Gʀᴀɴᴅᴇs Oʟʜᴏs Aᴍᴀʀᴇʟᴏs.

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Chegando em casa, eu fui tirar uma foto daquele papel, eu vi que o outro papel parecido com aquele havia sumido, eu logo fiquei desesperada. Alguém havia entrado na minha casa para roubar aquele papel? Eu comecei a suar frio, ficar nervosa e logo liguei para o Connor, um amigo meu, ele sabia de tudo que estava acontecendo. Um tempo depois ele chegou, disse que veio o mais rápido que conseguiu.

Ele chegou lá reclamando do odor terrível de gasolina, eu ri, pois não estava sentindo nada. Alguns momentos depois, eu pisei no chão da cozinha e percebi que estava molhado, olhei para trás para falar com Connor e vi uma figura preta e alta, com grandes olhos amarelos.
Aquele figura me causava um medo desesperador, logo vi uma borboleta branca pousando no ombro daquela coisa, e depois.. eu desmaiei.
Acordei com o Connor quase em cima de mim, ele deu um grito quando eu acordei, tinham paramédicos ao meu redor. Perguntei oque tava acontecendo e ele disse que eu tinha desmaiado e começou a sair sangue dos meus ouvidos, então ele chamou os paramédicos. Foi aí que eu lembrei o grito que aquela criatura havia dado, era agudo e grosso ao mesmo tempo, foi amedrontador.
Connor disse que os paramédicos não sabiam oque tinha causado o sangramento, poderia ser algo normal ou.. Não sei. Mas logo parou, e eu senti uma forte dor de cabeça, tudo começou a girar e eu ia desmaiar novamente, até que algo me parou, era Lauren, ou pelo menos a voz dela. Ela disse:
- Fique acordada Anne!  Ou ele irá te levar..
Ouvi aquilo diversas vezes em um curto espaço de tempo, Connor viu que eu estava um pouco atordoada então ficou me empurrando e falando alto para eu não desmaiar, ele sabia de algo, sabia que se eu desmaiasse ali, seria o meu fim.
Eu acordei, repentinamente, eu estava ofegante e com um medo incontrolável. Mas medo do que? Ou melhor, de quem?! Do Connor, dos paramédicos ou, daquele lugar? Eu só conseguia pedir para o Connor me carregar para fora daquele lugar. Ele me pegou no colo e me carregou nos braços até a parte de fora do apartamento.
Eu lamentei para Connor sobre Lauren, que ela tinha falado comigo e que precisávamos ir atrás dela! Ele me olhou com os olhos repletos de pena, confusão. Logo disse que Lauren havia sido encontrada morta no banheiro da casa Vanini, com um sangramento nos ouvidos. Eu olhei assustada para ele,
-Como assim ela morreu?! Como isso aconteceu?!
Eu perguntei assustada,  ele me respondeu lamentando que ninguém sabia, mas que algo de anormal estava acontecendo naquele lugar.
Eu tentei deixar pra lá, mas ainda tinha algo bem mal resolvido naquela historia, e isso me levou até Owen. Eu conversei com ela, ao menos tentei, ela me disse a seguinte frase:
-Oh querida, a minha neta sabe de muita coisa. Ela precisa ir.
Eu a questionei, disse:
- Como assim precisa?! Ela já se foi, não foi?...
Ela sorriu e olhou para Connor, ele sabia de algo, algo que eu não fazia ideia. A cuidadora de Owen a retirou do quarto, deixando eu e Connor sozinhos. Eu ordenei que ele sentasse na cadeira, ele obedeceu e me perguntou oque estava acontecendo; eu comecei a gritar com ele, perguntando do que ele sabia e exigindo que me contasse. Ele insistia em dizer que não sabia de nada.
- Connor, diz logo, ou vamos acabar com isso de uma vez!
Ele perguntou oque eu estava fazendo, e disse que falaria, mas com uma condição, eu não poderia mais andar sem ele. Eu obviamente concordei e o escutei. Ele disse o seguinte:
- A Lauren, ela, ela era um demônio, mais conhecido como Mensageiro Da Morte. Ela fez um pacto há alguns anos, e isso a deixou com o “poder” de prever as coisas.  Eu sei disso por quê eu andei procurando e descobri coisas sobre a família Willians.
Eu soltei a arma que estava em minha mão e tudo ficou ainda mais confuso, e tudo piorou quando ouvi Connor dizer que Lauren estava “morta” mas o Mensageiro da Morte não.
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Eu perguntei a Connor como o Mensageiro era, a aparência dele; o Connor disse que ele tinha grandes olhos amarelos, parecidos com os de um gato, aproximadamente 4 metros de altura e seu corpo era magro e alto. Aquela descrição se encaixava perfeitamente no que eu tinha visto. Connor também acrescentou que só havia uma maneira de matar o demônio, uma borboleta.
- Uma Borboleta Connor, isso é sério?
- Sim. Mas não qualquer borboleta, mas sim a Papilionem Luminis, ou Borboleta da Luz em latim, como preferir. Ela é uma espécie que só vive em lugares escuros e dificilmente  aparece em plena luz do dia.
Disse Connor, ele parecia calmo.

- Escuro? A trilha, A Trilha Do Medo! Ou.. A casa dos Willians..
Foi a única coisa que eu fui capaz de pensar naquele momento, e foi pra lá que nós fomos. Eu peguei o colar e uma pistola e nós fomos lá.

𝑨 𝑻𝒓𝒊𝒍𝒉𝒂 𝑫𝒐 𝑴𝒆𝒅𝒐.Onde histórias criam vida. Descubra agora