Capítulo 3

13 2 0
                                    


Áspen

Theo veio ver se estava tudo bem comigo e avisar que ele e os amigos já estavam de saída e se certificar se eu realmente não queria ir a tal festa, neguei seu convite mais uma vez realmente não estou no clima hoje. Já passa das duas da manhã, estou deitada em minha cama olhando pro teto e tentando dormir, mas parece que o sono simplesmente sumiu, decido levantar e descer pra ver alguma coisa na Netflix na tv da sala, me deito no sofá e deixo a luz apagada ligo a tv e começo a procurar por um filme. De repente meu celular vibra, vejo que é uma mensagem de Theo.

Theo: Eu e os caras vms demorar um pouco mais, vc fica bem?

Claro, sem problemas.

Theo: Sua amiga Davis está aqui, quer q eu mande um bjo pra ela? ;)

Espero q ela te dê outro fora
Aí vc junta pra sua lista imensa.

Theo: Isso doeu viu :(
Blz qlquer coisa manda msg. Bjs T :)

Bloqueio o celular e volto à procurar por algo bom na Netflix, coisa bem difícil, então decido assistir um filme que já vi, pois sei que é bom então não corro risco de ficar meia hora procurando um filme pra no final ele ser uma bosta, aperto os botões e logo o nome aparece na tela, Crepúsculo, como eu amo essa saga, desde adolescente era fanática pelos livros e assim com os filmes, já assistir mais de dez vezes e nunca canso Edward Cullen e Bella Swan são meus cristais, fala sério Crepúsculo formou meu caráter, aperto o play e me aconchego nos travesseiros e no edredom cor de rosa que trouxe comigo, luzes apagadas e apenas a iluminação da tv, isso aqui tá muito bom, logo o filme começa junto a nostalgia de voltar a Forks e ver meu vampiro virgem preferido. Pra mim assistir crepúsculo é como olhar uma fotografia antiga e lembrar do tempo em que a vida era boa.

Mas logo sou tirada do meu monólogo sobre essa obra prima literária e cinematográfica, tem alguém na porta tentando abri-la, não é meu irmão e nem os amigos, já que ele acabou de me mandar mensagem avisando que iam demorar, meu coração acelera e começo a suar, me levanto rapidamente e tento procurar algo pra me defender caso o intruso consiga entrar, perto do tv encontro um taco de beisebol pendurado, pego e me aproximo da porta me preparando, assim que vejo a figura alta adentrando a casa acerto uma tacada a pessoa cai em um grito no chão, acerto outra tacada e dou um chute pra me certificar, ouço o grito de dor, acendo a luz e... Ai que merda, Miles.

— Você tá maluca, qual seu problema? — Miles está caído no chão com a mão sobre a cabeça.

— Meu Deus... que droga e-eu... achei que fosse um bandido — largo o taco e me agacho ao seu lado tentando ver o tamanho do estrago.

— Um bandido? Que tem a chave da casa? — ele quase grita, não sei se de raiva ou de dor, provavelmente os dois.

— Eu estava sozinha e você... Merda seu supercílio tá sangrando — boto a mão na boca assustada com o sangue que começa escorrer pelo seu rosto.

— Não brinca, deve ser porque você me acertou com um taco de beisebol, duas vezes — ele diz — E você ainda me chutou, mesmo depois de eu está no chão, quem faz uma coisa dessas?

Ele tenta se levantar mas não consegue, me aproximo mais dele e tento tocar seu ferimento pra ver se precisa de pontos, mas Miles afasta a minha mão de seu rosto rapidamente.

— Não toca em mim — ele diz ríspido.

— Desculpa só queria ver se é grave, você pode precisar de pontos.

Never More Onde histórias criam vida. Descubra agora