cap 1

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Castelo do Nightmare (Dreamtale).

• 22:13•





Estou em meu quarto/ escritório. Já faz umas horas que estou aqui planejando o próximo ataque, como vai ser, quando e quem devemos matar ou deixar sofrendo pela perca. Não pode ser alguém muito poderoso para não precisamos matar, mas também não pode ser muito fraco para não dar raiva e acabarmos matando ele do mesmo jeito.

Fico pensando nisso até ser tirado dos meus pensamentos com alguém batendo na porta.

Nightmare - Que foi. - falei friamente.

Killer - O café que o senhor pediu.

Nightmare - Traga.

Depois disso o killer abre a porta e vem até minha mesa, deixando a xícara na mesma, saindo e fechando a porta em seguida. Quando vou tomar o café acabou bebendo de um só vez, o que foi uma péssima ideia.

Senti um gosto amargo na boca, ao mesmo tempo senti minha garganta queimar ao engolir.

Nightmare - Porra. Mas que porcaria de café. - Falei enquanto encaro a xicara, ainda sentindo minha garganta queimar.

Nightmare - Eles tem sorte deu estar de bom humor. Porquê se não, eu iria fazer eles engulirem até a chaleira que eles usaram. - Falei com raiva, mas vou me acalmando por causa da negatividade ao meu redor.

Realmente foi uma ótima ideia ter trazido anomalias com sentimentos negativos para cá. AUs que são tristes por natureza, anomalias que estão de luto, etc. Qualquer um que me dê negatividade.

As vezes me surpreende que a negatividade deles chegue ao segundo andar do castelo. Mesmo estando mais fraco que antes, talvez algumas anomalias tenham morrido nesse meio tempo.

- caralho, essa merda de café não serve nem para me deixar acordado - pensei enquanto me sentia mais cansado a cada segundo que passa.

Não ia pedir denovo, e muito menos fazer eu mesmo. Além disso faz um tempo em que eu não durmo direito, não seria uma má ideia dormir hoje. Também vamos invadir uma AU amanhã, precisamos estar o mais acordados possível.

Me levanto da cadeira e vou até o guarda-roupa. Troco minha roupa por apenas uma blusa polo larga e uma bermuda. Vou até a porta e a tranco. Depois disso finalmente me deito na cama e durmo.





























Acordei com uma forte dor no meu "olho" esquerdo, senti minha cabeça doer fortemente. Abro os meus "olhos?" E me levanto lentamente, minha cabeça começou a doer mais com essa ação.

Me sento na ponta da cama e fico encarando minhas próprias pernas, depois de um tempo percebo a falta da coloração preta delas.

Em um instinto eu acabo gritando, mas também minha boca impedindo de essa ação continuasse. Me levanto da cama e vou para frente do espelho, assim comprovando o que eu já imaginava.

Vejo um esqueleto branco com a falta do olho esquerdo e um olho roxo no direito, um pouco mais baixo do que sua versão gosmenta.

- merda, merda, merda, tudo menos isso!

Sou tirado dos meus pensamentos ao escutar alguém me chamando.

Dust- chefe? Escutamos um grito vindo daqui, está tudo bem? - perguntou com uma voz neutra.

Isso faz com que eu entre em pânico. Minha alma começa a bater mais e mais rápido, minha respiração começa a ficar pesada e eu começo a soar frio.

- merda! Se eu sair daqui eles vão me atacar! Mas se eu ficar aqui eles vão entrar aqui a força. O que eu faço?- me perguntei mentalmente enquanto olhava ao meu redor tentando encontrar alguma saída, até que eu encaro a janela do cômodo.

Tento pensar em alguma outra maneira de sair dali sem ser pulando do segundo andar, porém a dor insuportável não me deixou raciocinar muito. Até que eu escuto alguém empurrando a porta com força, talvez em uma tentativa falha de a arrombar.

Sem muitas opções eu me jogo do segundo andar, alguns arbustos amortecem a queda, mas não empedio os arranhões e lesões.

Nightmare - Merda.... Era melhor ter levado facadas até a morte. - falei tentando me levantar, mas acabo falhando por causa de uma dor aguda e insuportável na cocha da minha perna.

Tento me levantar novamente, só que dessa vez me apoiando em algum. Depois de conseguir ficar em pé, saio em caminha a floresta pulando no estilo saci.

Quando estou longe o suficiente acabou sentado encostado em uma árvore. Minha cabeça está pior que no início, ainda estou com a respiração pesada, e agora também sinto os meus machucados arderem a cada movimento que faço.

Sinto minha visão escurecer aos poucos, mas antes dela escurecer por completo vejo a cilueta de três esqueletos na floresta se aproximando.













































to be continue .

Um recomeço para nós dois.Onde histórias criam vida. Descubra agora