Snape

capítulo 9

Laura

Todos tinham ido para as férias e eu estava fazendo o trabalho gigantesco que o Snape tinha me passado, todos os segundos que eu passava fazendo aquele trabalho me faziam ter cada vez mais raiva dele, era completamente estressante olhar o tempo passar e ver todos aqueles livros que não acabavam, o lado bom e que em compensação o tempo que eu tenho passado na enfermaria tem sido completamente divertido e muito interessante, Emma tem me mostrado coisas incríveis da saúde mágica, coisas que eu nunca sequer imaginava que existia, fora o fato de eu ter visto nela uma amiga

- bom - disse me espreguiçando olhando o horário, eu tinha que ir para a enfermaria - lá vamos nos de novo - disse me levantando e indo para o banho, na volta eu olhei novamente minha escrivaninha cheia de livros e pergaminhos me fazendo revirar os olhos - eu nunca pensei passar por isso - disse secando o cabelo na toalha - filha da puta... Tudo isso por conta de uma conversa...eu não consigo acreditar nessa teoria do James. O normal seria as coisas irem ao contrário não? Quando alguém gosta da gente acaba pegando ainda mais leve com você a não ser que ... 

Eu parei tudo que estava fazendo e me sentei na beirada da cama, eu estava paralisada com algo que eu poderia dizer que era ... Receio? Ou uma agonia?  Medo? "se pessoas facilitam quando estão apaixonadas então quando é o contrário" apoiei minha cabeça em minhas mãos e senti um aperto no peito repleto de agonia "e se ele souber? não! ele sabe que eu gosto dele e está fazendo isso pra me afastar" pensei sentindo como se eu tijolo tivesse caído no meu estômago

-.... eu não consegui esconder o suficiente? ... Merlin... O que eu faço agora? - disse olhando minhas mãos que tremiam, estava tomada por um tipo de pânico que não sabia descrever, nunca senti isso antes - eu acho que tudo isso foi longe de mais, isso não vai mais acontecer eu vou esquecer essa sentimento aliás isso não deve ser tão difícil... Né? - eu me levantei e andei de um lado para o outro agradecendo mentalmente por está sozinha no quarto com todas as minhas amigas em suas casas aproveitando suas férias com seus pais, enquanto eu estava tendo um pequeno ataque de pânico repetindo isso como um novo mantra, mas não parecia adiantar

 - Laura... - disse a mim mesma, agora me olhando no espelho - você só tem 17! 17 ANOS! - dei ênfase no 17 anos - só sendo muito trouxa em acreditar que alguém como ele poderia tá afim de você isso é até ... Moralmente errado, tem o sigilo professor e aluno... Merlín - ouvir isso é muito estranho, parecia que eu estava me segurando em uma ideia tão ... Ridícula e tão irrealista, Uma parte minha se entristeceu pois só agora eu me dei conta do quanto improvável era isso de acontecer - eu acho que tá na hora de você acordar... - me olhei no espelho e não me deixei ficar mal por muito tempo, eu tinha as minhas obrigações com a enfermaria

Limpar o chão, arrumar as bandagens, organizar o estoque, e cuidar dos pacientes no turno da noite, fazer poções, cuidar do meu experimento com os alunos atacados por dementadores ... Não era difícil, era ridiculamente fácil já que os "pacientes" eram apenas meninos que acharam que seria uma boa ideia se jogar da torre do observatório como uma "amostra de coragem". Muitas vezes tive que me segurar para não rir quando Emma me contou os casos, eu li as observações que a mesma tinha me passado enquanto eu me aprofundava na minha pesquisa com o tratamento dos ataques dos dementadores, era madrugada e Emma tinha saído para ver alguém... Que supostamente era o James, enquanto eu estava perdida em meus pensamentos ate escutar a porta se abrir

- precisa de alguma ajuda? - disse me virando e petrificando com a visão, o professor Snape estava completamente ensopado de suor, sua respiração era rápida e ele estava completamente desorientado - professor...? - disse me levantando e o olhando assustada, mas ele não se movia parecia não me escutar - professor!! - eu  gritei e ele olhou para mim e apenas caiu, fazendo um barulho alto, Por sorte filch estava passando na hora e escutou o barulho e veio ao nosso encontro