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Dizem que quando a gente morre o filme da nossa vida passa na nossa frente, bom, isso não se parece com nada que ela já tenha visto alguma vez

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Dizem que quando a gente morre o filme da nossa vida passa na nossa frente, bom, isso não se parece com nada que ela já tenha visto alguma vez. Anastasia observa a grande árvore com cipós brilhosos, era uma visão surreal para a garota que nunca viu nada assim, nem mesmo em ficção.

—É mesmo uma linda visão. - A voz repentina assustou a garota que virou em sua direção dando de cara com uma bela mulher. —Realmente é um dos meus lugares favoritos. - Ela diz e caminha até uma dos cipós o pegando.

Anastasia observa a mulher com mais atenção e percebe seus longos cabelos negros presos em várias tranças junto de uma grande trança no meio de sua cabeça que passava seu cabelo, ela também viu as roupas que a mulher estava usando, que eram poucas, que consistiam apenas em uma tanga e uma espécie de colar de penas que cobriam seus seios a mulher também usava um tipo de coroa que tinha uma cortina de pequenas pedras azuis que cobriam seu rosto. Maravilhada diante da visão da mulher a sua frente, Anastasia perguntou a única coisa que fazia sentido em sua cabeça.

—Você é Deus? - Ela pergunta e ouve a leve risada da mulher em resposta.

-—Não, não, eu não sou Deus. - Ela diz risonha. —Pelo menos não o que você está falando. - Ela fala deixando a garota confusa.

—Mas se você não é Deus então quem você é? E o que você tá fazendo aqui? E que lugar é esse? - Anastasia pergunta eufórica, afinal não é todo dia que se morre.

—Entendo suas dúvidas criança, mas infelizmente ainda não posso esclarecê-las para você. - Diz calmamente. O semblante da garota cai instantânea, normalmente ela insistiria até conseguir uma resposta, mas hoje ela não o fez, estranhamente ela entendia que a mulher não pudesse lhe dar as respostas. —Mas posso mostrar porque você está aqui. - Diz e abre um caminho entre as cerdas brilhosas e esperou que a garota passasse, receosa, Ana seguiu o caminho e de imediato pode escutar o som de risadas e conversas, que não entendia por ser em uma língua desconhecida.

As duas seguiram caminho para fora da árvore e saíram numa floresta. Anastasia olhou ao seu redor completamente maravilhada, toda a flora à sua volta era totalmente nova e desconhecida, mas ainda sim completamente incrível. A garota olhou para baixo vendo que a grama pulsava em uma linda luz azul conforme ela ia pisando, ela também olhou o estranho e grande cogumelo o tocou vendo o mesmo brilhar igual a grama em seus pés. Ana não perdeu tempo e correu tocando as plantas ao seu redor apenas para vê-las reagir ao seu toque.

A deusa olhou a garota se divertir com as plantas e os poucos animais que também surgiram e se sentiu triste por ter que interromper a felicidade da menina.

—Ana! - A garota a olhou com um grande sorriso —Temos que ir.

—Ah, sim claro, foi mal. - Diz sem graça.

A mulher assentiu e seguiu em frente junto com a garota. As duas andaram por mais alguns metros até chegarem numa abertura em uma grande árvore, e com grande eu quero dizer grande mesmo, a árvore era simplesmente gigantesca, era simplesmente inimaginável uma árvore daquele tamanho, Ana andou em direção a entrada sem nem ao menos perceber, era como se algo a chamasse pra lá. Quando estava quase entrando uma mão em seu ombro a interrompeu e a tirou de seu transe.

PΛЛÐФЯΛ || Jake Sully ||Where stories live. Discover now