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Me encostei em um armário e respirei fundo, procurando forças para seguir até a sala, meu coração começou a se apertar novamente e a cena de Rafe e Amber veio em minha cabeça, fazendo eu me lembrar de minhas consequências

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Me encostei em um armário e respirei fundo, procurando forças para seguir até a sala, meu coração começou a se apertar novamente e a cena de Rafe e Amber veio em minha cabeça, fazendo eu me lembrar de minhas consequências

Fui para o ginásio que por minha sorte estava aberto e não tinha ninguém, sentei-me em algum lugar da arquibancada e fiquei ali, decidida à entrar somente nos períodos da tarde, mandei uma mensagem para Kiara avisando que a encontraria depois, ela perguntou se eu não queria que ela matasse esse período comigo, mas eu disse que não, eu queria ficar sozinha

Me corrói lembrar de que quase tive uma overdose, eu sempre usei essas drogas por diversão e, sabendo de meus limites, sempre. Meu pai está empenhado em me ajudar com isso, embora eu não seja viciada é uma puta dor lembrar do estado que me deixei ficar

Eu já estava ali sozinha fazia uns vinte minutos, me vi chorando por promessas não compridas, Cameron era um merdão, como que eu fui aceitar ter algo sério com ele?

Ele nunca valorizou ninguém antes, por que valorizaria logo à mim?

Eu era muito burra.

– Chorando, meu amor? – Ouvi aquela rouquidão reconhecível – Tão cedo assim? Seu tom era de deboche

Rafe havia entrado no ginásio e vinha em direção à arquibancada que eu estava sentada. Eu já podia sentir seu maravilhoso perfume e no momento seguinte, ele já estava sentado ao meu lado

– Oi amor – Cameron me olhou

– Oi, Rafe – Digo passando a mão em meu rosto

– Seu pai ainda insiste com aquela clínica? – Ele perguntou receoso – Se não quiser falar disso, tá tranquilo

– Não, podemos falar sobre isso – Falei dando um longo suspiro – É foda pô, eu entendo meu pai e a sua preocupação toda, mas eu não tô viciada, você me entende?

– Sim, eu tô ligado nisso – Ele diz me abraçando e logo me acomodando entre suas pernas encostada em seu peitoral – Você não precisa fazer isso, se não quiser

– É meu pai, Rafe – Falei rindo – Mas eu acho que ele vai desistir logo, e como está Maya? – Perguntei virando-me à ele, não vejo a pequena desde o ocorrido com Amber

– Tá bem, amor. Hoje eu vou falar com a minha mãe, vou ver se ela pode procurar uma creche boa para Maya – Ele disse simples

– Por que nós mesmos não fazemos isso? – Sugiro e o vejo sorrir – Depois da escola, nós podemos visitar algumas – Eu falei e Cameron assente

– Está mesmo tudo bem entre a gente? – Cameron perguntou

– Acho que sim – Sorri e Rafe me beijou com toda a vontade do mundo, seu beijo tinha o melhor gosto do mundo

– Vem, vamos transar naquele banheiro, igual aquela vez – Cameron me lembrou da primeira vez que ficamos e eu arqueio uma sobrancelha – Não venha com essa cara, porra, qualquer lugar é lugar

ᴏʙssᴇsᴇᴅ ᴀɴᴅ ᴛᴏxɪᴄ, 𝒄𝒂𝒎𝒆𝒓𝒐𝒏 Onde histórias criam vida. Descubra agora