PRÓLOGO

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Sábado 09:30 AM

Acordei com uma baita enxaqueca, bebi um pouco na noite anterior e... Meu Deus, mal tive tempo de completar meu pensamento quando percebi que não estava em casa e que havia um homem ao meu lado, nem sei se é uma homem, paresse mais um Deus, homem de cabelos pretos, abdômen definido e músculos que por Deus!

-- Bom dia -- Disse o homem que estava na mesma cama que eu, eu nem sabia seu nome, mas me lembro de cada detalhe da noite passada, como não perguntei seu nome?

-- Bom dia -- Não sabia o que dizer, não fazia a mínima ideia do que fazer, mas estava com os olhos fixados nos dele, lindos olhos azul-prussia.

Não sei ao certo quanto tempo nos encaramos, mas paramos quando ele deu um sorriso e cortou o silêncio.

-- Como foi sua noite? -- Perguntou enquanto equilibrava a cabeça com a mão.

-- Foi ótima e a sua? -- Eu estava apenas agindo com naturalidade, porque muito mais que ótimo, foi a melhor noite casual que tive em muito tempo.

-- Bom, não tinha como ser melhor -- Vi um sorriso se formando no canto de sua boca.

Ele se levantou e pegou sua roupa no chão e a vestiu.

-- Gostaria de poder ficar, mas preciso cuidar de alguns assuntos -- Ok ok, eu não esperava por essa, pensei que iríamos conversar ou algo do tipo, mas ele simplismente se levanta e vai saindo? Mesmo sabendo que era apenas uma noite pensei que pelo menos faríamos alguma coisa antes de voltarmos as nossas vidas. -- Pode ficar se quiser -- Concluiu.

-- Não obrigada, tenho que ir embora -- Não tive interesse em saber seu nome pois não aconteceria de novo e a chance de nos encontrarmos é meio improvável.

Me levantei enrolada nos lençóis da cama até que ouvi uma pequena risada do homem ao lado.

-- O que foi? -- Perguntei enquanto procurava minhas roupas com uma das mãos segurando os lençóis sobre o peito.

-- Você não precisa colocar os lençóis em volta do seu corpo, eu já vi cada detalhe dele -- Que ousado! Simplismente ignorei seu comentário e peguei meu sutiã e vesti mas não conseguia achar...

-- Está procurando isso? -- Ele estava com minha calcinha em mãos, ele a jogou para mim e por reflexo eu a peguei fazendo com que os lençóis caíssem no chão, senti minha pele queimar de vergonha.

-- Obrigada. -- Agradeci enquanto vestia o resto de minhas roupas.

-- Eu que agradeço -- Ele deu um sorriso para mim, abriu a porta e saiu. Caramba, nem um tchau?

 Caramba, nem um tchau?

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[...]

Sai do quarto e segui pelo corredor, desci as escadas e reparei que só tinha os empregados em casa, ao chegar no final da escada uma mulher veio falar comigo.

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