Parte 4

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J E O N G G U K

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J E O N G G U K


   Belisquei a ponta do meu nariz enquanto ouvia o relato de Danilo dos esforços da busca de hoje. Passamos a noite na casa segura e ficaríamos aqui por alguns dias - até encontrarmos Serafina ou até decidirmos que fazia mais sentido retornar a Minneapolis ou Chicago.


— Acho que precisamos levar em consideração que Serafina já está em Las Vegas ou outra cidade no território da Camorra. Duvido que eles a mantenham perto de nossas fronteiras.

— Vamos destruir suas propriedades no Kansas. Matar o maldito Underboss de lá e todos os seus capitães — disse Danilo ferozmente. Ele era jovem. Ele era movido pelo orgulho ferido e pela necessidade absoluta de proteger o que era dele. Eu o entendia muito bem, mas um ataque brutal a um dos Underbosses de Remo seria muito arriscado com Serafina em suas mãos.


— É muito arriscado. Quando tivermos Serafina de volta, nos vingaremos.


  Danilo se endireitou e começou a andar pela sala.

   Samuel afundou na cadeira, parecendo exausto e desesperado, mas eu pude ver a mesma fome por atacar em seus olhos como nos de Danilo. Eles não eram tão diferentes.

   Namjoon era mais contido. Sua preocupação por sua filha não era menos aguda que a deles, mas ele sabia o quão Remo era perigoso e que ele não nos devolveria Serafina porque começamos a matar seus Underbosses. Ele a mandaria para nós, pedaço a pedaço.

   Tae apareceu na porta da cozinha. As crianças e os ômegas passaram o dia no jardim, esperando e se preocupando. — Vamos comer.

  Namjoon e eu nos levantamos. Samuel não se mexeu e Danilo apenas balançou a cabeça e olhou pela janela. 



— Nós temos que fazer alguma coisa.



— Danilo, — eu disse implorando. — Se atacarmos impulsionados pela raiva e o medo, Remo não apenas matará Serafina, mas também muitos de nossos alfas.


— Eu não ligo para quantos alfas morrem.



— Mas você se importa com o bem-estar de Serafina.


  Danilo assentiu com força, depois abaixou a cabeça e respirou fundo. 

— Vamos comer e depois tentar discutir opções. Precisamos de uma pausa.

— Eu não estou com fome, — Samuel murmurou.

Namjoon tocou o ombro do filho. — Você precisa comer para se curar. Precisamos de você forte.


    Isso convenceu Samuel e ele finalmente se levantou, estremecendo e pressionando a mão ao lado do corpo.

    A mesa da grande cozinha estava posta para a nossa família. Jieun olhou para cima quando entramos e a tristeza nos olhos dela se deitava nos meus ombros como um peso adicional. Não tive a chance de me sentar porque meu telefone tocou. Eu o peguei, olhando para o número desconhecido e de repente um pressentimento tomou conta de mim. Eu levantei o telefone no meu ouvido. 

Associé du passéOnde histórias criam vida. Descubra agora