2.1 I'am Miguel.

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— Vamos, Maddy. Hoje tem aula, lembra!? — Emma diz batendo na porta do quarto da irmã na tentativa de acorda-la.

— May? — À chama pelo apelido e entra no quarto encontrando ele arrumado pela primeira vez em 10 meses.

A ruiva fecha a porta e desce as escadas rapidamente encontrando sua irmã à mesa, comendo panquecas enquanto mexia no celular.

— Acordou cedo hoje, né? Pensei que não fosse sair da cama, ou até mesmo do quarto. — Emma diz.

— Nossa, quem tem uma irmã que nem você não precisa de mais nada. — Maddy diz num tom irônico.

— Cadê a mamãe? — Emma pergunta tomando um gole do achocolatado que a irmã havia preparado.

— Teve que ir pro escritório mais cedo, um dos clientes dela se envolveu numa briga ou algo assim. — A morena diz terminando de comer sua panqueca.

— Você já tá melhor? — Emma pergunta relutante em trazer um gatilho para ela enquanto ambas saem de casa.

— Ótima. — Maddie fala enquanto da ré, tirado o carro da garagem. Maddison com certeza não era a melhor motorista do mundo, e todos que a conheciam sabiam disso.

Já chegando na escola, Emma e Maddy entraram juntas.

— Que porra é essa? Meu armário não abre. — A morena fala usando toda sua força para puxar o armário que mesmo com a senha, não desbloqueava.

— Que? Pera aí. — Sua irmã diz e tenta abrir.
Sem sucesso.

— Que droga! — Maddy fala e no mesmo instante dá um soco com a lateral da mão, fazendo o armário emperrado abrir.

— Nossa. — Emma diz.

{...}

Mesmo a aula não tendo começado, a garota ficou em sua sala de aula sozinha, mexendo no seu celular na tentativa de distrair a mente. Coisa que até funcionou.

— AI! — Ouviu alguém gritar atrás dela e pulou de susto.

— Oi? — Maddy diz vendo um garoto moreno com uma cara de dor enquanto balançava a mão como se fosse aliviar aquele sentimento.

— Tá tudo bem? — A garota pergunta parecendo estar preocupada e se levanta no mesmo instante.

— Tô legal. — Ele diz. — Fui trocar de lugar e bati o quadril no canto da mesa. — Sua cara de dor não deixa de fazer Maddy rir.

— Ah, qual é, vai dizer que nunca bateu... Sei lá, o dedinho e sentiu aquela dor dos infernos? — Ele pergunta rindo junto da Stone.

— Já. E sei como é. É uma dor insuportável, mesmo. — Ela fala.

— Eu acho que te conheço de algum lugar. — A morena disse encarando os olhos castanhos escuros do garoto.

— Sou Miguel Diaz. — Ele diz dando um sorriso gentil. — Deve ser impressão sua. Sou novo na cidade. Acabei de me mudar.

— Que legal. De onde você é? — Pergunta curiosa. Havia percebido um sotaque diferente no rapaz.

ᴡᴀᴠᴇꜱ | ᴍɪɢᴜᴇʟ ᴅɪᴀᴢOnde histórias criam vida. Descubra agora