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Harry Carter. Alto, forte, americano, boa aparência.
Andava perseguindo Jimin e Taehyung do encontro no restaurante desde sabe-se lá quando. Mas aquele qual alega que estava perdidamente apaixonado por ele, ao menos o conhece.
Roupas novas, barba feita, pele cuidada, cabelo hidratado e carinha de milionário.
Descobriu a localização de sua casa com um aleatório e tentou invadi-la.
E então, Taehyung se pergunta: quem é este homem e de onde caralhos ele saiu.
— Eu já disse. Estávamos apaixonados... — disse com dificuldade, cuspindo sangue no chão de cimento e envolvendo seu estômago dolorido com os braços —, mas ele me roubou e fugiu sem dar tchau.
Outro gemido de dor veio rasgando sua garganta assim que Yoongi desferiu um novo chute em suas costelas, abaixando-se logo em seguida na altura de seu rosto para puxá-lo pelos cabelos.
— Dá para parar com essa ladainha? Acha que tem algum amador aqui, porra? — rangeu, soltando seus fios e deixando sua cabeça cair de volta no chão.
Encontravam-se no subsolo da casa, numa espécie de calabouço onde havia uma prisão de grades, correntes de ferro e quase nada de iluminação. Era um breu, sujo e cheirando a mofo. Lugar perfeito para aprisionar invasores como Carter até que decidissem o que fariam com ele.
— Então me diz, Harry, por que ele falou que não te conhece? — Taehyung questionou com calmaria diante da cena violenta, suas mãos aquecidas dentro da calça social preta combinada com seu paletó.
— Eu sei lá, a vagabunda deve ter memória ruim.
Taehyung voltou o olhar a Yoongi por alguns segundos. Muita ousadia a do galego bombadinho querer denegrir verbalmente um dos seus.
Abrindo um sorriso sádico, murmurou: — Acaba com ele.
Yoongi é que não ousaria contradize-lo.
Empurrou seu corpo fraco e molenga para virá-lo de barriga para cima, ficando então visível o sangue manchado em todo o arredor de sua boca e alguns cortes passados que haviam sido cutucados. Seus olhos mal conseguiam manter-se abertos, por mais que tentasse. Parecia-se a um peixe meio morto, um zumbi morrendo pela segunda vez.
Namjoon, de pé ao lado do mafioso, com uma expressão nada boa observava toda a cena, ouvindo os barulhos repugnantes de socos seguidos de mais socos.
— Dá para mandar ele parar? — agarrou o antebraço do irmão, puxando-o para olhá-lo — A gente nem sabe se ele está mentindo mesmo.
— Só se for você, porque eu não caio nessas histórias mal contadas.
— Puta merda, Tae, o cara tá desarmado, sem poder se defender e à beira da morte!
— E desde quando eu já participei de alguma luta justa, irmão? — riu, Namjoon fitando-o com o olhar estreito — Eu tô pouco me fodendo se ele pode ou não se defender.
— Você está prestes a colocar mais um cadáver no seu currículo por alguém que mal conhece, alguém que não quer mais nada além do seu dinheiro. — disse com seriedade e fimeza em seu tom, o mafioso cerrando o olhar — Não brinca comigo, Taehyung. Manda ele parar. Já.
Simplesmente não conseguia acreditar.
Não fazia sentindo para ele o fato de seu pai ter os criado debaixo do mesmo teto. Taehyung sempre fora do tipo atire primeiro e pergunte depois, já Namjoon parecia ainda querer tentar ser uma pessoas boa, às vezes.
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Sangue, Suor e Lágrimas • Vkookmin
FanfictionQuando Jimin conheceu Kim Taehyung, ele já sabia que estava se metendo em algo muito maior que de costume. Passando bons anos de sua vida furtando bolsos de velhos ricos e crentes na ideia de levá-lo para a cama, o Park jamais imaginou envolver-se e...