Day 1

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Faz exatamente 15 minutos que a cidade entrou em colapso. Hospitais cheios, corpos voltando a vida, pessoas comendo pessoas. Isso é uma completa loucura, é muito para assimilar em apenas 15 MINUTOS!!

Parece que minha mente entra no automático, e simplesmente desliga. Penso apenas em meu bebê, meu pequeno broto. Preciso mantêr-me bem e a ele também.

Corro para as portas e janelas, as fechando e trancando, quando termino no andar de baixo, faço do mesmo no de cima, vai que esses loucos sobem? Misericórdia.

Quando vejo que não tem mais nada sobrando para fechar, desço as escadas rumando a cozinha, para ver o que tenho de suprimentos e possíveis armas.

Ficarei o máximo que der aqui dentro de casa, e se invadirem, irei para o bunker subterrâneo.

Essa casa era dos meus pais, papai era um militar muito paranóico e mamãe outra doida paranóica, sempre estavam pensando que o " fim do mundo " estava próximo e que eles tinham que ficar seguros custe o que custar.

Infelizmente morreram em um acidente de moto a cerca de um ano e meio atrás, bom, errados eles não estavam.

Entrando na cozinha o mais depressa que posso com a barriguinha saliente de quase 4 meses, abro os armários e os verifico, os de cima estavam cheios de comida saudável, por causa de minha dieta por estar grávida.

Olho os debaixo e vejo os pacotes e enlatados que geralmente comprava para quando estive com preguiça de fazer minha própria comida. Ao menos tenho uma boa quantidade de alimentos antes que eu fique sem nada.

Minha geladeira está bem abastecida também, e o gerador de energia deve aguentar bem, em falta da elétrica.

Entro em busca da coleção de facas da minha mãe, quando viva era apaixonada em colecionar facas e outros utensílios domésticos. Os acho dentro da última gaveta, facas de todos os tipos e tamanhos.

Pego a maior uma média e boa de corte, depois eu procuro as armas de fogo, por enquanto está vai servir.

Depois disso, vou em passos rápidos para a despença, olhando-a percebo que realmente tem muita comida estocada, talvez seja pelo fato de eu ser uma pessoa anti-social? Nha. Mais é claro que não, nada a ver.

O caos lá fora continua, pessoas gritando e correndo para salvar suas vidas, pela cortina vejo que muitas delas não conseguem e são devoradoras por essas coisas que um dia foram pessoas. Um homem passa em alta velocidade na rua e atropela alguns dos devoradores, não demora muito e o carro fica preso, assisto com horror as coisas quebrarem os vidros e o puxarem de dentro. Em segundos o gritos dele se calam e resta apenas pedaços de carne no asfalto.

Logo o estômago embrulha e me bate uma vertigem, seguro na parede mais próxima esperando que passe logo. Demora alguns longos minutos, mas finalmente passa. Isso foi horripilante e extremamente nojento.

Saiu o mais rápido do que possível da janela e subo as escadas para meu quarto. Dentro do mesmo escuto a televisão até então ligada dizendo as seguintes falas repetitivamente: "Moradores da cidade de Devon, por favor não saiam de casa em hipótese alguma. As autoridades alertam que pessoas depois de mortas estão voltando a vida, matando umas às outras. Não sabemos o motivo do surto, estoquem o máximo de suprimentos em suas residências. Esperamos que tudo fique bem em breve, lutem o máximo que conseguirem e aguentarem. Não os deixem morder ou arranhar, caso aconteça será infectado. "

Tudo que quero neste momento é um banho, um banho quente e relaxante, mais não posso relaxar, não posso baixar a guarda, caso eles consigam entrar será um grande problema. Resolvo fazer mochilas de emergência para fugir se preciso.

Acho algumas malas e mochilas no sótão da casa. Tantas minhas quanto dos meu falecidos pais. Em cada uma delas coloco algumas mudas de roupas e em cada uma uma bota, tanto as de combate quanto às de caminhada, são as que mais vão aguentar. Andando com elas pela casa vou colocando o essencial, roupas, comida, facas e outros objetos que podem ajudar. Barracas, preciso de barracas. Vou na garagem e procuro por as malditas barracas, as acho em um canto junto às lanternas e outras coisas necessárias. Faço mochilas com coisas para bebês, vai que ele já nasceu ou está perto, se eu precisar fugir. Com tudo pronto coloco as coisas dentro do jipe de papai.

O negócio parece um tanque de guerra, é um Jipão da marca canadense Inkas, tem motor V8 6.7 de 330 cv e aguenta impactos de granadas e tiros, quando eu digo que ele era paranóico, eu não tô brincando. Tinha bastante espaço nele, coube tudo perfeitamente, afinal era só eu e meu bebê.

Com tudo pronto, volto para o quarto e tomo uma ducha rápida, em seguida tombo na cama e apago.







Com tudo pronto, volto para o quarto e tomo uma ducha rápida, em seguida tombo na cama e apago

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Carro citado.



Olá minhas lindas flores, como estão? É, finalmente eu voltei kkkk, praticamente dos mortos. Agora voltámos com uma fic de Apocalipse Zumbi, e teremos atualizações quando a criatividade bater, por tanto eu peço para que tenham paciência ok, foram anos sem conseguir escrever nada e essa história estava nos rascunhos, e me deu vontade de postar, então aqui estamos nós.

Vamos fazer por meta? 15 estrelas e 15 comentários e eu volto aqui com mais um cap. Até mais florzinhas.

Mother x Zombies - LIVRO ÚNICO Onde histórias criam vida. Descubra agora