PRESENTE INESPERADO

169 25 14
                                    


No Rio de Janeiro

Daniel: Pietra, senta aqui. Tenho uma coisa séria para te contar.

Pietra: O que foi Daniel? Que cara é essa?

Daniel: O Anthony...ele...ele morreu.

Pietra: O queee? Como foi isso? Ela diz em choque.

Daniel: Em São Paulo, ele estava perseguindo a Juh e o Rodolffo no Ibirapuera. Num confronto com a polícia, não sei bem explicar, ele foi atingido por um tiro e morreu.

Pietra: Não pode ser! Eu tinha tanta esperança dele se tornar uma pessoa melhor, pelo nosso filho que vai nascer. Ai...aii, Daniel.

Daniel: Pietra, o que foi? O que você tem?

Pietra: Chama uma ambulância, acho que meu bebê vai nascer! Por favor, me ajuda!

Daniel: Calma, calma! Vai dá tudo certo!

...minutos depois, Pietra sentindo fortes dores. Com a pressão alterada, é levada a sala de urgência do hospital. Daniel continua ali, aguardando...

Daniel: Rodolffo, oi cara! Como está a Juh?

Rod: Oi, bastião! Ela tá bem agora. Estamos já no hotel. Ela está no banho.

Daniel: Rodolffo, eu comuniquei a Pietra o ocorrido com o Anthony. Ela foi socorrida e está na urgência aqui do hospital. Acho que o bebê vai nascer. Ela está com um quadro de pressão alta, isso está complicando tudo, segundo os médicos.

Rod: Eita, trenhera! Falou com os pais dela?

Daniel: Falei sim. Mas eles não podem vir.

Rod: Mais tarde eu e a Juh já estamos indo para o Rio. Nos mantenha informados!

Daniel: Tá certo! Eu vou avisando qualquer coisa.

...

No Rio de Janeiro, Rodolffo e Juliette já com a saúde sob controle, depois do que aconteceu no parque, vão visitar Pietra no hospital.

Daniel: Que bom que vocês chegaram! Levaram ela para a sala de cirurgia agora mesmo.

Juh: Meu Deus! Que situação, ter o filho sem ninguém ao lado dela. Será que eu consigo acompanhar?

Rod: Juh! Você precisa ter repouso, passou por fortes emoções.

Juh: Eu queria dá esse apoio para ela. Ela deve tá se sentindo péssima. Sozinha ali. Enfermeira...

Enfermeira: Oi, moça! Em que posso ajudá-la?

Juh: Será que dá tempo de acompanhar minha amiga no parto. Ela está sozinha. A família não é daqui. E o pai do bebê acabou de falecer.

Enfermeira: Eu acredito que não seja mais possível.

Juh: Pufavô! Deixa eu entrar!

Rod: Juh, ela tá dizendo que não pode. E ocê tá grávida também, não acho adequado, amor. Mas não posso te impedir se ela deixar. Rodolffo sabia a mulher custosa que tinha.

Enfermeira: Não é recomendado mesmo. Mas diante da situação da moça que tá lá, vou te ajudar.

Juliette se prepara para acompanhar o parto de Pietra. E na sala de cirurgia, os médicos estão tensos, devido ao estado da grávida. A pressão não normaliza, mas não podem mais adiar o parto, pois o bebê está em sofrimento.

Juh: Amiga, eu vim ficar com você.

Pietra: Juh, que bom que você veio. Estava me sentindo muito sozinha aqui.

AMOR DE UMA VIDAOnde histórias criam vida. Descubra agora