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𝐉𝐄𝐎𝐍 𝐉𝐔𝐍𝐆𝐊𝐎𝐎𝐊

📌𝗟𝗼𝘀 𝗮𝗻𝗴𝗲𝗹𝗲𝘀, 𝗰𝗮𝗹𝗶𝗳𝗼𝗿𝗻𝗶𝗮

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📌𝗟𝗼𝘀 𝗮𝗻𝗴𝗲𝗹𝗲𝘀, 𝗰𝗮𝗹𝗶𝗳𝗼𝗿𝗻𝗶𝗮

- Boa tarde, Lisa. - cumprimentei minha secretária assim que passei por ela, e me encaminhei direto à minha sala.

Eu havia deixado tudo organizado para todas as reuniões do dia, não tinha a intenção de passar na empresa, mas acabei notando a falta de um documento para a próxima reunião. Um único pedaço de papel, que seria o principal para a pauta daquele negócio.

E eu estava com raiva por ter esquecido aquele maldito papel. Além de ter desorganizado meus horários, meus compromissos, fez-me tomar um caminho totalmente diferente, e eu me atrasaria para me encontrar com meu fornecedor. Passei por Lalisa sem prestar atenção se havia me respondido, e fui para minha sala, batendo a porta atrás de mim.

Eu sabia que nem a porta e muito menos minha secretária tinham alguma culpa do que aconteceu. afinal, nem era algo tão grande que merecesse o que eu estava sentindo. Eu já havia ligado para Andrew, explicando que me atrasaria por alguns minutos, então estava tudo dentro do esperado. Peguei uma das pastas onde ficava aquele tipo especifico de documento do qual eu precisava e comecei a procurar.

Folheei alguns papéis atrás do específico, mas ele não estava em lugar nenhum. Bufando, levantei-me indo até a porta e a abri, estava pronto para chamar por Lalisa, quando um barulho me fez parar.

Ele me fez literalmente estacar no chão, com olhos e corpo travados. Era um resmungo de criança, prestes a começar a chorar. Eu conhecia aquele som. Conhecia muito bem. Fiquei alerta, olhando para os lados, ainda sem dizer nada, até que o choro veio. Primeiro, calmo, mas em seguida forte, com toda a garganta.

Eu estava paralisado. Não era possível meus ouvidos estarem me traindo. Eu estava ouvindo, Caminhei de forma calma até Lalisa, que estava também assustada. Se ela estava assustada, provavelmente estava ouvindo aquele choro também, não é?

- De onde está vindo este choro? Você está ouvindo? É alguma caixa de som ai perto de você? - A mulher estava quase chorando, com os olhos marejados. Se ela tivesse levado uma caixa de som para o trabalho, eu não iria brigar, de forma alguma. Só mandaria usar baixo. Mas ela se inclinou, abriu uma das últimas gavetas à sua esquerda e tirou uma bebê de lá de dentro.

Eu já estava inerte antes, mas ao ver aquela cena, meu coração quase parou.

- Desculpa, Senhor Jeon. Eu não queria tê-la trazido para a empresa, mas aconteceram algumas coisas e eu não tenho com quem deixá-la. Por favor... - Meus ouvidos foram bloqueados para qualquer outra coisa que Lalisa me dizia, e minha atenção estava totalmente focada na criança em seu colo, que ela balançava desesperadamente para fazê-la parar de chorar.

Mas a pequena só se contorcia, provavelmente sentindo dor. E por que ela estava em uma gaveta? O quê, na verdade, uma criança estava fazendo ali na minha empresa? Mas o choro dela chegando aos meus ouvidos, estava fazendo tudo dentro de mim tremer e se revirar.

- Me dê a criança - Falei sério demais e com a voz rouca, grossa e alta, fazendo com que fosse ouvida por cima do choro do bebê e da voz de Lalisa. Ela parou de falar instantaneamente, encarando-me.

- Hã... Oi? - Ela parecia confusa. Eu tinha falado grego, por acaso?

- Me dê a criança. - Olhei finalmente para ela, e estava assustada. Tanto quanto a criança, encarando-me como se eu fosse um predador.

- Por favor - tentei.

Ela estava hesitante, mas me estendeu os braços com a criança que ainda chorava. Peguei-a com cuidado, colocando-a sobre meus braços. Era tão pequena e frágil, mas conseguia fazer um barulho tão alto.

Como ela ainda se contorcia, coloquei-a com a barriguinha virada sobre um dos meus braços, enquanto uma das mãos acariciava suas costas.

- Está doendo, pequena? Já vai passar. - Comecei a falar com ela, bem baixinho para acalmá-la. Estava começando a funcionar, e ela começou a se acalentar dando leves suspiros pelo choro.

- Ela provavelmente está com cólica. - Ergui meus olhos para Lalisa, que me encarava com um misto de fisionomias indecifráveis no rosto. Mas uma delas era curiosidade.

- Essa posição com a barriguinha para baixo costuma ajudar. Viu como ela ficou quietinha?

- Sim. Ela... - Ela parou o que iria falar, respirou fundo e fechou os olhos. Vi sua garganta se movimentar quando respirou fundo, engolindo em seco.

- Me desculpa tê-la trazido para o serviço. Sei que foge das regras, mas a babá sofreu um acidente e eu não tinha com quem deixá-la.

- Ela é sua filha? - Ela balançou a cabeça afirmativamente.

- Como é o nome dela?

- Miyeon.

- Oi, Miyeon, aqui é o tio Jung - falei baixo, para que só a criança em meu colo "ouvisse", já que havia me afastado de Lalisa alguns passos.

Ergui meus olhos, e ela ainda me encarava abismada, admirada e curiosa. Tudo junto em uma expressão. Como se o que eu tivesse feito com a filha dela fosse algo... fora do comum. Ok, talvez fosse. Eu era o patrão dela. Mas eu sabia como fazer para aliviar o choro da criança.

E não me custava fazer isso.

Mas isso não tirava qualquer coisa que eu tivesse que dizer a Lalisa. Depois que Miyeon se acalmasse. Claro.

Eu achei muito engraçado a lisa tirando a mii da gaveta KKKKKKKKKKKK DESCULPA

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Eu achei muito engraçado a lisa tirando a mii da gaveta KKKKKKKKKKKK DESCULPA

gente, final de semana eu provavelmente não vou postar capítulo, só dia de semana ok!

𝘊𝘦𝘰 𝘤𝘰𝘯𝘲𝘶𝘦𝘳𝘦𝘥, 𝘭𝘪𝘴𝘬𝘰𝘰𝘬Onde histórias criam vida. Descubra agora