Ressurreição: substantivo feminino
Volta à vida; ação de retornar da morte.
Em que, Anastasia toma uma decisão ruim que muda totalmente toda a sua vida.
Ou
Em que, após anos em coma Anastasia acorda e surpreende a todos com suas habilidades e é en...
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1 ANO DEPOIS
—De novo! – Lucas grita e eu o soco novamente, tentando controlar a minha força. — É só isso que você tem? Uma piada mesmo.
— Você sabe que eu tô me segurando, né? – Dou mais um soco, que ele desvia com um pouco de dificuldade.
—Tem certeza? Eu acho que não. – Ele me dá um soco mas eu defendo. — — Na verdade, eu acho que essa coisa de super força é uma besteira do caralho.
— Bom, eu não estou nem um pouco interessada no seu achismo de merda. – Eu dou um gancho, mas ele defende novamente. — E você tá começando a me irritar.
— Sabe, eu acho que você é uma garotinha mimada que inventou uma grande história pra chamar a atenção. – Eu o ignoro e volto a soca-lo. — Tenho certeza que quando você soube quem ia ficar com você, você não perdeu tempo de continuar essa história ridícula pra poder subir na cama do velho e ganhar dinh… – Eu o chuto antes que ele termine a frase, jogando-o no outro lado da sala. Caminho até o homem, que agora estava gemendo de dor e tentando se levantar.
—Ele é meu pai seu imundo. – Ele tenta se levantar mas eu impeço com um chute, e outro, e mais outro.
— Opa, opa, opa, já tá bom Anastasia, vamos. – Sinto Norman me puxando, mas fico no mesmo lugar. —Ana, já tá bom! Vamos. – Ele me puxa e dessa vez eu vou. Norman me guia pra fora da sala de treino e eu apenas o sigo, estava com ódio naquele momento, como aquele filho da puta teve coragem de falar isso pra mim?! De falar isso do meu pai?! Eu devia ter matado ele, isso sim!
—Caramba Ana, você tem que se controlar, é o terceiro treinador só essa semana. – Eu invado a cozinha e abro a geladeira pegando uma lata de Dr. Pepper, eu tento abrir mas o refrigerante acaba explodindo e a lata mudando de forma devido o calor da minha raiva. — Você tem mesmo que aprender a controlar a sua raiva.
— Acha que eu não sei?! – Jogo a lata no lixo e começo a andar de um lado pro outro. — Você ouviu o que ele falou de mim, o que ele falou do nosso pai! – Digo dando ênfase no "nosso".
—Eu sei Ana, mas é justamente por isso que eles falam isso, pra te tirar do sério, ver até onde você aguenta se controlar. – Ele diz calmo. Normam vem até mim e me abraça. — Calma. — Eu respiro fundo tentando me acalmar. —Não se esqueça do porquê a gente tá fazendo isso, o seu objetivo, o nosso objetivo, não o que o pai quer que a gente faça.
— Sim, você tá certo, você tá certo eu já tô melhor. – Eu me desvilhencio de seu abraço. — Eu vou pro meu quarto, esfriar um pouco a cabeça.
—Tá bom, quer que eu te leve?
—Não, não precisa, eu só tenho que dormir um pouco
— Tá bom, eu te chamo mais tarde. – Eu aceno com a cabeça e saio da cozinha em direção ao meu quarto. Assim que entro no meu cantinho me sinto melhor
