Capítulo 2

88 13 131
                                    


                        Alice

     Estava uma manhã tão bela, pena que minha noite foi péssima, havia bebido bastante com Steven para desabafar os problemas do mês.

Aquela maldita oferta era um absurdo, porém eu disse a meu pai, Rogério, sobre a oferta e ele havia dito para eu aceitar pois eu ganharia muito dinheiro. Fiquei brava e o dei um sermão dizendo que meu corpo não estava a venda .


 Hoje vou até a boate Lisboa para dizer a Coringa que não vou atender a sua oferta.

Nesse exato momento estou sentada na varanda vendo um garoto sair pela porta dos fundos, Steven estava na porta, o garoto entrou em um táxi e saiu, Steven entrou e fechou a porta.

Me levantei e caminhei até meu closet, vesti uma calça e um terno bege, saí de meu quarto e fui para o primeiro andar.

       Steven estava deitado no sofá esticado, me sentei na cadeira e liguei a televisão, coloquei um filme e comecei a assistir.
40 minutos se passaeam então desligo a tv e me levanto.

— Steven — Chamei a atenção de meu irmão.

Ele estava dormindo, percebi os arranhões em suas costas, logo ele virou e me olhou indignado por ter o acordado.

— Fale logo — Ele pediu para que eu prosseguisse.

— Eu vou sair, provavelmente não vou demorar. Vai quer que eu traga algo? — Indago.p

— Quero que você me deixe dormir. Aquele garoto me deixou exausto  — disse ele colocando uma almofada em seu ouvido.

Respirei fundo saindo pela porta da frente. Fui até a garagem, liguei a moto e subi. Acelerei e saí de casa.

[...]

Cheguei na boate e entrei, os seguranças ligaram o rádio e comunicaram minha presença na boate. Caminho até o escritório de Charlie.

 — Você não pode entrar aqui, é área reservada ao dono da boate -Disse Ele.

— Como se eu não soubesse né? — Respondi pegando na maçaneta da porta.

— Eu disse que não pode entrar aqui — ele segurou meu pulso.

Enrolo sua gravata em minha mão e a puxo saindo de sua frente o fazendo cair. Abru a porta e entrei, vi Coringa sentado em um sofá preto de couro, ele me encarou e sorriu. O segurança correu até a sala e segurou meu braço.

— O seu filho da puta solte-a! — Disse Coringa.

O segurança então saiu calado, reviro os olhos e me sento em uma cadeira. Coringa deu um sorriso e olhou para meus seios e logo se levantou.

— Pois diga — Falou Coringa.

— Eu ja pensei na oferta — Cruzo meus braços — Não faz sentido, por que eu aceitaria ser esposa de um homem que não conheço?

Falo e cruzo os braços.

— Eu não estou a venda , Oque pensou que eu diria? Eu também tenho dinheiro e não faria sentido aceitar mais um pouco que não faz diferença na minha vida — Assim disse.

Ele Levantou Uma sobrancelha e Riu , Pegou a mala e colocou em meu colo.
Fiquei  confusa , logo ele tira um papel , Um contrato de seu bolso.

 — Eu Alice Lennox assino este contrato de cinco anos, só pra constar eu sempre achei seu nome lindo —Disse Coringa com um sorriso

 O olhei confusa, não havia entendido aquilo.

— Doque está falando porra? O que diabos tem nesse papel? — Pergunto me levantando da cadeira.

Entre O Amor e O Ódio Onde histórias criam vida. Descubra agora