Day 5

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Antes de preparar qualquer coisa, preciso limpar isso aqui, meus deuses, acho que meu estômago foi alí da uma volta.

Isso aqui está terrível, tripas por todo lado, muito sangue, o sangue ferroso e novo misturado ao sangue podre. Eu quero vomitar, mas tenho muito serviço pela frente.

Em passos calculados, vou para a área de serviço em busca dos produtos de limpeza.

Volto com o que preciso e começo a limpar.

3 horas depois, tudo está limpo de novo, não se sabe por quanto tempo, espero que não aconteça outro extermínio aqui.

•••

O cara misterioso está dormindo profundamente desde que eu terminei de fazer o curativo nele.

Fiz o almoço e comi em meio aos baixos grunhidos do lado de fora, assim que terminei de comer, fiz um prato pra ele e levei ao quarto.

Já dentro do quarto, ando até a mesa de cabeceira e coloco a bandeja.

Em passos leves me aproximo dele, perto do mesmo vejo que ele tem a respiração leve, então ele não está sentindo dor, o que é bom.

O chacoalho devagar para que ele não de assuste, e aos poucos ele acorda.

Olha para todos os lados provavelmente procurando suas armas e saber aonde ele está.

As armas eu as retirei e coloquei na cômoda ao lado.

- Não se assuste por favor, suas armas estão logo ao lado, e se estiver se perguntando, está em minha casa. Na cidade, com muitos zumbis lá fora, então não grite, se não os dois estaremos mortos.

Ele se deteve por um momento e apenas se aquietou.

Apontei com o queixo a bandeja em cima da cômoda também, ele olhou para lá pela primeira vez, quando viu comida seus olhos brilharam, é alguém não estava comendo esses dias.

Lentamente ele se sentou, em passos rápidos vou até a cômoda e pego a bandeja, a colocando em seu colo.

Ele diz um rápido obrigado e eu respondo com um pequeno aceno.

O deixo a sós para aproveitar a sua refeição.

•••

A tarde se estende devagar, a única coisa de diferente é o temporal que se aproxima, este que me deixa com um certo receio.

Temporais não são um bom presságio, digamos que sempre escutei que eles eram um mal agouro, coisa que não discordo, foi por causa de um que perdi meus pais.

Durante meu tempo de reflexão uma chuva fraca começa, que logo da início a uma tempestade, com direito a raios e trovões, com ventos de aproximadamente 70km/h.

Misericórdia, o negócio está feio lá fora. Zumbis sendo arrastandos pelos ventos, tripas, um verdadeiro cenário de terror.

Acho que não é muito seguro ficar na casa, vou falar com o homem estranho se ele prefere ficar aqui, porque eu vou para o bunker.

Eu é que não vou correr riscos.

Subo as escadas em passos acelerados pelo medo de algo acontecer. Abro a porta com tudo, a respiração superficial não ajuda em nada.

- Creio que não seja uma boa ficar aqui, eu não sei você, mais eu estou indo para o meu bunker. Pelo o que vi os ventos está muito forte- não dá tempo nem de eu terminar de falar.

A janela se quebra com um tronco de árvore, meu grito foi tão alto que meus ouvidos doem.

Apenas vou em direção a cama e pego em seu braço, passo por meus ombros e começo a puxa-lo para as escadas.

Descemos em passos vacilantes pela suas dores no ferimento da bala, todas as janelas estão se quebrando, mas agora com os corpos dos mortos-vivos.

O puxo mais forte enquanto aumento os passos. Assim que passamos pela cozinha e entramos na garagem para ir pro bunker, o portão de ferro simplesmente se arranca e sai voando, acho que não são mais de 70km/h, os ventos quase que consegue nos arrastar para fora, mas conseguimos entrar.

O coloco deitado na cama, e volto correndo para trancar a porta, assim que finalizo todas as trancas, deslizo para o chão, minhas costas doem e eu estou muito cansada.

Poderia dormir por anos pela exaustão do meu corpo, todos esses dias estressantes tem feito com que eu ficasse exausta, completamente sem energia.

Abro os olhos que nem percebi ter fechado, olho para o estranho que está deitado, arfando também pela correria. Sua expressão de dor me lembra que ele levou um tiro e que a anestesia local já passou o efeito.

Me levanto de uma vez me esquecendo de minha pressão baixa, me arrependo no mesmo momento, encosto na porta esperando a tontura passar.

Assim que consigo ver apenas uma coisa de cada é que marcho para a dispensa, está que está com vários kits de sobrevivência, e isso inclui remédios.

Acho analgésicos para dor, volto para a cama também com uma garrafa de água na mão.

Pego em suas costas e o coloco sentado, lhe dou a cartela de remédios que ele tira dois de uma vez, passo a garrafa de água pra ele, logo ela está vazia.

Ando até o sofá-cama, o arrumando para me deitar. Acho que vou tirar um cochilo.

- Olha, eu vou dormir um pouco e espero que não me mate neste meio tempo. Se quiser ir se arriscar lá fora, aconselho que não faça. Esse seu ferimento foi feio, a bala pegou em uma artéria que por milagre eu consegui estancar antes que você morresse. Se os pontos abrirem, você tá morto, então vá dormir também.

Digo isso enquanto arrumo o sofá-cama, assim que termino, me viro para ele que está me olhando com uma expressão de dúvida, não ligo.

Já deitada na cama arrumada, me cubro com o cobertor grosso, e ao som da chuva louca é que durmo.











Ei, olha quem resolveu aparecer, minha criatividade é uma merda, por isso toda essa demora, perdon, beijinhos florzinhas.




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⏰ Última atualização: Nov 17, 2023 ⏰

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