Park Jimin é um policial em busca de redenção e paz interior após anos de conflitos familiares e um passado do qual não se orgulha. Tudo parece mudar quando ele conhece Jeon Jungkook, o filho do delegado, que traz consigo uma aura de desafio e rebel...
Esta é a versão melhorada e corrigida de Bank of Korea, então se você já leu, leia novamente está muito melhor a escrita.
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Cair no colo de um desconhecido, certamente, está longe de ser a forma correta de causar uma boa primeira impressão. Mas, bem, não é como se eu realmente me importasse com isso ou com o que vão pensar a respeito de mim.
No entanto, acontece que, naquele momento, a delegacia, que sempre foi um lugar muito agitado e barulhento, caiu em completo silêncio. E, logicamente, como se já não bastasse todo aquele silêncio, todos os olhares estavam vidrados em nós e em nossas reações diante do ocorrido.
Pensando nisso, por alguns segundos, acreditei estar tão nervoso a ponto de poder ouvir a minha própria respiração. Entretanto, logo percebi que aquela respiração não era minha e que, na verdade, estava vindo do lado esquerdo do meu rosto.
- Sabe, se você gosta de ficar por cima, é só pedir. Não precisa se jogar. - Escuto uma voz aveludada resmungar no meu ouvido. Após a frase ser finalizada, tudo o que restou foram os vestígios do hálito de menta quente próximo ao meu ouvido.
Mesmo sem entender muito bem o que estava acontecendo, comecei a voltar para a realidade quando alguns cochichos e risadas foram ouvidos, mas principalmente porque uma mão começou a segurar firme em minha cintura. E com isso, acabou me causando uma sequência de cargas elétricas pelo corpo, mesmo que a intenção daquele ato estivesse em me fazer levantar de onde estava.
Quando voltei a sentir meus pés no chão de forma correta e com mais de setenta por cento da consciência no lugar, me virei para trás na intenção de tentar ajudar quem quer que eu tivesse levado junto comigo na hora da minha queda. Mas acabei demorando muito, e ele logo já estava em pé por conta própria.
Após verificar que eu não tinha me machucado, desviei meus olhos mais atentamente para ele. Era um homem com o corpo musculoso, roupas de marca cara, pele um pouco mais bronzeada do que normalmente é uma pele asiática, parte do seu cabelo era raspado nas laterais, enquanto na parte de cima ele formava um pequeno tapete bagunçado e alguns piercings espalhados pelo corpo, um no lábio inferior, alguns na orelha e um na sobrancelha. Um mauricinho.
- Desculpa por isso. - Falei, curvando-me em sinal de respeito, mesmo que aquele homem estivesse longe de aparentar ter pelo menos 23 anos. - Acabei sendo descuidado e me desequilibrei; não vi que estava atrás de mim.
- Uhum, sei, tudo bem. - Respondeu, levando numa boa o acidente que causei, dando mais importância em tirar a poeira que estava em sua roupa do que em minhas desculpas. - Não é como se eu também não tivesse gostado. - Resmungou de forma mais baixa do que antes, e eu duvido que alguém além de nós dois tenha escutado aquilo. - Mas da próxima vez que quiser sentar em alguém, pergunta se ele também está afim de servir de cadeira, não é todo dia que se tem uma sorte dessas.
