Emoções não ditas. Sensações não lidas. Eu sinto, escondo, proclamo a paz em mim, mas a perturbação contínua não sossega.
Suspiro ao saber que poderá sentir o mesmo que eu, esta mera entidade.
Park Jimin, sofreu para chegar ao celestial. Um anjo gu...
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2021 de um mês e data qualquer.
Fica a seu critério decidir as datas.
Foi uma conversa normal, como sempre, mas agora ele tinha uma ideia maluca na cabeça, aquela vontade surgiu do nada.
- Papai, eu não acho necessário a compra do imóvel, quem vai morar nesse apartamento? Eu e a Junmin estamos bem, morando com vocês. - Fui calmo, mas pela minha expressão e voz soou de forma confusa.
- Concordo com ele, somos jovens demais para pensarmos em nos mudar para outra cidade, gosto de Busan. Eu ainda tenho 15 e o Jimin tem 16, não vejo necessidade nisso. - Ela se mostrou mais atordoada ainda com aquela decisão.
- Já conversei com a mãe de vocês sobre isso, vai ser bom, futuramente se quiserem morar em Seul para estudar em alguma faculdade, se não quiserem...Vendam. - Foi direto, e realmente, ter um imóvel pronto para nós facilitava tudo em nossas vidas, na vida de um universitário.
- O Senhor é quem sabe, parando para pensar dessa forma, não é tão ruim a ideia. Mas eu ainda prefiro Busan. - Junmin tinha uma dependência nos nossos pais, senti um tom chateado na sua voz.
[...]
- Eu fiquei atordoado com aquilo, foi muito do nada, o pai não toma decisões assim. Foi realmente estranho. - Eu desabafava com meu amigo, dizia as novidades sobre mim e ele fazia o mesmo de si.
- Pelo o que eu conheço do tio, realmente, foi estranho isso. Ele é um cara de pensar muito, mas talvez ele vinha planejando isso a tempo, e com a compra desse apartamento, vai ser bem mais fácil para você e sua irmã. - Ele chamava meus pais de tio e tia, ele realmente era próximo de nossa família.
O Seokjin sempre foi meu amigo, desde o maternal. Os Kim's sempre foram próximos de nós, o pai dele era sócio do papai. Eles tinham uma empresa juntos, isso fez ele e eu criarmos um laço forte de amizade.
- Quem sabe eu vá morar junto de vocês dois um dia. - Ele brincou com a situação, acabou me fazendo soltar uma leve risada.
- Não é uma má ideia, você seria o cozinheiro da casa. - Tentei retrucar suas brincadeiras.
- Ai! Aí! Espertinho. Vamos voltar para a sala, o sinal já tocou a uns dois minutos e ainda estamos aqui.
- tudo bem.
[...]
Com a compra do imóvel feita, meu pai se sentia mais aliviado consigo mesmo. Entendi aquilo? Não! Mas preferi não entender.
