Capítulo 32

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Alessandro ON

Passou se duas semanas desde que acordei e desde esses dias Mário está trancado em uma das minhas selas de tortura sendo espancado pelos meus homens dia a pós dia, claro que não gosto do que está acontecendo pois apesar de tudo esse verme é meu irmão, mas ele tem que aprender que com a minha mulher ninguém se mete.

Durante essas duas semanas mandei investigarem a vida do meu irmão e descobri que o desgraçado já tinha estrupado seis mulheres sendo quatro delas adolescente de no mínimo 16 ou 17 anos, e para piorar a situação uma delas chamada Olivia está grávida de três meses. Quando fiquei sabendo disso fui socorrer a coitada que está desesperada sem saber o que fazer, pois seus pais a expulsaram de casa alegando que a filha é uma vagabunda e engravidou porque quis, então irei dar todo meu apoio para ela, inclusive meu advogado e grande amigo Sebastian está cuidando de tudo para que meu sobrinho não fique desamparado.

Victoria: aonde você está indo amor? - pergunta entrando no nosso quarto e me vendo calsar meus sapatos

Alessandro: estou indo até o galpão, tenho que dar um jeito no inbecil do meu irmão - fala olhando para ela

Victoria: você ainda não está cem por cento Alessandro, não pode sair de casa para fazer essas coisas - fala me olhando séria

Alessandro: eu estou bem amore mio, essa não é a primeira vez que levo um tiro, já cheguei a ir trabalhar com uma bala cravada no ombro - falo com sinceridade

Victoria: pode até não ser a primeira vez que você lava um tiro, mais tenho certeza que é a primeira vez que você ficou em coma - fala séria e tenho que reconhece que ela está certa

Alessandro: você tem razão, mais eu realmente estou bem e tenho que resolver logo esse assunto com o Mário - falo me aproximando dela e a segurando pela cintura

Victoria: você vai ter coragem de matar seu irmão? - pergunta me olhando

Alessandro: eu não quero mata-lo, mais ele cometeu muitos crimes imperdoáveis amore, ele tem que pagar pelo que fez - falo com sinceridade

Victoria: sim, eu sei mais ele é seu irmão - fala olhando em meus olhos - você irá conseguir viver sabendo que tirou a vida do seu próprio irmão?

Alessandro: aquele verme deixou de ser meu irmão no momento em que pensou em fazer mal para você - falo sério

Victoria: independente disso ele continua tendo seu sangue Alessandro, vocês continuam sendo irmãos filhos do mesmo pai e da mesma mãe, então pense bem no que irá fazer para depois não se arrepender - fala me dando um selinho

Alessandro: eu sei disso amore, como também sei que você é a pessoa que mais amo no mundo, a unica dona do meu coração e não importa quem seja se ousar te ferir irá morrer - falo encostando minha testa na dela - eu te amo amore mio

Victoria: eu também te amo - fala encostando seus lábios nos meus

Damos início a um beijo lento mas que logo foi pegando ritmo, mas então tivemos que nos separar para respirar e também porque se continuássemos iríamos acabar os dois na cama, então novamente ela iria conseguir me prender o dia todo em casa como tem feito nos últimos dias.

Assim que me despeço de Victoria entro no carro e começo a dirigir até o galpão onde Mário está, e durante o caminho fico pensando no que minha mulher me disse, então descido que não irei matar meu irmão, afinal isso iria me deixar com a consciência passada e também tem o fato de eu ter prometido ao meu pai que não mataria sei filho. Irei dar um castigo à Mário e depois o deixarei preso em uma das ilhas da minha família, sem nenhum meio dele sair de lá e também preso dentro da casa com várias câmeras e seguranças o monitorando para que ele não fuja.

Depois de alguns minutos na estrada chego no galpão que fica em uma mata afastada da cidade e que poucas pessoas sabem a localização, quando estou bem próximo ao local vejo vários homens mortos no chão, então imediatamente estaciono meu carro, pego minha arma e desço do veículo pronto para matar quem quer que ouse a entrar no meu caminho. Olho por todo o local e mando meus homens que vieram comigo vasculhar tudo ao redor, em seguida adentro o local em modo de ataque, e quando já estou dentro do galpão vejo Luigi um dos meus homens de confiança ainda vivo mais ferido.

Alessandro: o que aconteceu aqui Luigi? - pergunto me aproximando dele

Luigi: o...os espanhóis chefe - fala com dificuldade - e...eles invadiram com a ajuda dos nossos soldados

Alessandro: como assim, me explica essa história direito - falo tirando minha jaqueta e usando ela para estancar o sangramento no ferimento dele

Luigi: tra...traidores chefe, os homens que estavam aqui estavam trabalhando para os espanhóis - fala tossindo - eles deixaram uma carta n...na mesinha - diz tentando pontar na direção

Alessandro: tudo bem, eu irei ver essa carta e você trate de focar quieto, irei mandar te levar até médico - falo olhando sério para ela

Luigi: o...obrigado chefe, mais se eu morrer por favor cu...cuide da minha família - fala me olhando

Alessandro: não diga bobagens você não irá morrer, até porque agora você será meu braço direito então trate de melhorar logo que temos muito trabalho pela frente - falo e ele da um sorriso em meio a dor

Chamo meus homens que estão do lado de fora e pesso para que dois deles levem Luigi até o médico da máfia, que é o mesmo que cuidou de mim e assim que eles se vão pego a carta que está em cima da mesa e começo a ler.

Carta ON

Olá meu caro Alessandro, ainda não nos conhecemos pessoalmente mas me chamo Javier e devido ao assinato do meu pai causado por sua esposa que realmente me surpreendeu (agradeça a ela por mim, não aguntava mais quele velho), assumi a máfia espanhola e durante minhas investigações descobri que somos inimigos por conta do seu irmão Mário, que ficou nos atacando como se fosse você e vise e versa. A pesso desculpa pelos seus homens mortos mais creio que te fiz um favor, afinal eles estavam trabalhando para mim durante todo esse tempo e iriam morrer quando você descobrisse mesmo, mas enfim armei esse ataque para pegar o desgraçado do Mário que a uma hora dessa deve ter caído no colinho do diabo...pesso que não guarde mágoas afinal te fiz outro favor, te livrei de ter que matar seu próprio irmão.

Ps: espero que possamos ser amigos no futuro, e quem sabe até aliados.

Carta off

Assim que termino de ler a carta vou até a onde meu irmão estava e o encontro jogado morto no chão, então vou até ele é fecho seus olhos, em seguida faço o sinal da cruz e saio de perto dele, afinal Mário ainda continua sendo meu irmão e ao contrário do que pensei não gostei de vê-lo morto, mas fazer o que ele procurou por isso e encontrou. Assim que saio do galpão, mando meus homens darem um jeito nos corpos dos traidores e mandar o do meu irmão para meu pai que com certeza irá querer fazer um velório para o filho, em seguida entro no meu carro e começo a dirigir até minha casa.

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