─ 𝗣𝗘𝗥𝗦𝗢𝗡𝗔𝗦: park jae-eon e [nome]. ─ 𝗣𝗔𝗟𝗔𝗩𝗥𝗔𝗦+: 678 ─ 𝗖𝗟𝗔𝗦𝗦𝗜𝗙𝗜𝗖𝗔𝗖𝗔𝗢: qualquer idade. ─ 𝗧𝗘𝗠𝗔: traição.
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PARK JAE-EON era o homem mais perfeito e carinhoso do mundo, enfrentaria barreiras por você só através de palavras, o amor dele era genuíno e intenso assim como o choque da água quente, sem defeitos ele era pontual, seu sorriso encantando a cada vagão e o perfume exalando nas ruas da Coreia e também nos restaurantes. Jae-eon era bom para todos, tinha atitudes boas, comportamentos bons...
Isso no começo.
Park Jae-eon de agora não é o mesmo de antes, de quando você conheceu. Ele se tornou mentiroso, raramente parava em casa, em uma dessas que você o pegou no flagra a traindo. Você nunca imaginou isso da parte dele apesar dos boatos que saiam da boca de Oh Bit-na era melhor conferir na prática, não que você quisesse.
Tudo se acabou da pior forma possível e foi tão... estranho, você não se sentia nada bem. Faziam-se algumas horas que você havia descobrido sobre a atual traição, ficou calada deitada no sofá da sala enquanto pensava em tudo e seu celular vibrava por conta das ligações de seu... ex-namorado?
Lágrimas vinham em conjunto invadindo seu rosto pálido, pareciam rimar com a chuva forte que caia lá fora. Você se levantou do sofá ainda lacrimejando, abriu a porta de sua casa e foi até o portão, saindo sem rumo.
Seu celular estava lá, com as mil chamadas perdidas de Park Jae-eon.
Prosseguiu a rua iluminada pela lua e alguns refletores em volta, poucas pessoas estavam ali a essa hora, ou embaixo de um teto ou dentro do carro, você talvez fosse a única maluca que estava caminhando pela chuva com o rosto vermelho de tanto chorar.
Suas roupas estavam encharcadas e seu cabelo parecia que tinha arresem saído de um longo banho, sem ver, acabou caindo em algo que a prejudicou muito, você acabou perdendo o equilíbrio e desmaiou naquela rua chuvosa.
── Eu senti minha tatuagem de borboleta arder, queimar muito. E um alerta, você precisa de ajuda.
Você se espreguiçou enquanto sentia o ar quente e bom aquecer seu corpo junto as cobertas, passando a mão pelo seu corpo e cabelo pode ver tudo seco, na hora abriu os olhos e se sentou na cama, na sua cama, já que estava na sua própria casa.
── Boa noite, pensei que não acordaria.
Virou a cabeça logo vendo Park Jae-eon sentado na ponta da cama com um sorriso nos lábios, seu único mecanismo de defesa foi ficar de pé e arremessar todas as almofadas que haviam em sua cama no rosto dele.
── Calma!
── Calma, Park Jae-eon? Você quer calma depois de me trair mais de uma vez com uma garota que eu nem faço questão de saber quem é? ─Vociferou. ── Eu confiei em você.
── Eu posso explicar, eu juro.
Ele veio até o seu lado e apenas encostou as mãos em seus ombros, você rapidamente se afastou com uma feição de nojo e voltou a se sentar em sua cama.
── Você deveria me agradecer, [Nome]. Se não fosse por mim você estaria morta naquela rua em que eu 'te encontrei. ─Esbravejou.
── Era melhor morrer do que ter um namorado que não se importa comigo.
── Eu me importo muito com você, você não imagina o quanto. ─Jae-eon suspirou. ── Aquilo foi um erro, ela tentou me beijar a força! ─ Você soltou uma risada nasalada ouvindo tudo. ── E sério, eu nunca tive a intenção de 'te magoar. Você é quem eu mais amo no mundo todo, [Nome].
Você não conseguia olhar para os olhos do mesmo, estava com a cabeça baixa e a mão na testa.
── Vai embora daqui, Park Jae-eon.
── O que?
── Você ouviu, sai daqui. ─ Você gritou.
Assim que ele saiu do cômodo você jogou seus cabelos para trás e deixou um soco na sua cama, foi até a porta e ele já estava lá.
Tão arrependido e infeliz, sem nenhum sorriso dessa vez. Jae-eon se virou para observa-la por uma última vez com lágrimas nos olhos enquanto a chuva cobria seu corpo e logo foi embora.
