Uma promessa sussurrada durante a sua miséria foi o que comoveu forças maiores e lhe garantiu encontrar seus tão amados irmãos. As almas dos príncipes eram tão fortificadas que nem os deuses ou a própria morte se atreveram a separá-los. E em um novo...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
I don't care how long it takes
As long as I'm with you,
I've got a smile on my face
Save your tears, it'll be okay
117 d.C.
— Um lindo menino robusto de olhos brilhantes.
A voz de uma das parteiras ecoou alto, em alegria, enquanto ela tinha o pequeno embrulho nos braços.
Jacaerys e Lucerys — que até então estavam agoniados perto do batente da porta — empurraram a criada que tentava contê-los para o lado e correram para o leito, onde sua mãe encontrava-se deitada. Sor Harwin Strong e Sor Laenor Velaryon — seu pai — estavam ao lado de Rhaenyra, cada um segurando uma mão da mulher.
— Mamãe, está tudo bem? — A voz infantil do primogênito despertou a princesa. Rapidamente, outra cabeleira escura invadiu sua visão, desta vez repleta de cachos e dois pares de olhos preocupados a encararam. Eles estavam pesarosos com a quantidade de gritos que escutaram de sua mãe, mesmo com a pouca idade, sabiam que ela estava sofrendo e aquilo os incomodava profundamente.
Rhaenyra sorriu soltando a mão do marido e estendeu para os filhos que seguraram seus dedos.
— Sim, meus príncipes. Está tudo bem. — os confortou.
Ela desviou sua atenção para a parteira a observando com interesse. A serva compreendeu e rapidamente entregou o bebê para a princesa. Jacaerys contornou o outro lado da cama e ultrapassando Sir Strong, sentou-se ao lado da mãe enquanto Lucerys acomodava-se onde estava e encostava a cabeça na da princesa. — Olá, meu lindo menino. — A melodia soou doce na voz de Rhaenyra e a mesma riu alegre quando a mão gorducha de Jacaerys acariciou o irmão recém nascido e o pequenino se mexeu, parecendo contrariado com o toque.
— Esse será um bravo cavaleiro. — Laenor disse, não deixando de sorrir para a criança.
Harwin sorriu lançando um olhar rápido para Rhaenyra.
— Vossa graça. — Uma criada entrou no quarto interrompendo-os com uma reverência. — Necessita de alguma ajuda? Podemos lavar o príncipe?
— Ah, não. — Lucerys bufou. — Nós nem tivemos tempo de brincar com ele.
Os dois homens acharam graça.
— Deixe-o aqui mais um pouco, temo que esses meninos não irão deixar o irmão ir tão cedo. — A princesa disse. — Lhe chamarei quando for a hora, podem retirar-se, todos.
Deu a ordem vendo as criadas e os Meistres concordarem enquanto saiam, não antes de fazer uma reverência e deixar uma bênção sobre a nova criança da casa.
