Pov: Sn
Acordei em minha cobertura com meu gato em cima de mim pedindo comida. Como sempre, me levantei, alimentei Pepino, meu gato, e fui ao banheiro tomar um banho e me arrumar pro trabalho.
Desci o elevador que levava até o terréo e cumprimentei o síndico que havia me vendido o apartamento.
Sn - Bom dia, Ralls!
Ralls - Bom dia senhorita
Segui caminhando até o hospital e entrei no laboratório, antes me certificando de que ninguém havia me seguido, já que o laboratório é secreto. No momento já eram 09h fã manhã, o que significava que Pedrux já estaria lá. Pulando as partes mais desinteressantes, o dia foi bem normal, realizei meus experimentos, atendi algumas pessoas no hospital, o sol já estava se pondo, então meu turno acabaria em breve.
Porém, um pouco antes de ir embora, enquanto eu estava trocando umas mensagens no grupo, com Lg e Cherry, Pedrux entrou abruptamente na sala, o que achei estranho, não o suficiente pra me assustar, mas pensei ter algo errado.
Sn - que foi?
Pedrux - Sn, vou precisar da sua ajuda.
Guardei meu celular em minha bolsa e passei a prestar mais atenção, o assunto parecia sério.
Sn - Prossiga.
Pedrux - Eu estou trabalhando em alguns experimentos ligeiramente perigosos. Certo, talvez sejam bastante perigosos. Resumidamente, eu estou estudando componentes de um ácido com capacidade suficiente pra dissolver alguém em segundos!
Senti uma ponta de preocupação, Pedrux era inteligente, mas acidentes acontecem, né?
Sn - Pedrux...
Pedrux - Não precisa se preocupar, Sn! Eu sei o que estou fazendo.
Eu não concordei com isso, claro, mas ele parecia decidido, então apenas desviei o olhar e esperei que ele continuasse.
Pedrux - O problema é que... o Apuh não quer que eu corra riscos de jeito nenhum. Parece até que não confia em mim. E ainda por cima ele fica falando: "Ai porquê eu sou seu irmão mais velho, você tem que me escutar...", enfim.
Eu teria rido da tentativa de Pedrux de imitar o prefeito se esse não fosse um assunto sério.
Sn - Tá, digamos que eu, como uma pessoa muito bondosa e que com certeza não vai te cobrar um favor depois, decida te ajudar. O que eu tenho que fazer?
Pedrux - É simples, você vai ficar na porta do meu laboratório e caso o Apuh apareça, não deixar ele entrar.
Sn - Ih, não sei nã...
Pedrux - Obrigado, bestie! Beijinhos.
Disse o cientista, saindo apressado em direção a sua sala. Espero que ele não se machuque.Me dirigi até a entrada do laboratório, onde havia uma mesa e algumas poltronas, me sentei e comecei a estudar, não que eu realmente gostasse de fazê-lo, mas era necessário, né?
Depois de um tempinho, uns 40 minutos, resolvi dar uma pausa. Tirei meus fones de ouvido e peguei meu celular, pra dar uma olhada nas 134 novas mensagens de meus amigos, que, pra variar, estavam fofocando no grupo. Apesar de estar bastante interessada na história que estava sendo discutida, não pude continuar com o que havia começado, pois alguns minutos depois ouvi o som do elevador que levava ao laboratório, e apressadamente me dirigi a porta, tombando justamente com a pessoa que imaginei que seria. Apuh.
Sn - Opa, desculpa.
Apuh - Cadê o Pedrux, sn?
Sn - nossa que seco, não vai nem dar boa tarde pra sua... colega?
Apuh - A gnt nem se fala. Além disso, tem um bebedouro logo ali, sabia?
Sn - Eita que ele tá estressado, não quer tomar um café, prefeito?
Ele parecia estressado com a situação, bastante impaciente, como Pedrux havia descrito.
Apuh - Tá, desculpa. Mas para de tentar me enrolar, cadê o Pedrux?
Sn - infelizmente você não pode passar, ruivinho, o Pedrux tá limpando o laboratório e não quer ser interrompido.
Ele me olhou de cima abaixo, com um olhar de julgamento, que moleque complicado!
Apuh - tenho certeza que meu irmão gostaria de me ver...
Disse, tentando passar por mim. Abri os braços, tentando impedir com que ele passe, claro que ele poderia me tirar dali facilmente, mas não o faria, já que sou próxima do seu irmão.
Apuh - Sn, eu preciso falar com ele, sério, por favorzinho...
Sn - Poxa prefeito... o seu cabelo parece mais vermelho hoje, fez alguma coisa?
Óbvio que eu estava tentando distraí-lo, mas a transparecer isso não importava nem um pouco pra mim.
Apuh - Ah... eu retoquei ontem.
Sn - Nossa! Nem sabia que você pintav-
De repente ouvimos um grito estridente vindo do fundo do laboratório, claramente era de Pedrux.
Me virei e puxei Apuh pelo pulso, corremos até o fundo do laboratório.Tirei as luvas, sujas de sangue, e lavei minhas mãos, a cirurgia tinha dado certo, para minha sorte. Mal posso imaginar a culpa que eu sentiria se não fosse capaz de ajudar meu amigo. Mas agora que o paciente está relativamente bem, tenho que comunicar a família. No caso, seu irmão. Entrei ma recepção e me deparei com o prefeito olhando para o teto, bastante ansioso, claro, estava preocupado com Pedrux.
Apuh - Eaí? Ele tá bem? Ele tá bem né?
Sn - Sim, Pedrux está bem.
Pude ver o alívio passar pelo seu rosto ao saber que seu irmão não havia morrido.
Sn - Bem, ele acabou perdendo um braço por conta da potência do ácido, mas já conseguimos substituí-lo por um braço mecânico, que funciona a base de ametista.
Apuh - Ah, que bom! Posso ver ele?
Sn - Ele não tá acordado, pois acabou de sair da cirurgia, mas se quiser visitá-lo, tem uma hora.
Apuh passou por mim e ficou com Pedrux pelo tempo designado. De qualquer forma, o horário do meu turno havia acabado, Pedrux estava em um quadro estável e apesar da preocupação, as enfermeiras me garantiram que estariam cuidando dele durante a noite, acho que eu podia descansar por hoje.Saindo do hospital, percebo que Apuh ainda estava ali, na porta, esperando. Resolvi questionar. Quem sabe ele só não estava bem com a situação, acontece, né? Me aproximei e fiquei ao seu lado.
Sn - Apuh? Tá tudo bem?
Apuh - Obrigado.
Sn - Em? Pelo que?
Apuh - Você salvou o Pedrux, certo? Desculpa por não ter te recepcionado muito bem. Eu não sou muito bom em lidar com isso, acho que eu só estava sendo um pouco egoísta... enfim...
Percebi que ele tinha dificuldade em se expressar assim, ainda mais comigo, alguém que ele nem sequer conhece direito.
Sn - Tá tudo bem. Seu trabalho deve ser bastante estressante. Não precisa se preocupar com isso, pessoas erram, faz parte da natureza humana.
Ele olhou pra mim e se despediu com um meio sorriso.
Apuh - Boa noite.
Ok, isso foi cho -can - te.
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(Imagine) - Friends ~• C! Apuh
Fanfic- Vamos ser amigos. - Amigos? - sim... colegas. - só amigos né? - sim. Só amigos. ⚠️ • AVISO A história se passa em um futuro utópico de topcity, onde no final, Pedrux consegue encontrar uma forma de parar a contaminaca por Dark Lichen, salvando a...