesas. — Louis diz e o vejo piscar para Melanie
— Tchau Jeremiah! — Melanie diz dando sorrisinhos enquanto saia da casa
— Eu preciso beber mais pra isso. — digo pegando uma garrafa de vodka
— A gente precisa conversar ou podemos só passar a garrafa em silêncio. — respondo Taylor lhe dando a garrafa calada
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𝗧𝗛𝗜𝗦 𝗦𝗨𝗠𝗠𝗘𝗥 𝟮 | Jeremiah Fisher
Fanfiction" 𝑂 𝑎𝑚𝑜𝑟 𝑣𝑒𝑟𝑑𝑎𝑑𝑒𝑖𝑟𝑜 𝑚𝑎𝑐ℎ𝑢𝑐𝑎 𝑚𝑎𝑖𝑠 𝑑𝑜 𝑞𝑢𝑒 𝑞𝑢𝑎𝑙𝑞𝑢𝑒𝑟 𝑐𝑜𝑖𝑠𝑎 " 𝐷𝑒𝑝𝑜𝑖𝑠 𝑑𝑒 𝑢𝑚 𝑣𝑒𝑟𝑎̃𝑜 𝑝𝑒𝑟𝑓𝑒𝑖𝑡𝑜, 𝑞𝑢𝑒 𝑡𝑒𝑟𝑚𝑖𝑛𝑜𝑢 𝑒𝑚 𝑢𝑚 𝑛𝑎𝑚𝑜𝑟𝑜 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑟𝑎𝑑𝑜 𝑝𝑜𝑟 𝑎𝑛𝑜𝑠, 𝐾𝑎𝑡ℎ𝑒𝑟𝑖𝑛...