☆capítulo 02

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- Sérgio da uma olhada nos cogumelos para mim

- Sim, chefe

- Artur anda com esse prato aí, Carlos está esperando pra levar pra mesa 8

--Tou quase lá chefe

Bom um dia a mais tinha começado, e como de costume o restaurantes estava a todo vapor ser chefe envolvia na maior parte do tempo  lida com o caos principalmente no horário de almoço, o sol lá fora estava no pico me fazendo deseja tomar uma praia

- Cadê o prato da mesa 8 ? - Carlos gritou me tirando do meu sonho com a praia

- Aqui - peguei levando pra ele

As vezes eu queria tá em outro lugar mais aquilo raramente acontecia, porque quando resolvia  saí eu longo queria volta para aquele cãos.

Quando a noite chegou, não existia mas sinal de que tinha sido um dia tão quente o céu que tinha abrigado o sol a tarde inteira, dava lugar agora a um tempo fechado onde raios e trovões anunciavam o temporal que cairia, eu assistia e dava um até logo aos meus funcionários que estavam voltando para o conforto dos seus lares para o seio da família depois de um dia tão cansativo .

- Até amanhã chefe  - era o que todos falavam , quando os últimos saíram pela porta , vi com o olha periférico Carlos para ao meu lado

- Sabe tava pensando que tal uma bebida - rindo por saber que havia algo por trás daquele convite eu respondi

- Você sabe que eu não sou de beber meu amigo.

- Cara me diz por que e mesmo que somos amigos.

- Porque eu sou o único que vai te socorrer quando você precisa - revirando os olhos ele fez pouco caso do meu comentário com um gesto de mão - É aí qual o motivo de vc não tá animado pra ir pra Casa a hoje, a... como é o nome da sua nova conquista mesmo

- Marcela

- É a Marcela não tá te esperando não

- É ela tá,  é esse é o problema..

- Eu não entendi você parecia animado com ela..

- É tava até indo bem, até ela senta na mesa e pergunta quando eu posso ir conhecer os pais dela - eu não me contive gargalhei o tanto que pude

- Que bom que minha vida amorosa te diverte, cara qual o problema das mulheres,  ela sabia que eu não estou afim de um relacionamento a longo prazo.

- Tá bom vou tentar não ri da sua tragédia amorosa,  você mais do que ninguém deveria saber que todas elas só querem alguém pra compartilhar uma vida, então vai lá e explicar para Marcela que você não pode dar a ela o que ela está querendo

- Acho que descobri o porque somos amigos, valeu cara eu vou resolver isso agora.

- É, tenha o mínimo de delicadeza - falei ou melhor gritei quando ele estava atravessando as portas, a chuva estava prestes a cai lá fora eu estava dando uma arrumanda no balcão do bar quando um barulho na porta anunciou a entrada de alguém , quando me voltei para avisa que estávamos fechados havia uma mulher com os olhos da cor de esmeraldas e os cabelos ondulados meio bagunçados,  mas o que me chamou mas atenção ainda era a criança no seu colo ao que tudo indicava ela tinha sido pega desprevenida pela chuva que começava a cai lá fora

- Boa noite, desculpe mas já estamos fechandos - ela olhou parecendo notar agora a placa, a criança resmungou algo o que a fez acalenta-lo

- Perdão eu não notei a placa - ela falou meio angustiada - eu só estava fugindo da chuva lá fora, se eu poder espera aqui só pra ver se ela passa logo

Olhei para o relógio no pulso ele marcava 22h, mas eu não tinha nada pra fazer de qualquer forma

- É claro, você não quer senta - parada no meio do salão ela permaneceu me olhando um pouco desconfiada, o que me levou a pensar se aquilo era sério ela é quem estava pedindo abrigo - o meu nome é Lorenzo eu sou o dono deste lugar

Ela olhou pra porta e depois para mim

- Não creio que ela, a chuva, vá passar tão cedo - Depois  de pondera ela se aproximou e puxou uma cadeira sem jamais solta a criança - Você não me disse seu nome.

- Hã... e Asli

- Muito prazer, e qual é o nome desse campeão - perguntei ao me apróxima da mesa

- Esse é o Ben , muito obrigada por nós deixa fica aqui até a chuva passar

- Sem problemas, fiquem a vontade

- Mamãe tô com fome... - escutei a criança fala

- Eu sei meu amor, a gente vai já comer você pode esperar só um pouquinho mais? - eu me voltei e caminhei na direção da cozinha peguei alguns ingredientes e uma panela pensado no que seria mas rápido para se fazer decidi fazer macarrão com almôndegas ao molho, enquanto preparava sempre dava uma olhada no salão para ver se ainda tavam lá,  não que eu achasse que eles sairiam naquele temporal, embora Asli olhasse para fora como se podesse para a chuva ou como se alguém fosse passa por aquela porta a qualquer momento
O que me levou a notar que eu havia julgado que a expressão no rosto tinha sido por causa da chuva repentina, mas olhando melhor havia uma expressão de desespero talvez...
Quando o macarrão ficou pronto coloquei em dois pratos ,talvez ela também estivesse com fome, caminhei de volta ao salão, o garotinho como se sentisse o cheiro da comida se voltou para mim e pode perceber que seis olhos eram tão verde quando os da mãe,  quando coloquei os pratos na mesa ela me olhou

- Eu não tenho dinheiro para pagar a refeição.

- É por conta da casa - ela exitou como se eu estivesse brincando, ou com o olha que dizia ninguém e tão bom assim

- O seu filho está com fome, e realmente você não precisa me pagar - ainda receosa ela acomodou o filho na cadeira ao lado começando a pegar a comida com o garfo e leva a boca do garotinho, que mantinha a expressão no rosto de alguém que tivesse ganhado a coisa mais importante do mundo, mas ela não tocou no prato,  quando seu filho terminou e ela ofereceu água a ele, o mesmo realmente estava com uma expressão diferente tanto que desceu e começou a correr entre as mesas, a moça por nome Asli ameaçou a levanta .

-  Deixe-o brincar, por que você não come enquanto isso

Ela fez o que falei, mas permaneceu em silêncio e sempre voltava a atenção ao filho brincando

- Você mora longe daqui? - olhando para chuva que cai lá fora, eu sabia que ela não passaria tão cedo, imaginei que se eles morasse por perto eu os levaria de carro até lá,  mas ela ficou em silêncio apenas o olhando, até questionar

- Por que?

- Ham, porque acho que essa chuva não vai passar tão cedo, e se vocês morarem perto eu posso levar vocês de carro até lá.

- Não é necessário , se estivermos atrapalhado não tem problema a gente pode saí

- Não,  não falei pensando nisso, só estou preocupado com vocês na rua essa hora da noite e perigoso.

Depositando o garfo no prato quase intocado, ela me olhou com os olhos mas triste que já vi , o que era imperdoável, porque aqueles olhos era os olhos mas lindo que  eu já tinha visto também.

- Hã , a gente não tem casa... quer dizer não aqui eu cheguei hoje pela manhã na cidade,  eu estava procurando um abrigo quando fui pega pela chuva

Fiquei olhando para ela, e realmente ela carregava um sofrimento notável em sua face

- Eu sei que eu sou mãe e que isso não é certo, quer dizer expor meu filho a isso , mas é que só temos um ao outro, e eu só preciso de um emprego Pra poder alugar um lugarzinho assim que eu arrumar eu me estabeleço.... O que eu quero dizer é,  não acione nenhum conselho que possa tira meu filho de mim....

* surpresa, andei sumida sei e não da pra explicar tudo mas falta de tempo e o fator principal.. mas aproveitem o capítulo eu volto assim que dê e poder

Bjocas♥️😘

Sabores de recomeçoOnde histórias criam vida. Descubra agora