Parte 5

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Oito meses depois

Taehyung


         Minie era um noivo lindo. Ele estava praticamente brilhando. No seu primeiro casamento, ele chorou lágrimas de horror no banheiro após a cerimônia. Hoje, sorria e mesmo sabendo que estava nervoso e um pouco impressionado com a atenção, ele exalava felicidade. Hoseok se elevava sobre ele, usando um terno escuro, seus cabelos escuros e barba aparada com precisão. Sua expressão era de aço, uma máscara que ele provavelmente desenvolvera como advogado da Outfit.


    Sofia, Jihyo e Dahyun eram meninas das flores e pareciam adoráveis em seus vestidos rosa combinando. Não foi um grande banquete, apenas cem convidados e uma festa no jardim da mansão de Minie. Para surpresa de muitas pessoas, Hoseok concordou em se mudar para a casa. Sua cobertura não era um bom lugar para uma família e seu irmão mais velho herdara a mansão da família.


     Tentava entreter Taehyun, embalando-o e cantando sua música favorita enquanto observava Minie e Hoseok aceitarem os cumprimentos da multidão. Até os pais de Minie pareciam apaziguados pelo seu segundo casamento. Não que aqueles dois pudessem enfiar o nariz na vida de Minie novamente.

    Taehyun se contorceu em meus braços, descontente por estar no colo. Era início de agosto e ele já era bastante móvel aos oito meses, engatinhando o tempo todo. Ele queria explorar o jardim por conta própria, mas com tantas pessoas por perto, eu não podia deixá-lo rastejar pelo gramado.


    Meus olhos encontraram Maria que estava tentando acalmar seu bebê chorão de dois meses de idade. Rocco estava conversando com Jeongguk e meu pai perto do bar, obviamente despreocupado com a angústia de sua jovem esposa. A menina tinha vinte anos e não só fora forçada a se casar com Rocco, mas também engravidou quase imediatamente. Era óbvio que ela estava sobrecarregada. Nas poucas vezes em que a vi desde que deu à luz, ela sempre parecia perto das lágrimas.

   Fui até ela com a Taehyun ainda se contorcendo e dei um sorriso encorajador quando cheguei ao seu lado. 

— Olá Maria, você está bem?

Ela assentiu rapidamente. 

— Olá senhor Cav...

— Por favor, me chame de Tae. Não há necessidade de formalidades. Eu não sou muito mais velho do que você.

   Rocco Jr. havia se acalmado nos braços de sua mãe, obviamente fascinado pelas palhaçadas de Taehyun. Uma ideia passou pela minha cabeça. 


— Por que você não vem visitar de vez em quando para que nossos meninos possam brincar juntos? Quando envelhecerem, os seis meses entre eles não serão tão óbvios. 


O rosto dela se iluminou. 


— Claro, se Rocco permitir.


    Mesmo agora, eu achava incrivelmente estranho que o marido e o filho se chamassem Rocco. Essa era uma prática comum no passado, mas mostrava o quão desagradável Rocco Scuderi era, e ele realmente não tinha a menor razão para ser dessa maneira.



— Eu não posso imaginá-lo tendo algo contra você se encontrar com o marido e o filho do Capo, — eu disse com um sorriso. Fabiano seguiu em nossa direção. Ele havia crescido e era tão alto quanto eu. Seus traços juvenis se tornaram mais severos, vigilantes e, como eu havia notado antes, ele andava como se suas costelas doessem. Eu teria que ter outra conversa com Jeongguk sobre isso. Fortalecer o garoto para suas futuras tarefas era uma coisa, mas abusar dele era outra.


Associé du passéOnde histórias criam vida. Descubra agora