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- 15/03/1978

A garota de olhos azuis e cabelos castanhos (Layla) estava sentada em um canto de uma parede, um tempo parada com os olhos fechados a mesma abre eles

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A garota de olhos azuis e cabelos castanhos (Layla) estava sentada em um canto de uma parede, um tempo parada com os olhos fechados a mesma abre eles.

- Oque? Onde estou? - a garota se perguntou enquanto se levantava olhando o local.

O local era um quarto, mas um quarto de criança, tinha paredes bracas, uma cama com coberta rosa, um guarda roupa rosa/branco, um tapete rosa e quadros com a imagem de uma criança.

- QUE PORRA EU ESTOU FAZENDO AQUI?! - diz a garota indignada começando a sentir os seus olhos com lágrimas.

A garota foi para frente de um dos quadros, tocou na foto da criança com os dedos. Sentiu uma lágrima solitária cair mas logo limpa com a costa de sua mão.

Lembranças, a criança da foto era...ela...

- Não, eu não posso estar aqui... - diz pra' ela mesma enquanto se virava e sentava no chão gelado, ela abraçou as pernas e abaixou a cabeça.

O quarto era dela, só que quando ela era criança. Não gostava de deste quarto, não tinha boas memórias nele.

Ouviu a porta sendo aberta e se levantou rapidamente encostando as costas na parede.

Do nada surgiu uma garotinha, de apenas 7 anos sentada na cama, tinha olhos azuis cabelos castanhos em tranças, usava um vestido rosa bebê e uma sapatilha dourada. Na porta tinha uma figura de um homem, alto, cabelos castanhos igual aos olhos, usava uma camisa social preta, uma calça jeans azul escuro e um sapato preto.

- Florzinha? - o homem parado na porta fala chamando a atenção das duas.

- PAPAI! - a garotinha corre nos braços do homem, o abraçando.

- "Papai"? - A garota mais velha diz pra si mesma enquanto tinha os olhos arregalados.

- Onde está a mamãe? - pergunta a garotinha animada, como sempre.

- Está no trabalho, e seus irmãos estão na escola, meu bem - responde o homem mais velho fazendo carinho nos cabelos da mais nova.

Mentiroso! Não estava no trabalho coisa nenhuma, e meus irmãos não estão na escola, isso passava na cabeça da menina mais velha. A mesma tinha os encarava seria, se alguém visse o olhar dela, provavelmente pensava que queria matar qualquer um que falasse com ela.

- Por que eu não fui a escola, papai? - a garotinha era inocente demais para entender por quê não foi para a escola.

- Vamos a sorveteria, florzinha! - odiava do fundo de seu coração aquele apelido.

A mais nova se animou, "Eba, papai vai me levar na sorveteria!!" Ela pensava animada, por que não era sempre que o mais velho saia junto com a mesma. Mas afinal, eles só iam a sorveteria, certo?

O homem pegou a mão da garotinha e se levantou, quando ia sair pela porta deu piscou o olho e deu um sorriso de lado para a mais velha, que se assustou um pouco com o ato do mesmo, e os dois saíram pela porta.

- 𝑀𝑒𝑢 𝑔𝑎𝑟𝑜𝑡𝑜 - ᵛᵃⁿᶜᵉ ʰᵒᵖᵖᵉʳOnde histórias criam vida. Descubra agora