Animal Instinct (Aomine Daiki X Leitora) Longfic

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Aomine Daiki, 4 anos atrás...

"O que vocês estão fazendo aqui novamente?" estreitei meus olhos em direção a Kise e Midorima.

"Viemos ver [Nome]cchi jogar."

"Você quer aumentar seu arsenal." revirei meus olhos passando pelo loiro.

"Infelizmente, não."

Arqueei uma sobrancelha. "E por que?"

"Posso responder isso por ele." o irmão de [Nome] surgiu ao meu lado, colocando o braço sobre os meus ombros. "Técnicas de cópia não funcionam com minha irmãzinha." ele riu. "Ela está em outro nível." franzi o cenho diante de sua afirmação.

Sabia que ela tinha algo a mais, até mesmo para a Geração, mas aquilo era um exagero.

"Vejo que não acredita." o tio dela surgiu do meu outro lado, enquanto Henrique ria. "Pense como funciona a habilidade do seu amigo."

"Eu posso copiar o que eu vejo." Kise respondeu com um sorriso no rosto.

Idiota, nunca conseguiu copiar nossos movimentos para estar se achando daquela forma.

"Então, digamos que uma jogada aconteça fora do campo de visão dele. Seria possível a cópia?" Henrique arqueou uma sobrancelha para mim e eu o encarei. A resposta era óbvia. O moreno sorriu. "Lembre-se de um truque de mágica, até mesmo como as habilidades da sombra de Taiga funcionam."

Eu não havia compreendido o que tinha uma coisa a ver com a outra.

"[Nome] é rápida demais para que suas jogadas sejam interpretadas a olho nu, por esse motivo seu amigo não consegue copiá-la. É como se fosse um truque de mágica. Dentro de quadra, as pessoas ficam hipnotizadas pelo jeito dela de jogar e esquecem o que fazer. Ela é formidável quando decide jogar de verdade." Leandro finalizou, abrindo um sorriso brilhante.

"Acho que isso é um pouco por nossa culpa. A apresentamos a todas as pessoas que poderiam ensinar-lhe as melhores jogadas quando vimos sua aptidão. Nossa filha aprendeu com alguns monstros do basquete, incluindo nós mesmos e nossos pais. Mesmo sendo mais velhos, tanto minha mãe, quanto meu sogro, foram capazes de mostrar suas jogadas à ela." Fiore-san sorriu orgulhosa.

"Mas a habilidade de [Nome] não é simplesmente copiar as habilidades de outras pessoas, como você faz, Kise. Ela as aprimora. Mesmo jogadas imperfeitas, que precisam ser melhoradas por aqueles que as executam, são feitas perfeitamente por minha filha. O cérebro dela nasceu para o basquete, assim como seus reflexos e agilidade, porém ela não quer jogar. Prefere ficar de fora." Schmidt-san suspirou.

"Pai, já tivemos essa conversa. Você não pode forçá-la a ser uma jogadora." Henrique me soltou.

"Eu sei, filho. E sou muito grato por poder vê-la dentro de quadra nesta competição, mas sei que aqui, ela nunca jogará ao máximo. É pedir demais ver minha filha jogar com todo seu potencial apenas uma vez?"

"O que?" Midorima encarou o mais velho. "Ontem ela não jogou ao máximo?"

Leandro, Henrique, Fiore e Schmidt trocaram olhares, antes de grunhir de forma coletiva. "Não. Ela está se segurando."

"Como é possível? Ela precisou entrar na zona!" me exaltei um pouco. "Ela jogou contra pessoas que são ditas melhores que nós."

"Exatamente, são ditas melhores do que vocês. Quando se conhece e se joga com pessoas da NBA, tendo as habilidades de Kise e [Nome], é normal que evoluam de forma diferente de outras pessoas. Não estou falando como mãe, estou falando como técnica e ex-jogadora. [Nome] estava se segurando pois faz um ano que ela não joga basquete. E brincar um pouco com outros adolescentes e amigos não conta. El-" Fiore-san foi interrompida antes que pudesse concluir sua fala.