06. Bad for me

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Oi, pessoal. Desculpem-me a demora pra postar esse capítulo, eu tô com coisa pra fazer até o talo e não tenho muito tempo. O tempo que eu consigo, uso pra descansar...Postar as coisas sem ter muito reconhecimento também não ajuda. Então, espero que entendam.

Alerta de gatilho

Alerta de gatilho

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Jungkook

Três anos atrás quando ele era apenas um adolescente, 14 anos de idade. Jeon Jungkook se descobre mais um pouco, o alvo dessa vez foi sua própria identidade, sua sexualidade. Ser um Homossexual com pais tão conservadores era uma batalha.

Desde muito novo Jeon foi incentivado a seguir a mesma religião dos pais. Nunca foi um problema para ele, mas ele sabia perfeitamente que o cristianismo para seus pais era apenas um disfarce. O casal costumava recorrer a magia negra quando se era preciso ao ver deles, isso assustava o pequeno jovem. Como seus pais conseguiam ser tão hipócritas? Era nojento...

11 de Março de 2019

Eram exatamente 17:30hrs da tarde quando o moreno voltava feliz do colégio para casa. Naquele mesmo dia, no intervalo, Jeon ficara com um garoto da sua sala, o mesmo que o jovem gostava, que por sorte era Bissexual. Jungkook se sentiu nas nuvens. Os lábios finos foram de encontro aos lábios rosados daquele garoto, suas línguas dançavam a mais bela das canções, se movimentando em ritmos sincronizados.

Mesmo com a sensação de prazer depois de beijar um garoto, Jeon articulava uma forma de como dizer aos pais sobre si. Era uma aflição boa, um queimor na ponta dos dedos e o coração palpitando. O jovem, então, decidiu contar sobre ele quando estivesse um pouquinho mais velho.

Durante o percurso, ele ia contando a sua melhor amiga Hanna sobre o que tinha acontecido. A sua amiga o conhecia desde muito, muito, muito pequena, as suas famílias não eram próximas, mas eles eram amigos de infância.

Ao chegar em casa, Jeon tira seus sapatos no tapete da porta e calça um chinelo que se encontrava no porta calçados. Ao adentrar a casa, Jeon encontra seu pai sentado no sofá com um cinturão na mão, e sua mãe com um rosto aborrecido sentada no centro da sala com a mão na coxa do seu pai. Ele trava, já viu aquela cena antes, era típica, sabia que iria apanhar naquele final de tarde.

- Olá, pai, mãe...- Ele finge não entender a situação e vai em direção as escadas com sua mochila nas costas.

- Onde vai? Volte. - Seu pai se pronuncia de forma evasiva, logo em seguida se levanta do sofá.

O garoto dar meia volta, indo em direção aos seus pais e se sentando no sofá, estava desconfiado, não sabia o que tinha aprontado daquela vez.

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