Eu não aguento mais

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Esse capítulo contém cena de agressão física, isso pode causar gatilhos.





CAPÍTULO NÃO REVISADO






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POR: ANNA'S CAROLYNA BORGES RAMOS

*Terça-feira*

Acordei com meu corpo todo dolorido e barulhos altos no quarto. Aos poucos vou abrindo os olhos e vejo que o pessoal já estava se arrumando pra ir embora.

_Já ia te acordar, estamos indo daqui a pouco - uma moça fala quando vê que eu acordei

_Ok, que horas são? - pergunto me levantando e indo ao banheiro, a mulher vem atrás

_São 10:15 da manhã - ela fala da porta do banheiro

_Vou tomar um banho e já me arrumo - falo indo na sua direção, ela assente e sai, eu facho a porta

Tiro as roupas que usava e entro no box ligando o chuveiro, sinto a água gelada cair na minha pele e me arrepio. Demoro uns minutos no banho tentando de alguma forma fazer meu corpo reagir, saio do banho enrolada na toalha e vejo que esqueci a roupa, sou muito lerda mesmo. Bato na porta por dentro e ouço passos vindo até ela

_Precisa de algo? - ouço e percebo que é a mesma voz da mulher que "iria" me acordar

_Sim, esqueci minha roupa no quarto, tem como pegar pra mim por favor?

_Não tem ninguém no quarto, só eu, pode sair e se vestir aqui

Quando ela fala isso eu fico assim:????
Ela só pode tá doida se acha que eu vou me vestir na frente dela. Ela percebeu meu silêncio e falou:

_Eu vou sair também, a chave está na maçaneta, é só trancar quando sair do banheiro pra se trocar. Pode deixar a porta aberta quando for sair - ela fala se afastando da porta, ouço a porta do quarto bater e saio do banheiro

Pego uma roupa simples na mala, uma calça moletom preta, uma blusa larga de uma banda qualquer e um chapéu preto, nos pés um sapato da Nike branco.

Desço as escadas com minha mala e vejo que todos já estão no hall. Meu sogro me deixou responsável por pagar a estadia e assim fiz.
Saímos de lá pegando apenas 3 carros e fomos em direção ao aeroporto. Chegando no aeroporto nós sentamos pra esperar nosso vôo e noto a expressão de cada um, pareciam cansados e decepcionados consigo mesmo, e talvez até um pouco de culpa por não ter feito mais.
Uns 15 minutos depois o nosso vôo é anunciado e vamos em direção ao avião, peguei meu acento longe deles, não é por nada não mas eu sentia que eles me vigiavam sempre.
Nesse meio tempo aproveito pra dormir um pouco, aviões sempre me fazem dormir feito um bebê. Acordo com alguém me cutucando, abro os olhos e era um homem que estava ao meu lado

_Estamos quase chegando, achei melhor te acordar - ele fala comum sorriso caloroso no rosto, retribuo o sorriso

_Obrigada, aviões me fazem dormir e eu provavelmente não acordaria tão cedo - falo e ele me encara desacreditado

_Como você consegue dormir assim dentro dessa máquina de matar? - ele fala totalmente surpreso e chocado

_Pelo visto você não lida bem com alturas - falo vendo que ele tinha um anti-estresse nas mãos e um saquinho pra caso vomitasse

Destinadas (Capri)Onde histórias criam vida. Descubra agora