DOIS| A Arte de Lidar com uma Noite Fora de Controle.

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Estou no auge dos meus vinte e nove anos, e simplesmente odeio ir a festa, mas isso não significa que não vou a elas

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Estou no auge dos meus vinte e nove anos, e simplesmente odeio ir a festa, mas isso não significa que não vou a elas. Muito pelo contrário, sempre fui a todas sem exceção, nunca perdi uma festa em que fui convidado. E isso se deve ao fato de não conseguir recusar convites e dizer a palavra "Não".

Mas convenhamos que ir a festas ou qualquer tipo de confraternização de trabalho é uma tortura. A maioria dos funcionários só está lá por medo de ser demitido, essa é a verdade (Ok, alguns também vão para comer). E eu sou um desses medrosos por sinal, adoraria ficar em casa debaixo dos meu cobertores e tirando um longo cochilo, ou simplesmente assistindo o mesmo anime pela vigésima vez. Acho que a única pessoa que realmente está animada com essa festa é a pulga de meio metro que está ocupando o banheiro da minha casa a mais de meia hora.

Porque mulheres são assim? É só tomar um banho pra ficar limpo, qual a grande dificuldade nisso?

- Onde está o Tae?- Falando no diabo, Anne entra no quarto com uma toalha nas mãos e o cabelo todo bagunçado. - Achou alguém pra ficar com a vovó enquanto estamos fora? Ela tem que tomar os remédios na hora certa.

- O Teteco mandou mensagem dizendo que já está chegando. Ele vai cuidar da vovó. - Respondo enquanto ligo o secador de cabelo e vou em direção à miniatura de ser humano que agora está encolhida na ponta da minha cama enquanto faz a maquiagem. - Já deixei todos os remédios prontos, é só ele dar no horário. Não precisa se preocupar.

Desde que meus pais morreram, a mais ou menos doze anos atrás, eu passei a ser o responsável por cuidar da nossa família. E bom, isso significa que eu tive que cuidar de um pré-adolescente e uma idosa com a saúde delicada logo no início da minha vida adulta. Foi um choque na época, tive que voltar para a Coréia às pressas já que eu estava morando na Bélgica enquanto... Bom, enquanto eu fazia merda com a minha vida. Mas enfim, no final das contas deu tudo certo e hoje em dia nossa família está em ótimas condições.

- O tratamento dela não está tendo progresso, não é? - Anne questionou quando comecei a escovar seu cabelo. - Você anda muito tenso ultimamente, e só fica assim quando é sobre a saúde da vovó.

- Não quero falar sobre isso agora. - Falei ignorando a pergunta dela e focando apenas no que estava fazendo, mas aparentemente hoje ela está igual criança quando come muito açúcar. Não para por um segundo.

- Você sabe que tem a minha admiração né?- Virou o rosto na minha direção e me lançou um sorriso fofo enquanto falava sem parar. -Eu sinceramente não seria capaz de cuidar tão bem de uma família logo depois de um evento traumático. Você cuida da saúde da sua avó, cuida das contas de casa e ainda paga a faculdade do seu irmão. - Sempre que alguém começa a falar sobre esse assunto, um milhão de lembranças vem à mente, e todas, literalmente todas elas são ruins. - Como você consegue administrar a mixaria que é o nosso salário para pagar tudo isso? Você precisa me ensinar o milagre que faz aquilo multiplicar.

𝐁𝐀𝐍𝐊 𝐎𝐅 𝐊𝐎𝐑𝐄𝐀  Onde histórias criam vida. Descubra agora