"It only hurts this much wright now"

173 17 0
                                    

Robby's Pov

                                     -Robby!

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.




-Robby!

Por um momento, eu só pude ouvir os gritos de Samantha, me pedindo para largar a garrafa de vodka e para escuta-la melhor. Lembro dela falar que sentia muito, que não fez por mal, que me amava.
Ela me traiu. Com um dos meus melhores amigos.

Os flashs da outra noite invadem a minha cabeça. Depois dela me contar sobre Miguel, peguei uma das garrafas do bar do meu pai e saí. Acho que estávamos no dojo, eu sei lá!

Sei que peguei a moto e saí.
Sem rumo, sem ninguém me esperando em nenhum lugar. Só eu.

Parei em um píer, perto da praia e comecei a beber.
Meu pai tem problema com bebida, minha mãe já teve com remédios, então eu obviamente não deveria estar fazendo aquilo, mas eu estava.

Peguei o celular e comecei a escrever para Samantha.

(Ignorem o horário das mensagens)

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

(Ignorem o horário das mensagens)

Peguei a moto e saí.
Eu estava muito bêbado, muito bravo, muito bravo. Eu tinha confiado em alguém, e tinham me quebrado de novo.

A moto se movia mais rápido que o normal, e parecia que estava tudo prestes a desmoronar.

Então, peguei o telefone e digitei:

"E você disse que me amava também"

Guardei o celular e fiquei vagando por um tempo, até perceber um caminhão vindo, eu tentei desviar mas a moto ia muito rápido.

-Robby!

Ouvi os gritos de Amber. Tentei abrir os olhos, mas a luz em cima de mim era muito forte.
Eu estava no hospital. Merda.

-Amb...

Tentei falar com minha irmã, mas, no meio da visão turva e da claridade, observei o que achei que era um anjo ou algo do tipo.

-Robby, preciso que continue olhando para mim. Pode fazer isso?

Tentei fazer que sim, mas tinha algum tipo de tala, segurando minha cabeça.

-Eu sei que deve estar doendo muito nesse momento, mas preciso que você aguente, ok?

Ela parecia ter olhos marrom claro e cabelos loiros mas, minha visão atrapalhava eu querer ver mais de seu rosto.

-Nichols, vamos precisar operar ele.

-Tem alguém que possa responder por ele?

-Min-nnha irmã.

-Sua irmã? Procure-a no saguão e explique a situação! Robby, vou te dar um calmante fraco agora, pode ser que você durma, então não vai ver nada do que acontecer nestas próximas horas, ok?

Tentei procurá-la com meus olhos, e quando finalmente achei, ela olhou para mim.

-Aguente firme, Robby. Vou fazer o que eu puder!

E eu apaguei.

-Robby!

Minha mãe gritou, ao me ver abrindo os olhos.

-Filho, como se sente?

-Se eu falar que me sinto bem, seria mentira. Meu corpo todo tá doendo!

-Você quase morreu, seu idiota!

-Amber!

-Deixa, mãe. Eu fui um idiota, mesmo.

Flashs de minhas últimas memórias passam por mim, como se fosse um filme.
Eu sobrevivi. Como?

-Pai, vamos chamar a médica dele!

-Verdade, a Dra. pediu para chamar quando ele acordasse.

Eu não fazia a mínima ideia de quem eles falavam, só pensava em me levantar e andar até chegar em casa, me jogar na capa e não sair de lá nunca mais.

-Ficamos preocupados com você, Robz!

-Eu também te amo, siss!

Amber sorriu e deu um beijo na minha testa. Aposto que a essa altura, ela sabia sobre Samantha, mas achou melhor não falar sobre, eu agradecia mentalmente por isso.

-Robert Keene?

-Dra. Nichols! Essa é a mãe de Robby, Shannon, e bom, como pode ver ele acordou.

-Olá, Robby! Eu sei que as coisas podem parecer estranhas agora e que tudo deve estar doendo e latejando, mas vai passar, ok?
Eu sou a Dra. Tory Nichols.

Labyrinth Onde histórias criam vida. Descubra agora