𝒂 𝒈𝒐𝒐𝒅 𝒅𝒆𝒄𝒊𝒔𝒊𝒐𝒏 - ʲᵘˢᵗᶦᶜ̧ᵃ ʲᵒᵛᵉᵐ

Prólogo

Depois de tanto tempo insistindo para a minha mãe, rainha Hipólita, ela finalmente deixou eu ir com Diana para o mundo dos homens, e bom, Diana vai vir me buscar, ainda não sei quando exatamente,mas vai e, é isso que importa.

Faz um bom tempo, desde que ela foi embora com o homem Steve Trevor, no começo fiquei arrasada com a partida dela, ela treinava comigo e bom, tive que tentar arrumar outra oponente para meu combate.

Tenho a força de uma amazona, mas a minha força é parecida com a de Diana, e bom, isso é maravilhoso. Também tenho uma resistência elevada, e tenho a habilidade de absorver o poder da lua, com isso posso usar a gravidade ao meu favor, fazer um escudo bastante resistente assim como também criar plataformas e, também posso disparar rajadas de energia Lunar.

Demorei um bom tempo para controlar isso, e sem Diana para me guiar, meu processo ficou mais lento. Sinto a falta dela...

—querida, posso entrar?– escuto a voz da minha mãe atrás da porta e eu respiro fundo me afastando da janela que me dava a visão das Amazonas treinando um pouco longe.

—Claro, mãe – com isso ela entrou em meu quarto, com todo o seu clamor e beleza extraordinária —O que a senhora deseja?

—Apenas queria ver se a minha menina está bem, você não foi treinar hoje– ela me analisa com uma pontada de preocupação e se aproxima de mim e toca delicadamente minhas bochechas—Está pensando que sua irmã não vai vir, não é?

—Já faz um tempo que ela disse que me buscaria, e até agora nada– coloquei minha mão sobre a sua— Estou ficando impaciente

—Seja paciente, minha filha, Diana lhe deu a sua palavra que viria lhe buscar, tenho certeza de que quando for a hora, ela virá. Até lá, seja paciente e não se preocupe com isso– ela me deu um sorriso reconfortante me fazendo sorrir para ela —Aconselho que vá treinar suas habilidades, já faz um tempo que não treina seus poderes lunares.

—Está sol, mãe – rebati e ela riu, aprendi sobre sarcasmo e ironia com os livros que minha irmã mandou—Eu sei que não funciona assim, mas você entendeu

—Sim, minha menina, eu entendi o seu sarcasmo – rimos e ela se virou mas antes de passar pela porta ela me olha por cima dos ombros — Vá treinar, creio que isso aliviará sua tensão...

Assenti e ela saiu do quarto e eu suspirei me virando para olhar as minhas irmãs lutando.

Me dei por vencida e coloquei minha armadura, já que estou com um vestido branco com apenas uma cinta dourada de ouro contornando a minha cintura.
Minha armadura tem uma lua em meu peito. Após colocar a minha armadura, pulei pela minha janela e aterrissei aonde elas estavam, o bom é que eu consigo voar, e isso é maravilhoso.

—Princesa– me saudou a comandante da tropa das Amazonas, já que minha tia faleceu no combate com os homens que vieram atrás de Trevor —Pensei que não viesse hoje

—Pretendia ficar apenas observando, minha mãe me aconselhou a vir lutar e aliviar minha tensão – digo e ela assentiu.  Fiquei em posição e ela me jogou uma espada, a qual eu peguei no ar e sorri desafiadora para a minha oponente

—Nada de poderes, vamos fazer uma luta justa!– manda a comandante e eu assenti sem tirar meu sorriso do rosto

—Não quero lhe machucar, princesa – Nubia diz com receio de lutar comigo, ela é apenas um pouquinho mais velha que eu, nunca lutamos juntas

—Ah, falando assim até parece que não me conhece, Nubia– digo para a Amazona de pele morena e cabelos cacheados

—Em posição! Lutem!

E com isso eu e Nubia travamos uma luta de espadas, quando ela desfere um golpe que acertaria meu pescoço, se eu não tivesse uma reflexo aguçado, o acertaria. Desviei com um mortal e chutei a sua espada. Logo dando uma rasteira nela e a derrubando do chão. Subi em cima dela e apontei a espada em seu pescoço

—Ponto para a princesa!– a comandante pontua e as outras batem Palmas

—Você mal tentou!– digo para nubia que vira seu rosto para o lado, me levanto e estendo a mão para a morena — Somos guerreiras, Nubia, não sou uma boneca de porcelana. Você deveria ter se esforçado mais!

—Desculpe-me princesa – após isso ela faz uma pequena reverência e se afasta de mim. Franzi meu cenho, o que há de errado com ela?

Me virei para as outras guerreiras que me encarava e franzi meu cenho

—O que foi?– perguntei confusa e elas se entre olharam

—Nada, princesa. Mas a senhorita me parece um pouco estressada– uma das guerreiras fala e eu suspiro fincando a espada no chão e soltando o escudo do meu ante braço. Me afasto delas e vou para a floresta, pretendo tentar meditar um pouco, isso me ajuda a me conectar mais com os meus poderes.

Logo após chegar na cachoeira, tiro a minha tiara, a deixando cair na pedra e começo a tirar a minha armadura, ficando com um curto vestido branco.

Fecho meus olhos me concentrando no fluxo da água e então respiro lentamente. Sinto meu corpo flutuar, então cruzo minhas pernas e me deixo flutuar ali por um bom tempo, tempo o bastante que até anoiteceu e eu não tinha percebido.

Me sentia mais relaxada, fui para o meu quarto e me permiti dormir profundamente, sem saber no que o dia seguinte me aguardaria.

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