Cap. 19

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OII MEUS AMORES, OLHA EU AQUI DE NOVO.

CAPITULO NOVO E CHEIROSO PRA VOCÊS, ESPERO QUE GOSTEM.

ESTOU MEIO SEM TEMPO PARA ESCREVER, ENTÃO FAÇO QUANDO DÁ, ME DESCULPEM POR ISSO 🫶

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E É ISSO, BOA LEITURA PRA VOCÊS.
UM XERO ❤️

Pov Sarah

Um novo dia, eu realmente preciso me habituar a morar sozinha, não que eu tivesse muita convivência com as pessoas lá de casa, mas eu sabia que não estava sozinha.
E aqui, bem.. eu tô completamente sozinha.

Me espreguicei na cama, e olhei para o relógio no criado mudo, faltava quinze minutos para me atrasar, levantei da cama direto para o banheiro onde fiz minhas necessidades e tomei banho.

Desci as escadas pegando apenas uma maçã na fruteira da cozinha e saindo do meu apartamento, peguei o elevador direto para o estacionamento onde adentrei no meu carro e sai em direção ao hospital, mais um dia de trabalho, e queira Deus que seja tudo tranquilo como vem sendo nos últimos dias.

Chegando no hospital, Como tem sido hábito de todas amanhãs fui direto para o quarto de juliette, mas para a minha surpresa ela não estava lá, fiquei um pouco triste com isso, confesso. Olhei para o relógio em meu pulso e decidi que faria a visita dos pacientes que tinham feito cirurgia recentemente, a neuro é bem interessante se você prestar bem atenção, você literalmente tá com as mãos no ser que a pessoa é, se você errar algo essa pessoa simplesmente vai esquecer quem ela já foi um dia, pode perder movimentos importantes e o mais grave pode ser levado ao extremo a morte.

Eu me sinto feliz em ser neurocirurgiã, nunca presenciei a morte de nenhum paciente, mas tenho consciência que um dia isso poderá acontecer e eu não vou ser a mesma que sou agora.

Estava distraída em meus pensamentos enquanto avaliava os pacientes, todos estavam progredindo bem, as cirurgias eram até que "simples" na maioria das vezes, e a maioria deles estavam dormindo quando eu fazia a checagem. O último da lista era o seu "bigodinhos" o nome dele era Antônio, Mas eu o chamava de seu bigodinhos pelo simples fato dele ter um bigode engraçado parecia com aqueles franceses de filme.

- Vamos ver como o senhor estar hoje seu bigodinhos - falei mais comigo do quê com ele, como eu disse ele está sempre dormindo -

- Olá doutora de cérebro - falou com a voz rouca, e eu? Bem, eu estou espantada olhando em sua direção - Não me olhe assim, parece até que eu estava morto e ressuscitei - falou achando graça -

- e o senhor acha isso engraçado? - falei o encarando - eu quase infartei homem - falei enquanto passava a mão no lado esquerdo do peito -

- Bobagem, você é nova demais para enfartar - falou como se isso fosse um grande argumento -

- certo, eu voltarei a examiná-lo então - e assim fiz, mas seu Antônio me encarava com curiosidade - O que tanto olha? - perguntei -

- Sempre que você vem me examinar exala felicidade, hoje não parece ser o caso, aconteceu algo? - perguntou enquanto eu escutava o seu coração -

- E como o senhor sabe disso? Sempre que venho aqui você está dormindo, a não ser que o senhor estivesse fingindo - falei com desconfiança -

- Bem, é que nas outras vezes eu estava apenas de olhos fechados, mas você sempre estava feliz, cantando alguma música de jovem que não conheço, fazia o seu trabalho e ia embora - me encarou - hoje é a primeira vez que falou comigo, por isso te respondi - falou simples -

O Amor Está Ao LadoOnde histórias criam vida. Descubra agora